Os novos professores e secretários de escola iniciam seu trabalho nessa terça-feira
Trinta profissionais da área de educação tomaram posse nessa segunda-feira (04) para atuar nas escolas municipais. Os novos professores e secretários de escola substituirão os profissionais que se aposentaram ou que foram exonerados por algum motivo.
No total, tomaram posse 13 professores de ensino fundamental – séries iniciais, 14 professores de ensino fundamental séries finais e três secretários de escola, todos aprovados no concurso público do magistério de dezembro de 2016, que teve a participação de mais 8 mil pessoas. Em março, a Prefeitura de Passo Fundo já havia convocado os primeiros da lista para as escolas de educação infantil.
“A Prefeitura fez um grande esforço para abrir o concurso público e poder chamar novos servidores. Recebemos essas pessoas com muita alegria, pois sabemos o quanto se qualificaram e se dedicaram para chegar a esse momento”, enfatizou o prefeito Luciano Azevedo.
O secretário de Educação, Edemilson Brandão, ressaltou a qualidade da educação no município. “Já temos uma educação da qual podemos nos orgulhar. É importante que a rede municipal posse se oxigenar e ter esse momento de integração de novos colegas”, afirmou.
Desde 2013, a Prefeitura já entregou 14 novas escolas em diferentes regiões da cidade. Atualmente, estão em obras as escolas dos bairros Santa Marta, escola de ensino fundamental que deverá atender cerca de 800 crianças, e duas de educação Infantil na Santa Maria e nova escola da Victor Issler, que está recebendo melhorias, e deve ter concluída a obra de revitalização em 40 dias.
Os novos professores e secretários de escola iniciam seu trabalho nessa terça-feira (05) nas seguintes escolas: EMEF Guaracy Barroso Marinho (7 professores), EMEF Georgina Rosado(2), EMEF Prof Arno Otto Khiel (2), EMEF Cohab Secchi (2), EMEF Irmã Maria Catarina(2), EMEF São luiz Gonzaga (2), EMEF Daniel Dipp(2), EMEF Coronel Sebastião Rocha, EMEF Dyogenes Martins Pinto, EMEF Benoni Rosado, EMEF Lions Clube - Norte, EMEF Padre Jose de Anchieta, EMEF Romana Gobbi, EMEF Senador Pasqualine, EMEF Arlindo Luiz Osório, EMEF Professora Helena Salton, EMEF Arlindo de Souza Mattos e EMEF Jardim América.
Envolvimento de professores e alunos em torno dessa movimentação literária já está deixando saudades
Na manhã deste sábado (2), a Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton recebeu a última edição das Estações de Leitura, promovida pela Prefeitura de Passo Fundo e Universidade de Passo Fundo. Durante quatro sábados, as escolas da rede municipal de ensino receberam alunos e visitantes para performances e apresentações de trabalhos realizados em sala de aula, todos tendo como pano de fundo os livros dos autores que estarão presentes na 8ª Jornadinha, evento dedicado ao público infanto-juvenil e paralelo à 16ª Jornada Nacional de Literatura.
A preparação das escolas e o envolvimento de professores e alunos em torno dessa movimentação cultural e literária já está deixando saudades, mas o reencontro é certo durante a Jornadinha. Para Suzana Einloft, coordenadora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura do município, esta é uma movimentação que veio para ficar: “esse envolvimento certamente marcou estes alunos e professores e daqui para frente não terá como ser diferente”, avalia. De acordo com ela, participaram desta última edição, além da escola anfitriã, as escolas Santo Antônio, Romana Gobbi, Helena Salton, Arlindo de Souza Mattos, Eloy Pinheiro Machado, Benoni Rosado e Cohab Secchi.
“A comunidade escolar mostrou que já está preparada para a Jornada”, comenta o secretário de Educação, Edemilson Brandão. O professor considera que a participação está sendo não somente na condição de ouvinte ou leitor, mas como parte ativa: “como verdadeiros artistas, autores, intérpretes. Eles não apenas leram, eles interpretaram, eles apresentaram, eles vestiram os personagens e alteraram o ambiente da escola. Essas são as novas formas de leitura”, considera o secretário.
