Rotas leitoras: quando a literatura está nas ruas

o todo, são 17 pontos que conversam com os espaços públicos da cidade

As Jornadas Literárias estão remodeladas não apenas na teoria, mas na prática. Exemplo disso é o Projeto Transversais: rotas leitoras, uma das funcionalidades do aplicativo da 16ª Jornada Nacional de Literatura e da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura, que permite aos leitores caminhar pela cidade e interagir com as obras indicadas.

Os principais pontos históricos de Passo Fundo receberam QR Codes para formar essas rotas leitoras. Em busca de aventuras e conhecimento, quem usa o aplicativo JornadApp para acessar o projeto aciona o código e recebe informações das obras indicadas da Jornada, além de atividades relacionadas às temáticas trabalhas nesta edição. Ao todo, são 17 pontos que conversam com os espaços públicos da cidade, sendo o primeiro deles a Praça Tamandaré, marco do início da cidade. Há vários trajetos associados às temáticas da Jornada: Rotas dos Monstros e Medos, Rota das Imagens, Rota dos Homenageados e Rota da Igualdade.

Nessa segunda-feira (18), alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Georgina Rosado saíram das salas de aula para percorrer as rotas. A experiência foi aprovada pela turma, que voltou para a escola contando os dias para o início das Jornadas Literárias. “É uma iniciativa bem legal conhecer mais a nossa cidade, nossos autores da Jornada e nossa cultura. Quando lemos livros, vamos descobrindo mundos novos. É legal que esses mundos novos, quando você descobre, estejam dentro da nossa própria cidade. Eu também achei legal fazer a atividade fora da escola, é um complemento do que aprendemos na sala de aula”, destaca a aluna da 9º ano, Helen Deuner Ferreira, de 14 anos.

Estudante do 7º ano, Tainá de Oliveira Albercht, de 12 anos, também gostou de aprender em um lugar diferente. “Achei legal! Não é algo repetitivo e uma maneira diferente de aprendermos coisas novas. Gostei muito!”, afirma.

Para a professora Tânia Loz da Rosa, que atua há 24 anos na Georgina Rosado, ações como esta são necessárias. “É muito bom que isso aconteça, unir tecnologia e fazer atividades diferenciadas, que oferecem novidades aos alunos. Levar o aluno para fora da sala de aula tem todo um contexto que vai desde o comportamento e a percepção deles. Isso faz repensar a maneira de fazer educação”, observa Tânia, que complementa que a partir da Jornada, a leitura vem crescendo na escola: “as turmas de 4º ao 9º ano estão lendo um livro por semana. É um incentivo que a escola já tinha e está sendo reforçado com a Jornada”.

Saiba onde encontrar os QR Codes do Projeto Transversais: rotas leitoras
M – Rotas dos Monstros e Medos
M1 – Praça Tamandaré
M2 – Teatro Múcio de Castro
M3 – Shopping Bella Cittá
M4 – Praça Mal. Floriano
M5 – Rua Independência

Im – Rota das Imagens
Im1 – Catedral
Im2 – Bebedouro
Im3 – Gare
Im4 – Rua Independência

H – Rota dos Homenageados
H1 – Frente do Clube Comercial
H2 – Praça Antonino Xavier
H3 – Sociedade Israelita de Passo Fundo
H4 – Rua Independência

Ig – Rota da Igualdade
Ig1 – Frente do Clube Comercial
Ig2 – Frente do Sesc
Ig4 – Praça Tochetto
Ig5 – Rua Independência

O JornadApp conta com duas funcionalidades: a primeira delas é o “JornadApp na Escola”, uma espécie de game destinado aos alunos do ensino fundamental e que integra a Pré-Jornadinha; já a segunda é o Projeto Transversais: rotas leitoras. O aplicativo está disponível para Android e iOS.  

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS e do Sesi, patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.

(Fotos: Divulgação PMPF)



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Atualizado em 18 de setembro de 2017.

Danzpare: grupos de dança visitam escolas

O Danzpare é um festival de dança de casais que surgiu em 2010

O Festival de Dança Patrimonial em Pares, o Danzpare Brasil, iniciou nesse domingo (17) em Passo Fundo com uma programação que segue até o dia 23 de setembro, na cidade e região. Além das apresentações em diversos locais, os grupos vão até as escolas municipais para mostrar um pouco da cultura e tradição de cada país, principalmente a dança típica.

Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Peru, Uruguai, Bolívia e Paraguai são os países convidados que integram as atividades. O festival vai além da música e da dança. Durante os dias de evento também será possível conhecer o artesanato dos países participantes, além da realização de conferências onde são explorados os costumes e modos de vida, bem como a promoção de jogos tradicionais populares com a intenção de contribuir ainda mais para a compreensão dos diferentes povos.

Nas escolas, a recepção é acalorada, como conta a secretária adjunta de Educação, Jeanete Basso; “A recepção está sendo excelente. Os alunos estão preparados com perguntas e até apresentações. É um intercâmbio rico e de troca muito interessante. Nesta segunda-feira os grupos já passaram por diversas escolas”, disse ela.

