Com recorde de inscritos cursos são aprovados

Somente este semestre foram 2.829 inscritos para 1.055 vagas oferecidas

A grande procura pelos cursos profissionalizantes oferecidos pela Prefeitura de Passo Fundo através da Universidade Popular (UP) prova a preocupação da administração municipal em oferecer cursos de qualidade gratuitos à comunidade.

Esse investimento na formação de profissionais está se refletindo no número de pessoas que tem buscado as vagas oferecidas nos 22 cursos da UP, vinculada à Secretaria de Educação, o que, para a coordenadora, é motivo de comemoração.“Realmente superou nossas expectativas o número de inscritos, o que mostra a credibilidade dos cursos que oferecemos. Somente este semestre foram 2.829 inscritos para 1.055 vagas oferecidas”, destacou Márcia Leida.

Além da coordenação, também os frequentadores das aulas ressaltam a oportunidade. Na turma de PatchWork I, por exemplo, as alunas são unânimes em dizer o quanto aprovam o curso. A maioria delas já está recebendo encomendas e viabilizando um recurso extra que está sendo incorporado à renda familiar. Algumas das alunas, como é o caso de Reialda Almeida, estão repetindo o curso. “Mesmo que seja ainda o módulo I, estou repetindo para pegar bem os detalhes, para aprimorar”, contou ela, que já faz trabalhos sob encomenda. “Além do trabalho em si ficar muito bonito, se fizer um pacote bem feito fica um presente muito lindo”, completou Reialda.

Já na turma do Tricô, há quem esteja aprimorando o que já aprendeu e quem está iniciando na técnica, como é o caso da aluna de engenharia ambiental Regina Migliavaca. “Estou começando hoje”, comentou. Apesar das tias e da mãe já saberem bem o tricô, Regina conta que não conseguiu aprender com elas, por isso procurou o curso, pois seu objetivo é aprender bem a técnica para poder fazer produtos para ela mesma. Além da novata, as alunas com mais idade ressaltam que gostam das aulas também para aumentar o grupo de convivência. Margarete Pasquale, por exemplo, procurou o curso para conhecer outras pessoas. Apesar de já saber um pouco de tricô, ela está melhorando a técnica e fazendo casaquinhos de bebês para doar para famílias carentes.

Área da beleza com bastante procura
“Não é só estética, é saúde também”, afirmou Cladivane Correa, aluna do curso de Estética Facial. Ela, que pretende trabalhar na área, conta que já desenvolve atividades na área da saúde e que procurou o curso para aprender mais. “Estou gostando muito e aprendendo bastante”, salientou.

Na turma de Cabeleireiro – Química e Penteado está a Ivanisse Carvalho, que já trabalha com beleza e que encontrou na UP uma forma de aprimorar seus conhecimentos. “São sempre técnicas novas que estamos aprendendo e em cada curso se aprende algo mais, porque cada cabelo é diferente do outro”, ressaltou. Para a professora deste módulo, Jaqueline Hasse, que há 12 anos ministra cursos na área, mas pela primeira vez na UP, esta é uma ótima chance de aprender. “Quem tiver oportunidade, deve aproveitar, pois são cursos gratuitos que se fossem feitos fora seriam caríssimos”, destacou.

De acordo com ela, como as modalidades são ministradas separadamente, com Química e Penteado em um módulo e Corte, Escova e Hidratação em outro, as alunas conseguem aproveitar melhor o que aprendem. “É garantia certa de sair do curso e já ingressar no mercado de trabalho, seja abrindo um salão em casa mesmo, aumentando a renda da família, ou entrando em empresas já estabelecidas. Muitas acabam mesmo saindo do curso e se tornando empreendedoras”, complementou.

As inscrições
Para quem quer concorrer a uma destas oportunidades de cursos, deve estar atento ao início do período de inscrições para o segundo semestre, que começa na primeira semana do mês de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site da Prefeitura de Passo Fundo e a chamada é feita pela ordem dos inscritos. Quem não conseguir vagas de início, pode ficar na lista de espera e poderá ser chamado conforme os ajustes vão sendo feitos durante o semestre.