Depois de quatro edições de um movimento que em cerca de 30 anos de realização das Jornadas nunca tinha sido feito, o secretário avalia que este ano esse público se tornou realmente protagonista da Jornada Nacional de Literatura e da Jornadinha. Esse mesmo sentimento de participação é sentido pelos pais dos alunos. Viviane Barcarol, por exemplo, mãe de um aluno do 3º ano do ensino fundamental, conta do interesse do filho na leitura e desenvolvimento das atividades: “a leitura é muito importante, especialmente para as crianças e adolescentes. Meu filho já adorava ler e com essas atividades ficou ainda mais interessado”, revela.
No total, são 56 títulos e aproximadamente 140 livros disponíveis para toda comunidade
As obras da 16ª Jornada Nacional de Literatura chegaram na Biblioteca Municipal Arno Viuniski. No total, são 56 títulos e aproximadamente 140 livros disponíveis para toda a comunidade. Além dos autores homenageados, Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Moacyr Scliar, obras de Affonso Romano de Sant’Anna, Felipe Pena, Marina Colasanti, Rafael Coutinho, Pedro Gabriel, Zeca Camargo, entre outros, também já podem ser retiradas pela população.
A coordenadora Núcleo do Livro, Leitura e Literatura do município, que organiza as atividades do espaço, Suzana Einloft, destaca que o acervo possibilita ainda mais participação da Jornada. “As pessoas que possuem cadastro já podem ir até a Biblioteca e retirar seus livros. Quem ainda não tem cadastro basta ir até o espaço e realizar o cadastro mediante a apresentação de comprovante de residência e documento de identificação, RG e CPF. É mais uma ação que ajuda no processo de “jornalizar” a cidade”, ressaltou ela.
Os livros da Jornadinha também já compõem o acervo da Biblioteca.
O espaço A Biblioteca Municipal fica localizado na Rua Morom, 2019, no centro da cidade. O horário de atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h na parte da manhã e das 13h30min às 17h30min na parte da tarde. Aos sábados, o espaço também é aberto à comunidade 8h às 11h30min.
Clarice Quem for até a Biblioteca Municipal ainda pode conferir a exposição sobre Clarice Lispector, homenageada pela 16ª Jornada Nacional de Literatura com o Espaço Lendas Brasileiras. Ao mostrar as diferentes facetas de umas das escritoras mais aclamadas da literatura brasileira, a exposição busca a diversidade para que o público possa conhecer um pouco mais sobre quem foi Clarice.
As atividades gratuitas reúnem a comunidade acadêmica e de escolas da cidade
O escritor e tradutor Antonio Carlos Vilela está em Passo Fundo para falar sobre a obra “O que eu faço da vida?”, o Livro do Mês de agosto. As atividades gratuitas reúnem a comunidade acadêmica e de escolas da cidade. Nessa terça-feira (29), alunos de escolas municipais e estaduais conversaram com o autor sobre o livro e o dilema de decidir o caminho profissional.
Lançada pela editora Melhoramentos, a obra de Vilela traz a história de Fernando, que não sabe o que fazer após a conclusão do ensino médio. A difícil escolha é entre apostar no vôlei ou optar por uma profissão mais tradicional. O livro apresenta temas principais – adolescência, comportamento, amizade e autoestima; e transversais – como ética, trabalho e consumo.
Para Vilela, o tema do livro continua atual. “Faz 20 anos que escrevi o livro, mas o tema segue atual, o que é muito legal”, disse ele acerca necessidade de falar sobre a escolha profissional dos jovens e trazer situações de identificação para o diálogo. Foi este o sentimento do estudante Artur Oliveira Luciano, 15 anos, do Colégio Joaquim Fagundes do Reis. “O livro fala de adolescentes que passam pelo drama de ter que escolher a profissão. Isso é bem interessante, ainda mais para mim, que penso em ser escritor. Você acaba conhecendo o autor e percebe que ele teve essa ideia baseado nos adolescentes, tem identificação. Muitas vezes falta apoio ou até tem apoio, mas sabemos que aquilo talvez não vá ser tão fácil quanto outra escolha”, afirmou Artur, que pensa em cursar Letras e seguir sua vontade de ser escritor. Ele ainda ouviu do escritor informações sobre o processo para publicar um livro.
