Formação com foco em alunos com altas habilidades

O evento fez parte do Programa de Formação Continuada

Os mitos e verdades sobre crianças com altas habilidades foi tema de uma formação promovida pela Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Educação, para os professores das salas de recursos multifuncionais das escolas da rede municipal. O evento fez parte do Programa de Formação Continuada e teve como título “Pessoas Invisíveis: Acessibilidade e Altas Habilidades – Mitos e Verdades”.

O tema foi apresentado pela presidente da Associação Gaúcha da Altas Habilidades e Superdotação, Lexandra Rodrigues, e pela vice-presidente, Lúcia Lamb. Participaram do evento, além dos professores das salas de recursos, representantes da Secretaria de Educação e do Núcleo de Educação Especial, representantes do Conselho Municipal de Educação e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, integrantes da Apae, do grupo de pesquisa de altas habilidades e superdotação da Universidade de Passo Fundo, do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais e gestores de escolas.

A coordenadora do Núcleo de Educação Especial e organizadora do evento, professora Simone Krabbe, destacou durante o evento que “uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades. O Núcleo de Educação Especial vem aprofundar e enriquecer os conteúdos curriculares para a educação de alunos com altas habilidades e superdotação, visando fornecer ao professor uma orientação de como reconhecer esse aluno em sala de aula, bem como implementar estratégias que propiciem a esse aluno oportunidades de desenvolvimento e autorrealização de seu potencial criativo”, ressaltou.

Para o secretário de Educação, Edemilson Brandão, é este olhar atento que faz a diferença: “vale destacar que assim como nós temos várias crianças com deficiência, por estimativa existe um número igual de crianças com altas habilidades e superdotação que também precisam de um olhar atento do professor e a criação de estrutura e metodologia inovadora para que esses alunos possam desenvolver suas habilidades sem ser discriminado dentro do ambiente escolar”, enfatizou.

(Fotos: Divulgação)