Programa viabiliza a jovens e adultos aulas de preparação para o Enem
A Prefeitura de Passo Fundo informa que a aula inaugural do Programa Tô Dentro acontecerá na próxima terça-feira (16), na sede da Universidade Popular (UP) da Secretaria de Educação, que fica junto a Faculdade IDEAU, localizada na Avenida Rui Barbosa.
O programa disponibiliza aos estudantes da cidade – jovens e adultos, independente de faixa etária – a aulas de preparação para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), vestibulares e concursos. Como nos outros anos, são 200 vagas disponíveis.
As aulas seguirão até novembro, quando acontecerá as provas do Enem nos dias 05 e 12 de novembro. No cronograma de atividades, componentes curriculares exigidos tem como objetivo principal preparar o estudante para obter um bom desempenho nas provas, principalmente no Enem, um dos caminhos para garantir bolsas de estudo no Ensino Superior.
Inscrições para o Enem As inscrições já estão abertas no site enem.inep.gov.br e seguem até o dia 19 de maio.
O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 12h30min às 18h
A Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Educação, informa que a Central de Trocas do Uniforme Escolar já tem data para iniciar os serviços. No dia 22 de maio os pais ou responsáveis poderão ir até o espaço, localizado no Quartel da Brigada Militar, na Avenida Presidente Vargas. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 12h30min às 18h.
“É um espaço organizado com os excedentes dos uniformes adquiridos, a fim de atender às necessidades de substituir peças devido ao tamanho e, eventualmente, defeitos de confecção”, explica a coordenadora do Programa Uniforme Escolar, Ivânia Campigotto Aquino.
As substituições serão realizadas mediante apresentação de um documento de identificação com foto. A Coleção Uniforme Escolar, fornecido pela Prefeitura de Passo Fundo, é composta de nove peças, que são distribuídas gratuitamente para todos os alunos da rede municipal de ensino.
Grupo de estudantes das escolas municipais estão recebendo todas as ferramentas para escrever textos
Futuros romancistas, contistas, autores infantis ou cronistas… Quem sabe o que os anos que virão reservam para a nova turma de alunos do projeto Identificando Talentos? O que se sabe é que o grupo de estudantes das escolas municipais estão recebendo todas as ferramentas para escrever todos estes gêneros de textos e outros mais.
O projeto, que é uma parceria entre Academia Passo-Fundense de Letras e Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Educação, trabalha com alunos que já foram previamente selecionados em suas escolas pelo gosto pela leitura e pela escrita, como é o caso do Michael Alcides, aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonino Xavier e Oliveira. Depois de ler em sala de aula um texto que elaborou sobre a Independência do Brasil, foi convidado a participar do projeto.
“Eu aceitei o convite, mas antes fui falar com meus pais, que também gostaram e então comecei a vir nas aulas”, conta. O gosto pela leitura foi o primeiro passo para o menino de apenas 11 anos. “Eu gosto muito de ler crônicas, romances, diários”, comenta. E com isso começou o interesse pela escrita, que está sendo aprimorado todas terças-feiras nas aulas do projeto Identificando Talentos. “Está sendo muito interessante participar, porque estou aprendendo coisas que vão influenciar o meu futuro”, afirma.
O mesmo interesse é compartilhado por Thayssa Freitas, de 13 anos, aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arno Otto Kiehl. “A minha professora de português notou que eu gostava de ler e escrever e então me convidou para participar”, lembra ela que já é autora de alguns contos. “Comecei a escrever com o incentivo do projeto e penso em talvez seguir carreira como escritora”, argumenta. Esse projeto de vida Thayssa desenvolveu ouvindo os autores que palestraram nas aulas do projeto. “Eles nos dão explicações que vão muito além do que a gente aprende na aula, nos incentivam para seguir nessa carreira, a ler mais e ter mais conhecimento sobre as coisas”, explica.
Para Salatiel Viland, de 12 anos, aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dyógenes Martins Pinto, participar do Identificando Talentos aconteceu meio que ao acaso. Conforme ele conta, pediu para a professora para participar do projeto porque sua irmã também o faria e para que não fosse sozinha às aulas, quis acompanhá-la. Mas quando começou a participar do projeto, o interesse pelo tema cresceu. “Gosto de ler, mas mais de escrever”, salienta, lembrando que já deu início à escrita de alguns contos.