Sobre o autor Antonio Carlos Vilela nasceu em São Paulo, no 13 de junho de 1966. É um escritor e tradutor brasileiro, formado em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ele começou a carreira de escritor em 1994 e, desde então, dedicou-se a escrever e traduzir obras voltadas para o público jovem, trabalhando as mais diversas temáticas deste universo. Entre seus livros estão: “Sexo não é tudo na vida! Então por que eu penso nisso o tempo todo?”, “O que Eu Faço da Vida?”, “A Vida É Pra Valer (O Diário de Fabiana)”, “Coisas que toda garota deve saber”, “Mais coisas que toda garota deve saber”, “Coisas que todo garoto deve saber” e “Papo de Família, entre outros.
Nas páginas da leitura O Livro do Mês é um projeto da Universidade de Passo Fundo em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo. A iniciativa conta com apoio do Sesc Passo Fundo e das editoras responsáveis pela publicação dos livros que compõe o projeto. A realização do Livro do Mês busca consolidar o processo de formação de leitores, oferecendo aos alunos a oportunidade de ler um livro, debatê-lo com o autor presente e apropriar-se das ideias emergentes das discussões, desenvolvendo atitudes positivas em relação à leitura.
Nova modalidade de Pré-Jornada permite que leitores se reúnam para ler e discutir as obras
A pouco mais de um mês do início da 16ª Jornada Nacional de Literatura, que acontece de 2 a 6 de outubro, em Passo Fundo/RS, é hora de colocar as leituras em dia. E por que não reunir amigos, colegas ou familiares para ler e discutir as obras dos escritores que participarão desta edição? Essa é a proposta do Leituras Livres, uma nova modalidade de Pré-Jornada, paralela ao Projeto Transversais: Rotas Leitoras, que consiste em encontros de leitores antecedendo à movimentação literária, para ler, discutir e compartilhar suas experiências sobre os livros dos autores convidados.
A ideia, segundo a comissão organizadora, é promover a leitura compartilhada, reforçando o maior objetivo das Jornadas, que é a formação de leitores. “A Jornada é um projeto de formação de leitores, e isso não significa apenas tratar da leitura no ambiente escolar, mas em qualquer ambiente ativo de convivência”, explicou uma das coordenadoras das Jornadas, professora Fabiane Verardi Burlamaque. Para isso, a 16ª edição da Jornada propõe a descentralização da leitura, levando ela a diferentes espaços, indo ao encontro dos seus diversos públicos. “A leitura compartilhada, em um processo interacional e em um ambiente colaborativo, permite aos leitores a construção de novas representações, de novos sentidos, muitas vezes invisíveis ao ato silencioso e individual de leitura”, completou o também coordenador da movimentação literária, professor Miguel Rettenmaier.
Como participar Qualquer pessoa pode participar do Leituras Livres. Para isso, os interessados devem se reunir em grupos de no mínimo três pessoas que podem ser constituídos por grupos familiares, profissionais, comunitários, estudantes, professores ou outros. O único cuidado é que os encontros devem envolver sempre os mesmos membros, podendo ser acrescentados novos membros ao grupo a cada encontro, em um envolvimento crescente. Os encontros podem ser feitos em qualquer local: em casa, na escola, ao ar livre, em praças e espaços públicos. A sugestão é que o último encontro seja no Caminho das Artes, ou em um dos locais credenciados do Livros na mesa: leituras boêmias.
Para valer como Pré-Jornada, cada grupo deverá realizar pelo menos três encontros, que deverão ser datados e documentados por foto, mostrando os integrantes e os livros que estão sendo discutidos. Cada grupo deverá discutir no mínimo três livros, na metodologia e na distribuição que lhe for mais adequada.