Atendimento para a comunidade

Além das aulas, os cursos também representam uma oportunidade para quem quer usufruir de alguns desses serviços. Esse é o caso dos cursos na área de beleza que, a partir do dia 17 de abril, estarão recebendo os agendamentos para o atendimento gratuito à comunidade, ou seja, quem quiser uma chance de pintar o cabelo ou fazer as unhas gratuitamente, por exemplo, deve ligar para o (54) 3315-6997 a partir desta data para agendar um horário.

Os cursos oferecidos
- Auxiliar administrativo I e II
- Cabeleireiro
- Corte e Costura I e II
- Inglês I
- Manicure e Pedicure
- Designer de Sobrancelha
- Informática
- Patch Work I e II
- Maquiagem
- Estética Facial
- Depilação
- Espanhol
- Barbeiro
- Hotelaria
- Crochê e Tricô
- Pintura em Tecido
- Costura Industrial
- Português para Estrangeiro
- Gastronomia II

(Foto: Glenda Vívian)


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Atualizado em 4 de abril de 2017.

Exposição Mudanças – este é o nosso lugar

São reunidas fotografias que questionam os conceitos de corpo e lugar, identidade e memória

Pensar a cidade, os espaços, o patrimônio. Foi com essa provocação que o artista visual André Venzon abriu sua exposição Mudanças – este é o nosso lugar no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS). A solenidade de abertura aconteceu na noite dessa quinta-feira, 30 de março, e contou com a presença de autoridades, artistas, acadêmicos, imprensa e público em geral.

Natural de Porto Alegre, esta é a terceira vez que André desenvolve um trabalho com o MAVRS, mas é a primeira em que vem como artista. “A vinda do André para cá é uma satisfação imensa. É a terceira vez que o André vem a Passo Fundo, duas vezes enquanto diretor do MAC e dessa vez ele nos brinda com uma exposição do acervo particular dele, de autoria dele”, destacou a coordenadora do MAVRS, Tania Aimi. A exposição, segundo ela, faz refletir muito sobre a questão da ocupação dos espaços da cidade e também faz pensar como olhamos e como usamos nossos espaços na nossa cidade. “É de extrema importância, é uma exposição atual, com uma temática que realmente nos faz refletir, nos faz pensar o que somos e o que nós fazemos dentro do nosso espaço urbano”, completou.

O artista André Venzon comentou sobre a importância do convite para a trajetória da exposição e da relação que estabeleceu com o museu enquanto diretor do MAC. “Sou conhecedor do esforço e da garra de manter esse museu com zelo e com o cuidado que eu sempre observei aqui em relação ao acervo, ao acolhimento das propostas artísticas das exposições, dos próprios artistas. Há uma relação de respeito e valorização da arte que condiz com o espírito da fundadora do museu que foi uma artista guerreira e que juntou um acervo importante e que é reconhecida por toda a classe artística no nosso Estado”, lembrou Venzon.

Mudanças – este é o nosso lugar

Mudanças – este é o nosso lugar é uma exposição que parte do ateliê do artista André Venzon, reinaugurado em 2015, e apresenta cerca de 30 obras que enfocam o olhar fotográfico de Venzon e da sua percepção da paisagem urbana como meio de expressão. A mostra, com curadoria de Francisco Dalcol, é um desdobramento da exposição homônima do artista, que já teve itinerância em Caxias do Sul, Gramado, Pelotas, Bagé e Bento Gonçalves.

Os lugares de referência do artista são revestidos por tapumes, madeira compensada de cor magenta que cobre aquilo que está em metamorfose na cidade para se apresentar de outra forma. Desde seus primeiros trabalhos com maquetes arquitetônicas ─ construções temporárias de tapumes ─ passando pelas fotografias dos próprios tapumes e pelos anti-retratos da série “Cidade Sem Face”, suas obras constituem o percurso de um olhar artístico que questiona os conceitos de corpo e lugar, identidade e memória, destas imagens que desaparecem atrás dos tapumes.