Convivendo com escritores O projeto Identificando Talentos, conforme explica a presidente da Academia Passo-Fundense de Letras, Dilse Corteze, surgiu com o objetivo de aproximar a entidade com as escolas públicas municipais, tentando identificar talentos e capacitá-los para a produção literária. “O secretário de Educação, Edemilson Brandão, me chamou e propôs este desafio – um projeto com alunos das escolas municipais. Inicialmente considerei o projeto bastante ambicioso, mas ao mesmo tempo percebi que se enquadrava perfeitamente com os demais projetos já desenvolvidos por esta casa de cultura”, aponta Dilse.
Daí deu-se início ao trabalho com a primeira turma, no ano de 2016, onde estudantes e autores conviveram em encontros semanais. Este ano, a exemplo do que vinha sendo realizado, continuam os encontros uma vez por semana. E é nessa convivência entre autores, em suas palestras e interações, e os alunos que muitos deles estão se encontrando, como é o caso do Michael, da Thayssa e do Salatiel. Os três salientam que estão aprendendo muito com os escritores passo-fundenses, o que os faz espelharem-se neles, que também foram adolescentes e alimentaram o sonho de escrever.
E a prova de que eles terão condições de seguir em frente é o resultado que o projeto teve no ano passado, quando recebeu a primeira turma. Do que produziram resultou o livro Cultivando talentos, onde estão textos e poemas elaborados pelos estudantes que participaram. São mais de 100 páginas onde cada um deles pode expressar o que aprendeu ao longo do ano, dentro de seu gênero literário favorito.
Neste ano, a Escola de Hackers conta com novidade: a Academia White Hat
Desde de 2014 o município de Passo Fundo desenvolve o Programa Escola de Hackers. Iniciativa inédita de ensino de programação de computadores e robótica para estudantes no Brasil, a ideia se destaca pela proposta inovadora. Nessa segunda-feira (08) aconteceu a aula inaugural do programa, no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg) da Universidade de Passo Fundo (UPF).
Neste ano, a Escola de Hackers conta com novidade: a Academia White Hat, voltada para a terceira idade. O programa, que nasceu com a Escola de Hackers para alunos do ensino fundamental, apresenta dois desdobramentos: o Berçário de Hackers, voltados para crianças da educação infantil, a fim de trabalhar com noções básicas de lógica de programação; e a Escola de Hackers Avançada, criada para os participantes que obtiveram destaque na Escola de Hackers, com foco em desenvolver habilidades na área de robótica.
Segundo a coordenadora da Escola de Hackers e de Inovações Educacionais da Secretaria de Educação, Ivânia Campigotto Aquino, o programa é uma das principais inovações no processo ensino/aprendizagem dos alunos da rede municipal. “O programa levou para o ambiente escolar a questão da programação de computador, tão falada entre teóricos da área de educação, mas muito pouco experimentada. A Prefeitura, por meio das nossas escolas, é pioneira no Brasil nessa iniciativa, no sentido de assumir como rede municipal a programação de computadores inserido no currículo escolar”, disse ela.
Mais de 700 alunos já passaram pela Escola de Hackers, de acordo com o idealizador e coordenador científico-pedagógico do programa, Adriano Canabarro Teixeira. Neste ano, serão contempladas 12 escolas e cerca de 200 alunos, com o objetivo de aumentar gradativamente essa participação. O vice-prefeito de Passo Fundo, João Pedro Nunes, também prestigiou a aula inaugural. Para ele, “o programa está diretamente ligado ao futuro das crianças e dos jovens. A inovação e a tecnologia devem ser levadas para sala de aula”, ressaltou.
A intenção do programa é oportunizar um espaço para o desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico-matemático para estudantes de escolas municipais. Entre seus objetivos, busca criar alternativas de utilização para os laboratórios de informática das escolas públicas, proporcionar atividades que visam o desenvolvimento de processos criativos, sistemáticos e colaborativos de aprendizagem e, por fim, fomentar o interesse em torno das áreas de informática e matemática.
O que é hacker? O hacker é aquela pessoa que desenvolve habilidades e técnicas em qualquer área, sendo movido pela criatividade para melhorar o mundo com sua atuação.