Depois disso, um responsável do grupo deverá preencher o formulário da Pré-Jornada disponível no site www.upf.br/16jornada que conta com espaço para as fotos do grupo e para um pequeno relato sobre os encontros e as leituras ocorridas em função da Pré-Jornada: leituras livres. Esse formulário deve ser enviado em PDF para o e-mail prejornada@upf.br até 10 de outubro de 2017. Após ser avaliado o formulário enviado, a Comissão Organizadora da Jornada autorizará a emissão de certificados de Pré-Jornada de 20 horas aos componentes do grupo, que poderá ser retirado após o término da Jornada e da Jornadinha.
A lista de obras indicadas para a 16ª Jornada Nacional de Literatura pode ser conferida aqui (http://www.upf.br/16jornada/jornada/obras-indicadas).
Sobre as Jornadas Literárias A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan e da Companhia Zaffari & Bourbon, com o apoio cultural do Sesi e da BSBIOS, apoio promocional da Capes, Italac, Fapergs e Oniz, com a parceria cultural do Sesc. A realização é do Ministério da Cultura.
As inscrições para a Jornada e para a Jornadinha estão abertas e são limitadas. Para a Jornada, o público pode se inscrever tanto para o evento completo quanto para apenas uma das noites. Os interessados devem se inscrever no portal www.upf.br/16jornada. A programação completa também está disponível no site da Jornada. Informações podem ser obtidas pelo e-mail jornada@upf.br ou pelo telefone (54) 3316-8368. Por: Assessoria de Imprensa UPF (Fotos: Gelsoli Casagrande)
A quarta edição da Estação de Leitura foi na Escola Municipal de Ensino Fundamental Daniel Dipp
O envolvimento das escolas municipais com a Estação de Leitura da 16ª Jornada e da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura mobiliza alunos, professores e toda a comunidade. O projeto que busca “jornalizar” a cidade, especialmente as escolas, contou com a quarta edição nesse sábado (26), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Daniel Dipp, que fica no bairro Hípica. Todo o trabalho nas escolas é realizado com apoio da Secretaria de Educação da Prefeitura de Passo Fundo para colocar em prática a proposta das Jornadas Literárias, que é levar a leitura para todos os espaços da cidade.
A abertura da Estação de Leitura iniciou com apresentação do coral, que embalou o público com a música tema desta edição da Jornada, “E agora, você? (Dos Moinhos à Matrix)”, uma das preferidas entre as crianças e os adolescentes. A mensagem a ser passada era apenas uma: somos leitores! Além dos mais de 600 alunos da Daniel Dipp e dos moradores do bairro, a comunidade recebeu centenas de alunos das escolas municipais Senador Pasqualini, Arno Otto Kiehl, Arlindo Luiz Osório, Santo Agostinho e Coronel Sebastião Rocha.
Para o secretário de Educação, Edemilson Brandão, a celebração literária da Jornada é constante na cidade. “Temos aqui um espaço bem cuidado pelos colegas para receber toda a comunidade neste encontro em que nossos alunos são protagonistas de uma grande festa que é a Jornada. Nosso alunos não vão apenas assistir, mas dialogar com os autores e atividades, fazendo parte efetiva deste momento. Ficamos muito felizes com essa participação, incentivada com todo o apoio de nossas equipes”, disse ele.
Com os alunos vivendo as possibilidades oferecidas por um mundo onde a leitura é protagonista, muitos trabalhos foram produzidos. Bonecos de monstros, fantoches, fotos temáticas de terror e suspense, releitura das obras, painel com desenhos, quebra-cabeça de monstros, dado de poesia, recitação de poemas, além de pintura, dança, teatro e outras apresentações artísticas foram algumas das criações da escola. A Árvore das Palavras e a Árvore das Pequenas Alegrias também chamaram a atenção.
