Autor: mosite

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O projeto literário tem foco na leitura na Educação Infantil

A busca pelo hábito de ler e pelos benefícios que a leitura pode trazer desde a infância originou o Projeto Literário Contar, encantar e recontar... Ontem, hoje e sempre!, voltado para a Educação Infantil das escolas municipais. A iniciativa da Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Educação, deu início ao primeiro encontro na manhã dessa terça-feira (09), na Biblioteca Pública Municipal Arno Viuniski.

O projeto literário com foco na leitura na Educação Infantil trabalha com encontros teóricos e práticos com os professores, que, a partir da experiência, trabalharão com seus alunos as atividades sugeridas e promovidas durante os encontros.

O objetivo do projeto é desenvolver nos educandos o interesse pelo mundo da literatura infantil, o apreço pela leitura e escrita a partir de trabalhos com histórias infantis de forma prazerosa e diversificada, estimulando a criatividade, a imaginação, a oralidade, a interpretação, a musicalidade, o movimento, a autonomia, além de favorecer o desenvolvimento cognitivo e sociocultural, no envolvimento de todas as escolas de Educação Infantil (EMEIS).

De acordo com a coordenadora pedagógica do Núcleo de Educação Infantil, Taisa Carla Antoniolli, o tema escolhido para o projeto repensa a leitura na infância, trazendo um pouco do lúdico das  histórias contadas antigamente. “Não tínhamos muito material impresso, mas as histórias levavam as crianças a imaginar. Queremos retomar um pouco isso, para que os professores possam mostrar a não ficar somente presos na literatura do livro, mas também a viajar dentro dele, através das histórias”, explicou.

O projeto abrange todos os níveis da Educação Infantil, com subsídios de trabalhar com formações específicas para o Berçário, Maternal I, Maternal II, Pré I e Pré II. Ao todo, serão 10 encontros para cada nível, intercalando teoria e prática. A formação dos professores segue até o final de julho, para no mês de agosto, iniciar as ações dentro das escolas, com os alunos.

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Foram entregues mais de mil livros, com histórias e atividades voltadas às crianças

Em meio a castelos, fadas, florestas encantadas, cores e letras que as crianças das 31 Escolas Municipais de Educação Infantil comemoram a chegada de suas “Caixas Mágicas”. O Projeto, da Prefeitura de Passo Fundo entregou, nesta segunda (08), baús com dezenas de livros, que incrementarão as bibliotecas das escolas que atendem alunos de zero a seis anos de idade e também incentivarão a leitura infantil. O ato foi realizado na Biblioteca Pública Arno Viuniski e contou com a presença de todas as diretoras das EMEIs.

No total, foram entregues mais de mil livros, com histórias e atividades específicas para as diferentes faixas etárias. “Este é um ato carregado de significado. Permitir à criança, desde a educação infantil, o contato com o livro e a literatura, reafirma o compromisso da cidade com este importante tema”, afirmou o prefeito, Luciano Azevedo.

A ação integra uma série de investimentos feitos pelo governo municipal visando o incentivo à leitura e à educação. Conforme a coordenadora de Educação, da Secretaria de Educação, Marla Debastiani Maffi, qualificar o ensino prestado pelo município também é objetivo do Projeto. “Só se aprende a gostar de ler, lendo. Através do incentivo deste hábito desde cedo que, certamente, teremos adultos que terão esta prática”, afirmou a coordenadora.

Para a diretora EMEI Menino Deus/ Professor Bandana, Janaína de Castro Nunes, a Caixa Mágica servirá de apoio às práticas de estimulo à leitura feitas na escola. “Estas obras, com certeza, serão muito importantes para as crianças. É um grande incentivo para todos nós”, disse a diretora.

Segundo a diretora da EMEI  Siloé Rocha Bordignon que, simbolicamente, recebeu o primeiro kit do Projeto, Martha Lúcia Bernardon, os livros infantis são de vital importância para a educação e desenvolvimento dos alunos. “O livro é, certamente, um dos alimentos destes pequenos leitores. Desta forma começam a ter gosto pela leitura, mesmo a partir dos desenhos e figuras. Nós, educadores, temos o dever de favorecer o acesso a este material”, afirmou Martha.