O Danzpare é um festival de dança de casais que surgiu em 2010 por iniciativa de Hans Leiton Gutiérrez e promove a recriação de bailes do folclore dos países. Passo Fundo sedia a primeira edição do Danzpare no Brasil.

(Fotos: Divulgação PMPF)

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Atualizado em 18 de setembro de 2017.

Olhar de Criança: alunos recebem óculos

O Programa Olhar de Criança já realizou o teste exames em mais de 1.800 alunos de 22 escolas

A Prefeitura de Passo Fundo tem realizado, dentro do Programa Olhar de Criança, um grande número de consultas e exames de visão para crianças com idades entre 3 e 6 anos, matriculadas nas escolas da rede municipal na Educação Infantil.

No final da manha dessa sexta-feira (15), o programa que visa prevenir possíveis problemas de visão, além de possibilitar melhor aprendizado para as crianças, esteve na EMEI O Mundo da Criança, da Cohab II, onde cerca de 25 alunos, também de mais três escolas infantis, Abelhinhas (Nossa Senhora Aparecida), Chapeuzinho Vermelho (Jardim América), e Ari Schaffer (Bairro Integração), receberam óculos.

O prefeito Luciano Azevedo falou aos pais das crianças sobre a importância do exame e também, após o recebimento dos óculos, do incentivo para que as crianças usem o objeto. “É um programa simples e relativamente barato, para o beneficio e a economia que proporciona às famílias. A identificação do problema através de exames e testes com profissionais e a entrega do óculos melhoram o aprendizado das crianças em sala de aula e também no dia a dia”, disse Luciano.

Para Roberto Zanco, pai de Enzo de três anos, aluno da Emei Abelhinhas, a iniciativa do programa auxiliou a descoberta da necessidade de correção na visão do filho. “Notávamos quando ele estava com tablet ou celular, que muitas vezes apertava os olhos para enxergar melhor. Com os testes, ficou provada a necessidade da correção da visão. O Olhar de Criança já provou sua eficácia”, disse.

O aluno da Emei Ari Schaffer, Lucas Castro, de seis anos, também apresentou necessidade de utilizar óculos. “A professora desconfiava da dificuldade que ele tinha para fazer a leitura em sala de aula. Agora, de óculos novo, ele está se sentindo bem e conseguindo ler e ver direitinho os desenhos. Está muito feliz”, festejou Géli Izaias, mãe de Lucas.

O Programa Olhar de Criança já realizou o teste exames em mais de 1.800 alunos de 22 escolas de educação infantil desde a sua implantação. O programa funciona em três diferentes etapas: na primeira, a criança faz um teste de visão na escola. Caso seja detectado algum problema, um novo teste é feito no Hospital de Olhos e, se preciso, a criança recebe os óculos de acordo com a sua necessidade, sem nenhum custo para as famílias.

(Fotos: Alex Borgmann)

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Atualizado em 15 de setembro de 2017.

Passo Fundo se prepara para a Jornada

A menos de um mês do início das Jornadas Literária a comunidade se envolve em diferentes ações

Faltando menos de um mês para o início da 16ª Jornada Nacional de Literatura e da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura, a cidade de Passo Fundo, onde a movimentação literária acontece entre os dias 2 e 6 de outubro, vem se preparando para receber os escritores convidados nesta edição. As atividades de Pré-Jornada e da Pré-Jornadinha têm mobilizado a comunidade na leitura das obras indicadas e na realização de diferentes ações para reforçar o principal objetivo das Jornadas Literárias que é a formação de leitores.

Leituras Livres

Uma dessas atividades, proposta pela comissão organizadora das Jornadas Literárias, é o Leituras Livres, que incentiva leitores a se reunirem para compartilhar suas experiências com as obras indicadas na Jornada. Para isso, a comunidade precisa ler as obras, se reunir entre amigos, familiares ou colegas e discutir suas impressões, documentar os encontros e enviar para a comissão organizadora da Jornada. Mais ou menos o que um grupo vem fazendo há cerca de um mês na Universidade de Passo Fundo (UPF).

Incentivados pela proximidade da Jornada, acadêmicos dos cursos de Letras e História da UPF vêm se reunindo no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Instituição para se preparar para a Jornada. A iniciativa partiu, entre outras pessoas, da acadêmica do nível VIII de Letras Lissara Kauane Delphino Alves. “Nós começamos a ler os livros e a nos reunir para conversar. Eu li muitos livros, mas senti que faltava me aprofundar mais, então começamos com os encontros. O primeiro teve quatro pessoas, começamos a divulgar, convidar amigos e o grupo foi aumentando”, contou.