Os coordenadores da 16ª Jornada Nacional de Literatura, Fabiane Verardi Burlamaque e Miguel Rettenmaier, também destacam o envolvimento das escolas e a expectativa dos autores convidados para a Jornada, que estão ansiosos para conferir todos os trabalhos realizados e conversar com os alunos. Segundo o professor Miguel, a ideia é justamente levar a leitura como um canal de comunicação em todos os espaços. “A cidade tem diferentes espaços e identidades relacionadas a uma série de elementos sociais e econômicos. A melhor maneira de compartilhar e estabelecer algum tipo de canal de comunicação é a leitura, fundamentalmente pelo fato de que quando as pessoas leem em comum elas também compreendem-se mutuamente. Isto é o que a Jornada tem estabelecido, fomentar a comunicação entre os espaços mais variados da comunidade”, afirmou.
A moradora do bairro Valinhos, Inês Pagno, foi até a Hípica para conhecer a Estação de Leitura. “É interessante trazer para os bairros porque nem sempre podemos ir ao Centro ou outro lugar mais distante. Traz mais liberdade e podemos conhecer o que está sendo feito, estar mais perto da leitura e das escolas. Tudo muito bonito e organizado”, observou ela.
A mãe das estudantes Janaíne, Fernanda e a Cassiéli, Marilene Dalagñol, falou um pouco de como as atividades das Jornadas Literárias, especialmente da Pré-Jornadinha, mudaram o dia a dia da Daniel Dipp. “O envolvimento com a leitura é maravilhoso. Faço parte da Associação de Pais e Professores da escola, então acabo sempre envolvida nas atividades. A animação deles é contagiante, principalmente ao ver não apenas os meus filhos lendo, mas também todos os alunos”, comentou. Marilene também relata a mudança em casa. “Lá em casa a leitura é constante, o presente preferido delas é o livro. Mas, com a Pré-Jornadinha é automático ter um envolvimento bem maior com a leitura. Muito positivo!”, finalizou.
Toda a equipe da Daniel Dipp estava identificada com uma camiseta que estampava a frase “Ler é ser. Aqui se lê! Aqui se é!”, em alusão à música tema da Jornada, mas também pela mobilização coletiva da escola. Quem conta é a diretora Ana DeliseClaich Cassol. “Para nós é uma alegria sediar este evento. Fizemos um trabalho com muita dedicação e carinho e aceitamos mostrar como a leitura é muito importante”, ponderou Ana, que agradeceu o apoio de todos, equipe da Jornada, universidade e Prefeitura.
A estruturação arquitetônica do projeto Estações de Leitura contou com parceria do Viva!Emau, o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia consistiu em mostrar um espaço plurifacetado de permanência, composto por um palco principal e por parklets, as chamadas parkletas, em que funcionam espaços distintos para oficinas e contação de histórias. As pequenas tendas também serviram como espaço livre de circulação e interação.
As Estações de Leitura, além da integração da escola, estende a atividade para toda a população. Assim, todos os passo-fundenses podem participar e também protagonizar a preparação para o grande evento que acontece de 2 a 6 de outubro.
Próxima Estação de Leitura Data: 02 de setembro – sábado Horário: 8h30 às 11h Local: EMEF Wolmar Salton (Rua Claudino Toldo, 155 – São Cristóvão). A famosa escada e a Eco Sala Uma das intervenções físicas feita na escola é a Escada Literária, espaço que traz a lombada de diferentes obras indicadas para a Pré-Jornadinha – incluindo os autores homenageados desta edição: Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade e Moacyr Scliar – decorando uma das principais escadas da escola.
Com livros que balançam em árvores e banquinhos para sentar e apreciar uma boa leitura, a Eco Sala fez sucesso com crianças, adolescentes e adultos que paravam para ler algumas linha das dezenas de livros que balançavam aos soprar do vento. A intervenção mostra que a leitura e o conhecimento também estão fora das salas de aula.
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Triway, da TechDEC e da Companhia Zaffari & Bourbon, com o apoio cultural do Sesi e da BSBIOS, patrocínio promocional da Capes, Italac, Fapergs e Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.