A exposição reúne predominantemente trabalhos em fotografia e é a primeira vez que um recorte curatorial da sua produção é apresentado assim. Segundo o artista, a exposição nasceu após seu trabalho como administrador do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul em que percebeu a importância de aproximar as instituições museológicas do estado da arte contemporânea. “Esse material, poeticamente falando, representa um índice também da perda da nossa memória, da nossa identidade, ele sinaliza esses lugares em transformação, daí o título Mudanças-este é o nosso lugar porque o nosso lugar também é a mudança, é o movimento, é a vida”, explica.

Os tapumes retratados nas fotos de Venzon aparecem também como parte da exposição, seja como moldura, como objeto e instalação e, de acordo com ele, falam de um desaparecimento, de uma perda, de um esquecimento, de uma morte da cidade, ao mesmo tempo em que anunciam uma nova ação. “Esses trabalhos passam por uma narrativa de vida e morte da cidade”, diz.

Algumas das obras também permitem a interação do público, como a caixa feita a partir de tapume magenta – cor caraterística do material e presente em todas as obras – que o público pode vestir, se fotografar, compartilhar e a partir disso fazer parte da série chamada Cidades sem Face. Outra interação proposta ao público é o uso de um carimbo, parte de uma série intitulada A cidade é meu Corpo e A terra é meu corpo, em que as pessoas carimbam o corpo e fotografam. “O que me interessa é aproximar mais a pele das pessoas desse tecido urbano que também é a cidade que a gente vive. Eu uso essa referências de outros autores, principalmente no campo da filosofia, que refletem sobre a cidade e represento no meu trabalho essas questões”, conta.

A exposição “Mudanças – este é o nosso lugar” fica aberta à visitação até o dia 28 de maio, de terça a sexta-feira das 8h30min às 17h30min, sábados e domingos das 13h30min às 17h30mim, com entrada franca. O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) é ligado à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade de Passo Fundo (VREAC/UPF) e fica localizado na Avenida Brasil Oeste, 758.

Sobre o artista
André Venzon é natural de Porto Alegre. Diplomado em Desenho pelo Instituto de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é também especialista em Gestão e Direitos Culturais pela Universidade de Girona, Espanha, licenciando em Artes Visuais e mestrando em Poéticas Visuais PPGAV-IA/UFRGS. Dedica-se ao estudo dos conceitos de lugar na construção poética dos seus trabalhos. Diante de sua forma de olhar e perceber a arte como atributo social, participou da Comissão de Avaliação e Seleção de projetos do Fundo Municipal de Apoio a Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (FUMPROARTE), presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, conselheiro de cultura e vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul, além de membro do Colegiado Nacional de Artes Visuais. Dirigiu o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), onde programou mais de 100 exposições, sendo 10 delas em cidades do interior do Rio Grande do Sul, ampliando o acervo do Museu de 230 para mais de 1.900 obras.

Serviço:
O que: Exposição “Mudanças – este é o nosso lugar”
Onde: Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, Av. Brasil Oeste, 758 - 99025-003 - Passo Fundo – RS.
Visitação: De 30 de março a 28 de maio de 2017, de terça a sexta-feira das 8h30min às 17h30min, sábados e domingos das 13h30min às 17h30mim -  Entrada Franca
Contato: (54) 3316 8586 ou 3316 8587 – mavrs@upf.br


Por: Assessoria de Imprensa UPF

(Fotos: Camila Guedes)
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Atualizado em 3 de abril de 2017.