Prêmios A Escola de Hackers recebeu dois prêmios em 2015. Pelo Prêmio Líderes & Vencedores, o programa ganhou a distinção na categoria Referência Educacional. Já pelo Prêmio Gestor Público, um Certificado de Reconhecimento.
O programa A Escola de Hackers é um programa de governo da Prefeitura de Passo Fundo em parceria com Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia surgiu no Grupo de Estudo e Pesquisa em Cultura Digital na Educação da UPF, projeto que migrou para o município.
O encontro será no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Geociências
Desde de 2014 o município de Passo Fundo desenvolve o Programa Escola de Hackers. Iniciativa inédita de ensino de programação de computadores e robótica para estudantes no Brasil, a ideia se destaca pela proposta inovadora. Na próxima segunda-feira (08), acontecerá o início das atividades de 2017, com aula inaugural do programa. O encontro será no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg) da Universidade de Passo Fundo (UPF), localizada na BR 285, no bairro São José, às 14h.
Neste ano, o Escola de Hackers conta com novidades: será lançado o White Hat, voltado para a terceira idade. O programa, que nasceu com a Escola de Hackers para alunos do ensino fundamental, apresenta dois desdobramentos: o Berçário de Hackers, voltados para crianças da educação infantil, a fim de trabalhar com noções básicas de lógica de programação; e a Escola de Hackers Avançada, criada para os participantes que obtiveram destaque na Escola de Hackers, com foco em desenvolver habilidades na área de robótica.
O programa tem a intenção de oportunizar um espaço para o desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico-matemático para estudantes de escolas municipais. Entre seus objetivos, busca criar alternativas de utilização para os laboratórios de informática das escolas públicas, proporcionar atividades que visam o desenvolvimento de processos criativos, sistemáticos e colaborativos de aprendizagem e, por fim, fomentar o interesse em torno das áreas de informática e matemática.
O que é hacker? O hacker é aquela pessoa que desenvolve habilidades e técnicas em qualquer área, sendo movido pela criatividade para melhorar o mundo com sua atuação.
Prêmios O Escola de Hackers recebeu dois prêmios em 2015. Pelo Prêmio Líderes & Vencedores, o programa ganhou a distinção na categoria Referência Educacional. Já pelo Prêmio Gestor Público, um Certificado de Reconhecimento.
O programa O Escola de Hackers é um programa de governo da Prefeitura de Passo Fundo em parceria com Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia surgiu no Grupo de Estudo e Pesquisa em Cultura Digital na Educação da UPF, projeto que migrou para o município.
Alunos terão durante toda esta semana o período de adaptação
Um dia para a família apresentar a escola para as crianças. Assim foi o primeiro dia de atividades da escola modelo da Vila Luiza. Além de fazerem parte da história, já que são os primeiros a usufruir do local, os alunos das primeiras turmas a serem admitidas tiveram nessa segunda-feira (2) um momento especial, em que puderam explorar todos os espaços do prédio do educandário e conhecer seus novos professores.
Os cerca 180 alunos matriculados nesta primeira etapa nas 11 turmas terão durante toda esta semana o período de adaptação. Como se trata de crianças de educação infantil, o início da vida escolar costuma acontecer aos poucos, com turnos reduzidos até que se sintam à vontade em permanecer nas salas de aula durante o tempo integral das aulas. “Hoje tivemos o dia da família na escola, foram os pais que apresentaram a escola para as crianças. Todos tiveram acesso livre aos espaços, procuraram seus professores e puderam interagir”, explica Fabiane Luli, diretora da escola.
Na recepção, tiveram ainda a participação do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura, que fez performances de músicas e depois explorou algumas brincadeiras. Todas essas atividades garantiram um primeiro dia tranquilo. “Diferente do que normalmente acontece nos períodos de adaptação, que algumas crianças choram e não querem ficar na escola, o que aconteceu foi o contrário, elas não queriam ir embora”, comenta Fabiane.
Durante a semana, o turno será reduzido, tanto pela manhã quanto pela tarde. A partir da próxima semana, respeitando o ritmo de adaptação de cada criança, os turnos de permanência serão em horários normais.