As inscrições para a Jornada e para a Jornadinha estão abertas e são limitadas. Para a Jornada, o público pode se inscrever tanto para o evento completo quanto para apenas uma das noites. Os interessados devem se inscrever no portal www.upf.br/16jornada. A programação completa também está disponível no site da Jornada. Informações podem ser obtidas pelo e-mail jornada@upf.br ou pelo telefone (54) 3316-8368.
Monitores das escolas municipais participaram de um encontro de capacitação na área
Proporcionar aos monitores da rede municipal de ensino uma aproximação com as entidades que atendem crianças com deficiência no município, além da importância do monitor como facilitador de aprendizagem, foram alguns dos objetivos de mais um encontro da formação continuada oferecida pela Secretaria de Educação da Prefeitura de Passo Fundo. Realizado na Apae durante a última semana, o encontro contou com a temática Educação especial na diversidade.
Participaram a diretora da Escola da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Vaneli do Carmo Dorneles; a psicóloga da Associação Passo-fundense de Cegos (Apace), Luciana Ricci Cairos; o diretor da Associação Cristã de Deficientes de Passo Fundo (ACD), Luiz Otávio Rosa Gama; e a diretora da Associação dos Pais e Amigos Surdos (Apas), Salete de Souza. Cada profissional teve um tempo de fala para expor as atividades que a entidade desenvolve, além da troca de informações com os monitores com a intenção de qualificar o atendimento em sala de aula.
A coordenadora do Núcleo de Educação Especial, a professora Simone Krabbe, destaca a importância deste momento de formação e capacitação para monitores. “É extremamente relevante, pois os 120 monitores que estiveram presentes puderam ouvir sobre alternativas pedagógicas de como lidar e explorar o potencial deste alunos em sala de aula nas diversas deficiências”, disse ela.
A solicitação é para a liberação de R$ 1 milhão, via emenda parlamentar da deputada Yeda Crusius
Passo Fundo possui uma instituição com mais de 16 anos de história voltada para o atendimento de autistas. Para incentivar e qualificar ainda mais o trabalho desenvolvido na Escola Municipal Olga Caetano Dias, o prefeito Luciano Azevedo foi buscar em Brasília recursos para a instituição. Em reunião com a deputada federal Yeda Crusius, ele solicitou a liberação de R$ 1 milhão, via emenda parlamentar da deputada, para a construção da nova sede da escola.
“Temos em Passo Fundo uma escola que é referência no atendimento de autistas. Compreendemos a importância da instituição para a evolução das pessoas que apresentam o transtorno e, por isso, viemos buscar mais recursos para qualificar o trabalho que vem sendo realizado”, enfatizou o prefeito Luciano. A Escola Olga Caetano Dias atende 60 alunos entre 5 e 40 anos, que frequentam o local no turno inverso da escola regular. As atividades oferecidas buscam melhorar raciocínio, memória e coordenação dos autistas.
";Tive a alegria de receber aqui no nosso gabinete o meu querido prefeito Luciano, que está em um périplo em Brasília para conseguir apoio e recursos para o desenvolvimento do município. Passo Fundo é uma cidade que tenho em meu coração. Sem dúvidas darei o meu apoio";, afirmou Yeda Crusius.
Ao comentar a possibilidade de liberação dos recursos, a presidente da Associação dos Amigos da Criança Autista de Passo Fundo (AUMA), Salua Youne, lembrou que a nova sede é uma reivindicação antiga. O projeto para a construção do espaço, elaborado por engenheiros e arquitetos voluntários, já foi entregue à Prefeitura. “Será um sonho ver o projeto da nova sede sair do papel. Desde que procuramos o prefeito, ele nos assegurou que faria o possível para viabilizar a obra”, afirmou Salua. Ela observou que ao novo espaço poderá ampliar em mais de 60% o atendimento.
Histórico Fundada em março de 2001, a Escola Municipal Olga Caetano Dias conta atualmente com 60 alunos em atendimento. Diferentes projetos são desenvolvidos como equoterapia, em parceria com a Brigada Militar, Universidade de Passo Fundo (UPF) e Grupo Cultural e Tradicionalista Cavaleiros do Planalto Médio; o Projeto Aquático também é realizado a partir de uma parceria com a UPF; Almoçando na Escola, projetos de música e artes.