Escola da Vila Luiza com inscrições encerradas

Nas próximas semanas, as fichas serão analisadas para efetivação das matrículas

A Escola Modelo de Educação Infantil da Vila Luiza encerrou o período de inscrições nessa sexta-feira (31) com a procura por 357 vagas. Nas próximas semanas, as fichas serão analisadas para efetivação das matrículas dos alunos com base no critério de zoneamento, instituído em toda a rede municipal de ensino e que dá prioridade para as crianças que moram no bairro e região. Outro critério a ser seguido é a prioridade para crianças que não têm vaga em nenhuma escola.

Conforme a diretora da escola, Fabiane Luli, o atendimento ocorreu de forma tranquila, com tempo hábil para os pais irem até a escola. “Tivemos um número significativo de inscrições, com 357 fichas de pedido, destas, 230 são de crianças da Vila Luiza. Após a análise ligaremos para os pais para avisar sobre a efetivação da matrícula”, explicou ela. Aproximadamente 60 inscrições não foram formalizadas por falta de documentos requisitados.

A maior procura de vagas é pelo berçário e maternal I, na faixa de 0 a 3 anos. O início das aulas deverá ser anunciado ainda em abril.

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Atualizado em 31 de março de 2017.

Atividades do Quiosque de Leitura começam amanhã

Os pais dos alunos inscritos nas oficinas serão recebidos para uma reunião

A partir das 14h deste sábado a coordenação do Quiosque de Leitura Roberto Pirovano Zanatta estará recebendo os pais dos alunos inscritos nas oficinas para uma reunião. A atividade marca o início do ano do Quiosque, que em 2017 está batendo o recorde de inscrições e vai contar com duas novas oficinas.

As atividades são realizadas em parceria com a Secretaria de Educação da Prefeitura de Passo Fundo e este ano estão sendo oferecidas turmas de teatro, xadrez, iniciação musical – com canto coral e violão, produção textual, além de duas novidades, que são as oficinas de movimento e ritmo e inglês musical.

“A avaliação que fazemos das oficinas é sempre positiva. Podemos perceber isso quando, por exemplo, no final do ano as atividades ainda nem se encerraram e os pais já estão solicitando quando começam as matrículas para o ano seguinte”, comenta a professora Suzana Einloft, coordenadora das atividades pela Secretaria de Educação. Ela lembra ainda que existem alunos que acompanham as turmas há anos. “Temos uma clientela fiel, são pessoas que querem realmente participar. Isso porque fazemos com que as crianças se sintam valorizadas quando participam das apresentações que são promovidas ou dos campeonatos. E ao final de cada oficina ainda tem o incentivo da leitura, com um ambiente em que os livros estão por todos os lados e em que são incentivadas a isso”, completa a professora.

Para Raquel Pirovano, presidente do Instituto Roberto Pirovano Zanatta, entidade que idealizou e mantém o Quiosque, é uma grande satisfação ver como as crianças e suas famílias recebem as atividades propostas. “O que vemos é um ambiente familiar e crianças que querem continuar nas oficinas porque realmente gostam, o que nos deixa felizes e realizados. O Instituto vê isso como uma ideia que está no caminho certo”, destaca Raquel.


(Foto: Glenda Vívian)

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Atualizado em 31 de março de 2017.

Imigrante de Bangladesh matriculada no município

Ela está matriculada no 1º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arlindo de Souza Mattos

Viajar para outros países e conhecer novas culturas é um desejo que acompanha a vida de muitas pessoas, especialmente os jovens. Mas deixar seu país de origem, fugindo de situações adversas, entre elas a miséria, deixando para trás toda uma história, deve ser uma difícil decisão. Imagine viver tudo isso aos 8 anos de idade. Esta é a realidade da pequena Tajin Akter, que chegou ao Brasil no dia 25 de janeiro deste ano e há algumas semanas está morando em Passo Fundo, junto com o pai, que já está na cidade há quase três anos, e a mãe e o irmão, que somente conseguiram entrar no país este mês.