Os diferenciais da escola A Escola Municipal de Educação Infantil André Zaffari apresenta um espaço moderno, interativo e aconchegante. Além disso, existe um diálogo entre a arquitetura e a metodologia de ensino da instituição, com uma proposta pedagógica orientada pelos conceitos de inovação, meio ambiente e sustentabilidade. Com estratégias pensadas nesta linha, a escola conta com captação e reaproveitamento de água da chuva; placas fotovoltaicas que reaproveitam a energia solar para geração de energia elétrica; espaços com ventilação e iluminação natural e brises – elemento arquitetônico utilizado para controlar a incidência direta do sol; e telhas com isolamento térmico e acústico para proporcionar maior conforto.
Ela conta ainda com ambientes amplos, onde fluxo cria trajetos sem labirintos, a fim de facilitar a mobilidade. Os móveis com altura adequada também permitem a apropriação do espaço pelas crianças e a facilidade de manuseio dos materiais e brinquedos. A interação também está presente, como no muro do solário, composto por chapa metálica para criar interatividade entre os alunos com a colagem de peças magnéticas.
A capacidade máxima de atendimento é de até 500 crianças de diferentes níveis da educação infantil. São 11 salas de aula ou multifuntionais, refeitório, auditório, plataforma elevatória para acessibilidade, terraço com escorregador, rampa de escalada, pátio interno e praça externa com academia ao ar livre e recinto para os pais.
O Hospital de Olhos, conveniado ao programa, recebeu 25 crianças para fazer os exames de rotina
O cuidado com a visão de crianças entre 3 e 6 anos matriculadas nas escolas da rede municipal de educação infantil é o foco do Programa Olhar de Criança, da Prefeitura de Passo Fundo. A semana iniciou com consulta de revisão para as crianças que integram o programa e rastreamento de novos alunos nas escolas.
O Hospital de Olhos, conveniado ao programa, recebeu 25 crianças para fazer os exames de rotina e orientar a sequência do tratamento dos alunos. Após a consulta, os pais ficam habilitados para ir até uma ótica e fazer os óculos de acordo com as recomendações médicas ou realizar outro tratamento adequado ao diagnóstico. Os custos são todos arcados pelo município. A informação é da coordenadora do Olhar de Criança. Adriana dos Santos Fogassa Barriquel. “A primeira turma já realizou a revisão. Muitos deles precisam fazer óculos novo ou pela primeira vez. Nas próximas terças-feiras vamos trazer novas turmas até que todas as crianças que já fazem parte do programa façam a revisão”, disse ela.
Nesta quarta-feira (03), os trabalhos do programa também seguem com a triagem nas escolas municipais de educação infantil, a fim de ver se novos alunos necessitam de atenção. “Já iniciamos o rastreamento nas escolas com uma equipe do Hospital de Olhos. As crianças que precisam de encaminhamentos serão trazidas até aqui no hospital para realizar exames e consulta complementar”, disse ele.
Como funciona? O Olhar de Criança inicia com uma fase de rastreamento nas escolas municipais de educação infantil. As crianças de 3 a 6 anos que apresentarem resultado positivo aos exames são encaminhadas para o Hospital de Olhos para realizar uma consulta detalhada e, posteriormente, seguir a indicação para tratar ou prevenir a causa do problema, como uso de óculos, por exemplo. As crianças que já usam óculos contam consultas de retorno para avaliação do estado atual de visão e possível confecção de novo óculos ou alta do médico oftalmologista. Tudo é feito sem custos para as famílias.
O programa busca prevenção de possíveis problemas de visão, além de possibilitar melhor aprendizado para as crianças. O maior foco do trabalho é melhorar o aprendizado das crianças em sala de aula. Entre os objetivos do programa, estão: estabelecer uma política pública integral que garanta rastreamento precoce, diagnóstico e tratamento para déficits visuais em pré-escolares, prestar serviços de orientação, encaminhamento, diagnóstico e tratamento de doenças oculares; além de fornecer óculos às crianças participantes do projeto.
Os serviços de melhoria iniciaram após o município assumir o espaço
Remodelada e revitalizada, a Escola Municipal de Educação Infantil Rita Sirotsky foi inaugurada nessa terça-feira (2). A Prefeitura de Passo Fundo entregou a escola para a comunidade do bairro Santa Maria, que passa a contar com uma estrutura qualificada para atender as crianças. Os serviços de melhoria iniciaram após o município assumir o espaço que, até então, era coordenado pela Assistência Diocesana Leão XIII.