Desde o mês de junho estão sendo realizados estudos e práticas propostas pela Pré-Jornadinha
As Jornadas Literárias ocupam cada vez mais a cidade para envolver toda a população nas atividades que antecedem o evento literário. Nas escolas municipais, desde o mês de junho estão sendo realizados estudos e práticas propostas pela Pré-Jornadinha, período de preparação para a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Daniel Dipp, todo o espaço conversa com esta ideia e os alunos vivem as possibilidades oferecidas por um mundo onde a leitura é protagonista.
O sucesso da escola Daniel Dipp, que será sede da 4ª Estação de Leitura neste próximo sábado (26), vem da mobilização coletiva de toda a equipe – de professores a funcionários e alunos. O processo de sensibilização foi fundamental, como conta é a professora eleita agente de leitura das Jornadas, Thiane Vargas. “Começamos mobilizando os professores para que lessem livros, olhassem as obras indicadas e propostas e apresentamos a música tema da Jornada. Após isso, definimos metas e datas para fazer um plano de ação para cada ano. Por fim, este plano foi desenvolvido para aplicar as práticas leitoras da Jornada”, explicou Thiane, também professora de Português e coordenadora pedagógica da escola.
Todos alunos do 1º ao 9º ano e do EJA estão envolvidos. Os alunos de cada ano leram, no mínimo, uma obra para colocar em ação a prática leitora e também criar atividades especiais para apresentar na Estação de Leitura. A música tema desta edição da Jornada, “E agora, você? (Dos Moinhos à Matrix)”, já é uma das preferidas da escola, que além de embalar os dias de aula, também foi interpretada pelos estudantes em diferentes trabalhos.
Outro diferencial para participação foi o convite estendido às famílias para participar. “Envolvemos o máximo possível toda a nossa comunidade para acompanhar o que estamos fazendo”, ressaltou a professora Thiane. Bonecos de monstros, fantoches, fotos temáticas de terror e suspense, releitura das obras, painel com desenhos, quebra-cabeça de monstros, dado de poesia, recitação de poemas, além de pintura, dança, teatro e outras apresentações artísticas são algumas das criações da escola. A Árvore das Palavras e a Árvore das Pequenas Alegrias também chamam a atenção.
Uma das intervenções físicas feita na escola é a Escada Literária, espaço que traz a lombada de diferentes obras indicadas para a Pré-Jornadinha – incluindo os autores homenageados desta edição: Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade e Moacyr Scliar – decorando uma das principais escadas da escola. Também foi feita uma releitura de Guernica de Pablo Picasso, inspirada pela leitura do livro de Pablo Morenno, “Flor de Guernica. A fachada da escola recebeu pinturas que expressam o trabalho realizado.
Para a diretora da escola Daniel Dipp, Ana Delise Claich Cassol, a descentralização da Jornada neste novo modelo lançado é um grande acerto. “É bem interessante essa descentralização da Jornada, pois antes parecia que o evento não era tão da comunidade. Trazer as Estações de Leitura para as escolas e também propor atividades em outros espaços públicos faz a diferença. As pessoas conhecem de fato o que é a Jornada e fazem parte dela. É muito positivo!”, afirmou Ana.
Todos os trabalhos realizados pela escola serão apresentados na 4ª Estação de Leitura, neste sábado (26). O espaço receberá também alunos de outras escolas e todas as pessoas que quiserem participar.
A Jornadinha A Pré-Jornadinha é o período que antecede a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura em que os alunos participantes têm a oportunidade de ler e discutir as obras dos autores convidados. As atividades da Pré-Jornadinha acontecem em dois momentos: um marcado pelo contato dos leitores com a obra, oportunidade em que se realiza individualmente a leitura; e outro entre diferentes leitores, quando as práticas são socializadas para que todas as formas de cultura sejam contempladas pelas trocas de experiências e valores.