A situação, que poderia causar medo até mesmo em um adulto, está sendo encarada de forma tranquila por Tajin, que já está matriculada no 1º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arlindo de Souza Mattos. Junto com a língua falada, que ela entende ainda muito pouco, está sendo alfabetizada na Língua Portuguesa. Apesar de ter frequentado a escola na cidade de Sylhet, no Bangladesh desde os dois anos de idade, Tajin não conhecia o alfabeto latino, por isso está sendo praticamente alfabetizada novamente.

“Estamos aprendendo junto”, comenta a professora da turma, Rafaella Possa Dilda. Ela conta que Tajin já consegue escrever em Língua Portuguesa, mais ainda não lê. Quando perguntada sobre o que mais gosta na escola, ou na cidade, a resposta dela é sempre a mesma: “é grande”. Já sobre a hora do lanche, a novidade preferida experimentada por ela foi a sopa oferecida na escola. “A Tajin é uma menina muito comunicativa e está se dando muito bem com os colegas. Ela é muito tranquila e bastante caprichosa com o caderno”, destaca a professora. Apesar de já estar se familiarizando com as letras do alfabeto latino, o sobrenome, que se escreve Akter, ela ainda grafa em sua língua nativa, o bengali. Na relação com os colegas, quando as palavras não expressam o que querem dizer, eles se entendem pelos gestos.

Situação da família
O pai de Tajin, Golam Robbani, está em Passo Fundo há quase três anos e já consegue falar bem o português. Atualmente ele trabalha de operador de máquinas em uma empresa da cidade, apesar de ter declarado que fala quatro línguas e possui formação superior. Somente este ano ele conseguiu reunir o restante da família e alugou uma casa logo em frente à escola. A esposa, Shamaj Akter Hena e o filho menor, de quatro anos, foram os últimos a chegar e voltaram a morar com Tajin e Golam somente desde o último final de semana. De acordo com Rosane Vieira Fernandes, diretora da escola, a matrícula e todos os trâmites para a matrícula na escola foram mediadas por uma amiga da família, que está servindo de intérprete.


(Foto: Glenda Vívian)

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Atualizado em 31 de março de 2017.

Folclore, dança e tradição nas escolas

Congresso internacional, que será realizado em maio, fará atividades com as escolas municipais

Em maio, entre os dias 20 e 27, Passo Fundo recebe o II Congresso Internacional de Folclore – Dança e Tradição. Promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF), o evento conta com apoio da Prefeitura de Passo Fundo para realizar palestras, apresentações e oficinas nas escolas municipais de ensino fundamental. As atividades com os alunos acontecerão no dia 25 de maio.

Os países participantes desta edição serão México, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Polônia. Ainda, participará um grupo brasileiro de São Paulo. Promover o folclore e apresentar os espetáculos para a comunidade, ocupar os espaços públicos e valorizar os artistas são alguns dos principais objetivos.

A coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação, Marla Debastiani Maffi, ressalta que é uma oportunidade para as escolas. “Os alunos gostam de atividades como esta e ficam mais próximos de outras culturas, aprendem e se interessam pela tradição de outros povos”, disse ela.

O congresso ainda busca possibilitar a vivência, o aprender e o descobrir de diferentes povos pelo conhecimento folclórico das danças, viabilizado pela apreciação das distintas linguagens artísticas, pedagógicas e investigativas. 

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Atualizado em 30 de março de 2017.

Inscrições encerram nesta sexta-feira

Haverá uma escala de plantão das 8h às 16h, sem fechar ao meio-dia

A Escola Modelo de Educação Infantil da Vila Luiza segue com inscrições abertas até esta sexta-feira, dia 31 de março. Por ser o último dia, haverá uma escala de plantão, das 8h às 16h, sem fechar ao meio-dia. A escola está localizada na Rua Coronel Gervásio Annes, esquina com a Rua Ismael de Quadros, em frente ao CAIS.

A Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Educação, ressalta a importância de apresentar o comprovante de endereço em nome dos pais ou responsáveis da criança no momento da inscrição. O documento é necessário pelo critério de zoneamento, instituído em toda a rede municipal de ensino e que dá prioridade para as crianças que moram no bairro e região.

Além do zoneamento, outro critério será utilizado para garantir a matrícula: prioridade para crianças que não têm vaga em nenhuma escola. O atendimento vem sendo realizado de maneira organizada e tranquila, como conta diretora Fabiane Luli. “Na primeira semana tivemos um movimento mais intenso, que diminuiu nessa segunda semana. A maior procura é pelo berçário e maternal I, na faixa de 0 a 3 anos. Até o momento, foram aproximadamente 340 inscrições”, disse ela.

Documentos
São necessários os seguintes documentos: cópia da certidão de nascimento da criança, cópia de identidade e CPF dos pais ou responsáveis legais e comprovante de endereço em nome dos pais ou responsáveis legais.

Matrículas
Após o encerramento do período de inscrições, as fichas serão analisadas para efetivação das matrículas dos alunos.


(Foto: Alex Borgmann)

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Atualizado em 30 de março de 2017.

Livro do Mês traz Rodrigo Lacerda

Mudanças climática e importância da leitura foram os temas debatidos entre alunos e autor

“A literatura te permite ser um pouco o que você não vai poder ser”, assim o autor Rodrigo Lacerda abriu o primeiro seminário do Projeto Livro do Mês de 2017. Na manhã dessa quarta-feira (29), os alunos das escolas municipais foram até o Teatro do SESC para conversar com escrito sobre o livro “Todo dia é dia de apocalipse”.

Com a leitura prévia da obra, os alunos conheceram a história do jornalista de uma revista científica que é enviado para cobrir um evento da ONU sobre a temática das mudanças climáticas. “Esse jornalista vai para assembleia e, por mais incríveis que os projetos sejam, ele tem a sensação de que algo está errado com o caminho que a humanidade está tomando. Então ele descobre que o maior problema é a própria falta de humanidade”, resume Lacerda, que complementa: “não sou contra a tecnologia e a geoengenharia, por exemplo, mas precisamos mais do nosso lado humano para não deixar tudo na mão da tecnologia”.  

O assunto sério e que diz respeito a todos é recorrente nas escolas, como conta a aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Frederico Ferri, Lenise dos Santos Portela, de 14 anos. “Achei o livro muito legal. Gostei muito das ilustrações, elas deram um aspecto muito legal no livro e entendi bem mais dessa forma. As mudanças climáticas nos dizem respeito e importam muito”, afirmou ela. A colega Luisa Kurtz, também de 14 anos, ressalta que “a temática é muito atual e um assunto que trabalhamos na escola. Gostei muito do livro e do estilo da escrita do autor”, observou.

Participaram do seminário as escolas municipais de ensino fundamental Frederico Ferri, Santo Antônio, Helena Salton e Arlindo de Souza Mattos. A coordenadora do Núcleo Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Educação, vinculado à Universidade Popular, Suzana Einloft, destaca que o ano de 2017 traz autores significativos, como o projeto vem apresentando. “Temos uma procura grande dos livros na biblioteca pelas escolas, como sempre acontece. Mas, além dessa procura, a biblioteca oferece os livros para a comunidade, que tem procurado muito a obra”, disse ela. As atividades também contribuem com a movimentação cultural e literária das Jornadas Literárias.

Rodrigo, que já veio a Passo Fundo, comentou como índice de leitores em Passo Fundo, quase três vezes maior do que o brasileiro que mora em outras cidades, é relevante. “Ler nos ajuda a escrever melhor, a expressar melhor nossas ideias, mas não é só isso. Ler nos ajuda a preencher momentos de vazio e ver o mundo pelos olhos dos outros”, concluiu.