A mudança já é aprovada pelos moradores, como Marivone Ramos da Silva, mãe do Gustavo, de 5 anos, aluno da escola. “Ficou maravilhosa! Meu filho veio estudar aqui no ano passado, na mesma escola que eu estudei quando criança. Precisava mesmo dessa inovação, a Prefeitura fez um excelente trabalho e está de parabéns”, disse ela.
Para o prefeito Luciano Azevedo, o esforço da administração municipal traz bons resultados: “somos a gestão que mais entregou escolas para a comunidade. Quando entramos, ainda em 2013, em nossa primeira gestão, havia pouco mais de 50 escolas do município. Hoje, são 70 escolas”, disse ele. Para Luciano, o comprometimento e a dedicação em fazer mais são motivos que fazem o governo avançar. “Entregamos mais esta escola e reafirmamos nosso compromisso com a cidade e com as pessoas que aqui moram”, finalizou. O prefeito de Passo Fundo ainda agradeceu a Assistência Diocesana Leão XIII pelo trabalho realizado durante todos esses anos.
O bairro Santa Maria vem recebendo investimentos da Prefeitura, assim como outras regiões da cidade. Nos últimos anos, os moradores foram beneficiados com a construção da unidade de saúde da Vila Nova, que fica ao lado e atende os moradores da Santa Maria, e a construção de uma nova escola de educação infantil, ainda em andamento. Isso, somado a Escola Rita Sirotsky, agora integrante da rede municipal. O presidente do bairro, Nelson Feula, reconhece o trabalho realizado. “Em 2014, em uma reunião com o prefeito Luciano, perguntei quantos espaços públicos do município existiam no bairro. Não havia nenhum. Desde então, em pouco mais de dois anos, o prefeito deu resposta ao meu não. Agradecemos pelas obras realizadas”, ressaltou.
Para oferecer mais conforto e uma estrutura adequada ao ensino, a Prefeitura realizou uma série de intervenções no prédio: adequação de todos os espaços, revitalização das áreas externas, iluminação e revisão da rede elétrica, sistema de alarme, pintura interna e externa, substituição de piso e renovação de mobiliário.
A diretora da escola, Anieli Piccoli Vidal, destaca o trabalho conjunto entre a escola e os pais a partir de agora. “Fico muito feliz em ver este espaço renovado para esperar nossas crianças. Toda a equipe está empenhada em fazer o melhor para receber os alunos. Juntos, faremos um ótimo trabalho”, afirmou ela.
As cerca de 60 crianças que estavam sendo atendidas pela Leão XIII já estão inscritas na escola, tendo vaga garantida. Entre os dias 03, 04 e 05 de maio será feita a chamada dos pais para buscar a documentação na escola e efetivar a matrícula com os requisitos nos dias 08 e 09 de maio. As aulas estão previstas para começar no dia 10 de maio. Novas inscrições estarão abertas no período de 03 a 12 de maio.
Inscrições A partir desta quarta-feira (3) até o dia 12 de maio, a escola terá novas inscrições. Os pais interessados devem comparecer na escola, localizada na Avenida Aspirante Jenner, 470. O horário de atendimento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e 13h30min às 17h. Para garantir uma vaga será usado o critério de zoneamento, instituído em toda a rede municipal de ensino, que dá prioridade para as crianças que moram no bairro e região.
A obra Dom Casmurro foi analisada unindo as duas áreas do conhecimento
O frio da noite dessa quinta-feira (27) não foi motivo para diminuir a participação de alunos e da comunidade de mais uma edição do projeto Literatura em Diálogo, que aconteceu no Teatro Municipal Múcio de Castro. Um dos clássicos de Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, foi analisada pelo viés da literatura e da psicanálise.