Já nesta terça-feira (09), a Prefeitura dará início à formação de professores a respeito de práticas leitoras, com a intenção de oferecer subsídios para oportunizar mais conhecimento e o bom aproveitamento do novo material.

O objetivo foi iniciar uma conversa sobre o potencial das tecnologias digitais na educação

Durante três dias, a Prefeitura de Passo Fundo, através Secretaria de Educação, realizou o I Seminário de Inovação Educacional para professores da rede municipal de ensino. Representantes das escolas dialogaram sobre novas aprendizagens no âmbito educacional e realizaram atividades práticas. A iniciativa foi organizada por meio das coordenadorias de Inovações Educacionais e da Universidade Popular.

A programação, que iniciou nessa segunda-feira (01º), seguiu até o final da tarde dessa quarta-feira (03), com ações realizadas na Universidade de Passo Fundo. O espaço uniu conferências de profissionais que contam com experiência teórico-metodológica em temáticas como espaço escolar educador, práticas leitoras e informática educativa.

O objetivo da iniciativa foi iniciar uma conversa sobre o potencial que as tecnologias digitais têm em transformar o que se entende por educação. Para o coordenador do Programa Escola de Hackers, da Prefeitura de Passo Fundo, o professor doutor Adriano Canabarro Teixeira, a ideia é possibilitar que os estudantes deixem de ser coadjuvantes no processo e passem a ter uma postura mais ativa no desenvolvimento de habilidades cognitivas.

“Temos um mundo extremamente dinâmico e um ensino escolar em que tudo é definido no primeiro ano de escola até o final do Ensino Médio. Isso é no mínimo incoerente, pensar que podemos fazer uma predefinição da educação sem sabermos como será o futuro de diferentes pontos de vista. Nossa discussão é tentar desestabilizar esse método que usamos e começar a pensar alternativas”, explicou.

No último dia de seminário, os professores foram para o laboratório de informática aprender a programar computadores. A ideia surgiu da experiência do escola de Hackers, que desde o ano passado, ensina centenas de alunos a desenvolver competências na área de programação de computadores e raciocínio lógico matemático.

Em 2014, 375 estudantes participaram do projeto piloto. Neste ano, outros 375 alunos participam, além de 20 crianças e adolescentes na Escola de Hackers Avançada – que conta com os participantes que se destacaram na primeira edição, atuando como uma extensão do programa, e 20 crianças no Berçário de Hackers – voltado para crianças entre 5 e 6 anos, que aprendem os primeiros passos na área. A prática aproxima os professores desse espaço tecnológico que oferece infinitas possibilidades, especialmente, para educação.

O secretário de Educação, Edemilson Brandão, observa a recepção dos professores no encerramento do seminário. “A percepção de todos que nos procuram é de que está sendo um excelente momento para discutir essas questões. Atravessamos um momento de se pensar a educação de um modo diferente. Por isso, temos de ter a ousadia de trazer novas possibilidades. Todos os representantes das escolas presentes demonstram compromisso em inovar na educação”, disse.

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O seminário promove um momento de novas aprendizagens no âmbito da educação

A abertura do evento acorreu na manhã dessa segunda-feira (01º), no auditório do ICEG da Universidade de Passo Fundo (UPF). A solenidade também contou com a apresentação musical dos alunos do Projeto Sábado é dia de oficina no Quiosque, do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Educação, realizado em parceria com o Instituto Roberto Pirovano Zanatta.

As atividades seguem até a próxima quarta-feira (03), com conferencista que contam com experiência teórico-metodológica em espaço escolar educador, práticas leitoras e informática educativa.

De acordo com a coordenadora de Inovações Educacionais da Secretaria de Educação, a professora e doutora Ivânia C. Aquino, “o objetivo é refletir sobre projetos que acreditamos que, de fato, são inovações educacionais e, portanto, não há sentido apenas realizá-los e apresentá-los como tarefas concretizadas. É preciso pensar o efeito que eles exercem sobre a educação, para ajudar a entender o processo que estamos desenvolvendo e teorizar sobre eles”, observou.

Para o secretário de Educação, Edemilson Brandão, a busca pela inovação deve existir de forma contínua. “Temos vocação para gerar essas inovações. A mudança faz parte da escola, envolve ousadia. Por isso estamos aqui, para pensar a educação”, ressaltou.