Os encontros contam com a participação de professores da UPF, da Prefeitura de Passo Fundo e da 7ª Coordenadoria de Educação do estado do Rio Grande do Sul, que atuarão como mediadores do conhecimento, auxiliando no desenvolvimento das atividades propostas no material de apoio oferecido pelo curso de Letras, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e pelo curso de Pedagogia da UPF.
Estação de Leitura Além de “jornalizar” a cidade, também é “jornalizar” as escolas. Este é o objetivo das Estações de Leitura: além da integração da escola, a iniciativa se estende para toda a população. Assim, todos os passo-fundenses podem participar e também protagonizar a preparação para o grande evento que acontece em outubro.
A estruturação arquitetônica do projeto contou com parceria do Viva!Emau, o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia consistiu em mostrar um espaço plurifacetado de permanência, composto por um palco principal e por parklets, as chamadas parkletas, em que funcionam espaços distintos para oficinas e contação de histórias. As pequenas tendas também serviram como espaço livre de circulação e interação.
Programação Data: 26 de agosto – sábado Horário: 8h30 às 11h Local: EMEF Daniel Dipp (Rua São Sebastião, 1941 – Hípica).
Data: 02 de setembro – sábado Horário: 8h30 às 11h Local: EMEF Wolmar Salton (Rua Claudino Toldo, 155 – São Cristóvão).
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura é uma realização da Universidade de Passo Fundo (UPF) e Prefeitura de Passo Fundo. A Jornada conta com os patrocínios do Banrisul, da Corsan e da Companhia Zaffari & Bourbon; apoio do Ministério da Cultura; e parceria cultural do Sesc, dentre outras empresas e órgãos.
Foram realizadas apresentações artísticas, exposição de trabalhos e oficinas
Manhã de sábado de estudantes e comunidade reunida na Vila Jardim. Assim foi mais uma edição da Estação da Leitura, realizada neste 19 de agosto, com a participação das escolas municipais Antonino Xavier, Dom José Gomes, Cohab Secchi, Georgina Rosado e Coronel Lolico.
Foram apresentações artísticas, exposição de trabalhos e oficinas que tiveram como pano de fundo a Jornada Nacional de Literatura e a Jornadinha, que acontecem no mês de outubro. Para a diretora da escola Antonino Xavier, Vera Lucia Mondin Santos, foi uma “atividade maravilhosa”. Ela salientou ainda a grande oportunidade de mostrar o que é feito pela escola. “A literatura vindo para vila, vindo para as escolas é simplesmente maravilhoso. E essa oportunidade de mostrarmos fora da sala de aula o que é desenvolvido pelos professores, mostrando a capacidade e o potencial dos alunos é a forma de salientar a qualidade do que é desenvolvido em sala de aula”, destaca.
E foi assim para as amigas e colegas do terceiro ano da escola, Jamile, Lauren e Dominique. Ao lado da exposição dos trabalhos da turma delas, contaram se sentiram muito felizes em participar da Estação da Leitura e em poder mostrar para os pais, para a comunidade e para os alunos das outras escolas os trabalhos que fizeram em aula.
Jornalizar a cidade
As atividades promovidas pelas Estações de Leitura tem como objetivo “jornalizar” a cidade também as escolas. Para a professora Fabiane Verardi Burlamaque, coordenadora da 16ª Jornada Nacional de Literatura, as Estações são o momento em que as escolas confraternizam e mostram o que fizeram de atividades.
A estruturação arquitetônica do projeto Estações de Leitura contou com parceria do Viva!Emau, o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia consistiu em mostrar um espaço plurifacetado de permanência, composto por um palco principal e por parklets, as chamadas parkletas, em que funcionam espaços distintos para oficinas e contação de histórias. As pequenas tendas também serviram como espaço livre de circulação e interação.
Próximas datas
26 de agosto
Horário: 8h30 às 11h
Local: EMEF Daniel Dipp (rua São Sebastião, 1941 – Hípica)
Acessibilidade
Contraste
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