As atividades do Livro do Mês seguem para o público acadêmico e comunidade em geral na noite desta quarta-feira (29), às 19h30min, no Auditório do Centro de Educação em Tecnologia (CET); e nesta quinta-feira (30), para alunos da rede estadual e particular de ensino e comunidade em geral, às 9h, no Teatro do SESC.

A obra
Por causa da poluição e do aumento da temperatura globais, todos os dias há um iminente apocalipse na Terra. Diante de tal catástrofe, a ONU convoca cientistas para um grande evento, no qual pudessem apresentar propostas para assegurar a vida das gerações futuras. O jornalista de uma revista científica presente no evento é pego de surpresa quando nota que as pesquisas, em vez de solucionarem as questões, trariam ideias para conviver com elas. O choque dessas propostas absurdas irá mexer não apenas com a comunidade científica, mas também com a vida do jornalista. Com sua peculiar prosa bem-humorada, Rodrigo Lacerda baseou-se em reportagens reais para o enredo, criando uma história totalmente original. Assim, revela que todo dia é dia de revermos nossas certezas e a maneira como vivemos. Lançada pela editora FTD, a obra de Lacerda tem ilustrações de Mariana Valente.

Autor
Rodrigo Lacerda nasceu em 1969, no Rio de Janeiro. É autor de “O mistério do leão rampante” (novela, 1995, prêmio Jabuti e prêmio Certas Palavras de Melhor Romance), “A dinâmica das larvas” (novela, 1996), “Vista do Rio” (romance, 2004), “O fazedor de velhos” (romance juvenil, 2008, prêmio de Melhor Livro Juvenil da Biblioteca Nacional, prêmio Jabuti, prêmio da FNLIJ), “Outra vida” (Melhor Romance no prêmio Academia Brasileira de Letras), entre outros livros. Mora em São Paulo.

Nas páginas da leitura
O Livro do Mês é um projeto da Universidade de Passo Fundo em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo. A iniciativa conta com apoio do SESC Passo Fundo e das editoras responsáveis pela publicação dos livros que compõe o projeto. A realização do Livro do Mês busca consolidar o processo de formação de leitores, oferecendo aos alunos a oportunidade de ler um livro, debatê-lo com o autor presente e apropriar-se das ideias emergentes das discussões, desenvolvendo atitudes positivas em relação à leitura.


(Foto: Fabíola Hauch)








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Atualizado em 29 de março de 2017.

Oficinas do Quiosque começam neste sábado

Os pais interessados têm até o final desta semana para realizar a inscrição

Proporcionar atividades para crianças e adolescentes, tendo como pano de fundo a leitura, é o principal objetivo das oficinas oferecidas pelo Quiosque de Leitura Roberto Pirovano Zanatta. Com parceria da Prefeitura de Passo Fundo, este ano vai oferecer turmas de teatro, xadrez, iniciação musical – com canto coral e violão, produção textual, além de duas novidades, que são as oficinas de movimento e ritmo e inglês musical.

Esta é a última semana de inscrições, pois as atividades começam neste sábado, dia 1º de abril, com uma reunião de orientação voltada para os pais, evento este que vai ser realizado na Biblioteca Municipal, a partir das 14h. Neste momento serão repassadas as informações sobre locais e horários das oficinas, além do calendário de aula e datas de eventos e compromissos de cada uma das atividades. As vagas para as turmas são limitadas e as inscrições devem ser feitas diretamente o Quiosque, que fica na praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da Cidade.

As novas oficinas

Em 2017, duas novas oficinas passam a ser oferecidas: movimento e ritmo e inglês musical. A primeira delas, segundo a coordenadora do Núcleo Livro, Leitura e Literatura do município, Suzana Einloft, objetiva trabalhar a lateralidade, as aptidões físicas e a ludicidade. “Neste ano teremos a oportunidade de oferecer duas novas oficinas para a comunidade: oficina de movimento e ritmo, com atividades que envolvem jogos e brincadeiras como barbante, pé-de-lata, elástico, bolas, balões, entre outras, com o objetivo de desenvolver principalmente o lúdico nas crianças e jovens”, explicou a professora Suzana, que também é coordenadora das oficinas.