Coordenando o projeto, a professora Dra. Ivânia Campigotto Aquino recebeu o psicanalista e professor Dr. Francisco dos Santos Filho para debater a obra com o público. “Nesta edição unimos duas áreas do conhecimento para falar sobre Dom Casmurro, um clássico da nossa literatura. Nos surpreendeu a grande procura dos alunos e da população. Na escola se questiona a leitura dos clássicos, por isso, nós insistimos em dizer que sim, é pelos clássicos que os alunos conseguem mergulhar na cultura e descobrir o pensamento de épocas anteriores da sociedade, desde calores até comportamentos, e trazer isso para o presente”, disse Ivânia.
O projeto foi levado para o Colégio Estadual Joaquim Fagundes dos Reis, onde uma turma de alunos fez a leitura prévia do livro e recebeu a equipe do projeto para complementar o trabalho. No dia do encontro, os estudantes dividiram um pouco de suas impressões e anseios. Mesmo que o projeto trabalhe apenas com uma escola por edição, o convite é estendido para todas, assim, participaram também os alunos dos colégios Protásio Alves e Gama. Os cursos de Letras e Psicologia da Universidade de Passo Fundo (UPF) também estavam presentes, assim como pessoas de diferentes áreas que buscaram uma noite de boa conversa e reflexão. Quem faz? A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Passo Fundo, através do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Educação e da Biblioteca Municipal Arno Viuniski, e pela Universidade de Passo Fundo, através do Curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras. O projeto integra ainda o Programa Ensino e Inovação do IFCH/UPF. Os estudantes de diferentes cursos da universidade ligados à área, em parceria com a equipe da Biblioteca Municipal, auxiliam no planejamento, organização e execução das atividades que serão apresentadas. Os encontros ainda integram a Jornada em Ação, das Jornadas Literárias. Literatura em Diálogo O projeto propõe a leitura e a discussão de obras clássicas da literatura no ambiente escolar de todas as escolas de Passo Fundo, sendo voltado para alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. Em um primeiro momento, é realizada a leitura da obra literária na própria escola pelos alunos participantes. Posteriormente, os monitores do projeto fazem a leitura e a contextualização histórica da obra e do autor, a fim de preparar as turmas para a discussão. Por fim, os grupos das escolas participantes se encontram dialogar com profissionais de diferentes áreas do saber – como Letras, Filosofia, História, Sociologia, Psicologia, entre outras –, que discutem com os alunos sobre diversas questões, em uma reflexão histórico-literária.
O objetivo é o aprofundamento teórico das análises dos textos e o exercício da criatividade prática na abordagem metodológica da leitura. Também são realizadas intervenções culturais, com esquetes, apresentações musicais, dança, encenações teatrais e trechos de filmes para que o público possa viver a experiência da transposição do texto escrito clássico para outros meios de interação. O projeto também acaba envolvendo alunos do ensino superior e a comunidade em geral. A atividade é aberta ao público.
Iniciativa que tem o objetivo de aproximar os museus da comunidade volta reformulada
Em 2014, com o intuito de aproximar os museus da comunidade, foi criado o projeto Museu Móvel. A parceria entre o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) e o Museu Histórico Regional (MHR), vinculados à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade de Passo Fundo (VREAC/UPF), propõem atividades educativas e leva exposições e oficinas para escolas do município de Passo Fundo, expandindo as possibilidades da população em acessar o acervo dos museus.
Para este ano, o projeto foi reformulado. Em 2017, o Museu Móvel busca unir os dois museus em uma única atividade para que o tema proposto seja apresentado a partir de diferentes perspectivas. Desta forma, os alunos são convidados a refletir sobre o assunto exposto e expressar, por meio da oficina, suas reflexões.
A primeira ação do projeto foi realizada na manhã dessa terça-feira, 25 de abril. Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Gomes visitaram a micro exposição que apresentava reproduções de fotografias que fazem parte do acervo iconográfico do MHR, objetos que compõem a coleção didática do Museu Histórico e obras de arte de artistas como Ruth Schneider e Paulo Chimendes. E também, participaram de uma oficina de isogravura, técnica alternativa da xilogravura. A proposta tinha como objetivo abordar as diferentes perspectivas quanto aos principais ambientes de convívio dos estudantes, versando sobre conceitos referentes à identidade, pertencimento, patrimônio histórico e cultural.
A próxima atividade do Museu Móvel acontecerá no dia 10 de maio na Escola Municipal de Ensino Fundamental Romana Gobbi.