Ela observa ainda que o desenvolvimento de certas aptidões físicas e principalmente o ritmo são fundamentais para o desenvolvimento pleno das crianças. “Infelizmente nos dias de hoje não são bem trabalhadas. Neste sentido pensamos em criar mais essa oficina. Também estaremos oferecendo a oficina de inglês musical trabalhando as primeiras noções desta língua através da leitura e análise de canções que fazem parte do universo juvenil. Além disso continuamos oferendo as oficinas de: teatro, xadrez 1 e 2, iniciação musical nas modalidades violão 1, 2 e 3 e canto coral (cirandar 2 a 6 anos) e musicando (7 em diante) e produção textual”, ressalta.

Serviço
Última semana de inscrições para as oficinas do Quiosque de Leitura

Local da inscrição: praça Antonino Xavier e Oliveira, em frente ao Hospital da Cidade.
Oficinas oferecidas: teatro, xadrez, iniciação musical – com canto coral e violão, produção textual, movimento e ritmo e inglês musical.
Início das atividades: 1º de abril, com reunião para os pais na Biblioteca Municipal, a partir das 14h.


(Foto: Divulgação)

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Atualizado em 28 de março de 2017.

Escola remodelada melhora autoestima dos alunos

As melhorias foram feitas dentro do Programa Minha Escola da Cara Nova

As melhorias ainda não chegaram ao fim, mas os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida, que fica no bairro de mesmo nome, já estão frequentando as aulas mais tranquilos e felizes. A ampliação de salas de aula e a revitalização feitas pela Prefeitura de Passo Fundo em vários espaços da escola melhoraram, e muito, a autoestima dos estudantes, conforme a diretora Denise Parode.

Esta é mais uma das escolas que está passando por melhorias, dentro do Programa Minha Escola da Cara Nova, da Prefeitura. Dentre as intervenções, está o redimensionamento das salas de aulas, abertura de novas salas, pintura interna, troca de pisos, banheiros com acessibilidade, novas mesas e cadeiras e melhorias na iluminação. Todas essas mudanças estão possibilitando que a equipe da escola possa implementar uma nova proposta pedagógica aos cerca de 75 alunos que frequentam as turmas do 1º ao 5º ano.

Ainda faltam a obra do novo refeitório, a construção de uma sala aberta no pátio e o cercamento da escola, mas o espaço já vem agradando estudantes, professores e comunidade. “Melhorou bastante a nossa escola, os ambientes estão mais arejados, a escola está mais aconchegante e agradável aos olhos da comunidade e dos alunos. Além de aumentar a autoestima dos alunos, o que já percebemos no dia a dia com eles, essas melhorias favorecem o aprendizado”, salienta Denise.

Minha Escola da Cara Nova
O Programa Minha Escola de Cara Nova busca melhorar as condições de infraestrutura das instituições de ensino, com a meta de renovar todo o mobiliário das escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental.

A escola como espaço plural contribui para o desenvolvimento das competências sociais da criança proporcionando educar as emoções, a capacidade perceptiva e a variedade situações de relações e compartilhar diferenças. Por isso, o foco na infraestrutura interna, a fim de tornar o ambiente mas confortável e produtivo para alunos e professores.

O programa já atendeu cerca de 60 escolas da rede municipal de ensino, tanto de ensino fundamental quanto educação infantil. Mais de 14 mil alunos foram beneficiados com a promoção de mais autonomia e autoestima para as crianças. Segundo a coordenadora do Minha Escola de Cara Nova, Luciane Dadia Rodrigues, a qualificação do ambiente de aprendizagem traz conforto aos alunos e aos professores, além de desenvolver o trabalho de formação pedagógica com as escolas.


(Fotos: Divulgação)

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Atualizado em 28 de março de 2017.