O objetivo do grupo, que se reúne todas as segundas-feiras, é o de, a cada semana, ler pelo menos um livro das obras indicadas. A partir daí, nos encontros, cada integrante compartilha sua percepção sobre a leitura. “É importante a gente ressaltar que não é uma fala acadêmica, é um grupo de leitores que se reúne para falar sobre suas experiências sobre a leitura. Gostei, não gostei, o que eu senti lendo, que parte eu gostei mais, por que foi importante conhecer esse autor. A gente pegou autores que não são tão conhecidos, que são importantes, que têm boas obras, mas que não estão na mídia”, destacou Lissara. Até agora o grupo já leu obras de Michel Laub, Julián Fuks, Conceição Evaristo, Marina Colassanti, Roger Melo e de uma das homenageadas, Clarice Lispector. A escolha foi feita inicialmente pelo tamanho das obras. “Escolhemos livros não muito extensos, para dar tempo de ler em uma semana, e deixamos os mais densos para o final”, lembrou.

Além de falar sobre as obras, os integrantes também se preocupam em elaborar algumas perguntas para os escritores para quando eles estiverem na Jornada, o que ajuda a aumentar a expectativa para a movimentação literária. “São oportunidades únicas. Eu acho que, para um leitor, ler um livro, gostar da história e ter a oportunidade de conhecer esse autor, de conversar com ele, é muito fantástico. A expectativa para a Jornada está bastante grande”, completou Lissara.  

Rota poética

Inspirados também por uma das atividades de Pré-Jornada, o Projeto Transversais: Rotas Leitoras, os alunos do Instituto Estadual Cecy Leite Costa foram desafiados a criar sua própria rota leitora: a Rota Poética. A atividade, que envolveu todo o ensino médio em um trabalho de transdisciplinaridade, indo além das aulas de literatura e envolvendo diferentes disciplinas, foi proposta depois que os alunos tentaram realizar as Rotas Leitoras propostas pelo JornadApp e encontraram dificuldades porque alguns adesivos com QR Codes haviam sido retirados em atos de vandalismo.

Na proposta da escola, os alunos criaram a sua própria rota a partir das obras dos quatro autores homenageados: Ariano Suassuna, Clarice Lispector, Carlos Drummond e Andrade e Moacyr Scliar. De acordo com a professora de Educação Física da escola, Greici Fior, a rota foi criada com trechos das obras que foram transformados em QR Codes e espalhados no entorno da escola. “Espalhamos poesia e leitura nas proximidades da escola. O desafio era os alunos descobrirem quais trechos eram, escreverem as poesias em um papel e colocar em garrafas que foram distribuídas no desfile de 7 de setembro, momento em que a escola homenageou as Jornadas Literárias”, explicou a professora.

Na opinião de um dos coordenadores das Jornadas Literárias, professor Miguel Rettenmaier, quando uma escola consegue organizar atividades que envolvam a leitura de forma autônoma, é muito positivo para a Jornada, uma vez que todo e qualquer método utilizado na formação do leitor que tenha como fundamento justamente a promoção da literatura, a fruição do texto literário, deve ser visto com ótimos olhos. “Nós temos as nossas dinâmicas de trabalho, como o aplicativo, mas algumas escolas estão trabalhando de maneira independente, dentro de uma mesma filosofia. No caso do Cecy, como eles não podiam fazer a rota leitora dentro daquilo que o aplicativo apresenta, eles produziram a própria rota, ou seja, estão levando adiante a ideia da Jornada de formar leitores e de aproximar o texto literário dos jovens, por isso que a gente apoia tanto e gosta tanto desse tipo de iniciativa”, comentou o coordenador.

Inscrições abertas

As inscrições para a Jornada e para a Jornadinha estão abertas e são limitadas. Para a Jornada, o público pode se inscrever tanto para o evento completo quanto para apenas uma das noites. Os interessados devem se inscrever no portal www.upf.br/16jornada. A programação completa também está disponível no site da Jornada. Informações podem ser obtidas pelo e-mail jornada@upf.br ou pelo telefone (54) 3316-8368.

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios da Ambev, do Banrisul, da Corsan, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Fapergs, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC, com o apoio cultural da BSBIOS e do Sesi; patrocínio promocional da Capes, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC; e realização do Ministério da Cultura.

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Camila Guedes)

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Atualizado em 15 de setembro de 2017.

A literatura fantástica de Geogertte Silen

Lançada pela Giz Editorial, a obra de Silen traz a história de uma princesa guerreira

Os seminários do Projeto Livro do Mês se aproximam. Em setembro, a escritora Georgette Sillen apresenta a obra “As Crônicas de Kira” nos dias 26, 27 e 28. Os encontros são voltados para o público acadêmico e para alunos de escolas das redes de ensino municipal, estadual e particular, além da comunidade em geral.

Lançada pela Giz Editorial, a obra de Silen traz a história de uma princesa guerreira que parte para uma jornada heroica em busca de um artefato mágico. “As Crônicas de Kira” é uma das leituras obrigatórias para leitores que apreciam o gênero Espada & Magia.

Programação dos seminários do Livro do Mês
Para o público acadêmico e comunidade em geral de Passo Fundo
Dia 26 de setembro – terça-feira
Hora 19h30min
Local CET/UPF

Para alunos e professores da rede municipal de ensino e comunidade em geral
Dia 27 de setembro – quarta-feira
Hora 9h
Local Teatro do Sesc Passo Fundo

Para alunos e professores da rede estadual e particular de ensino e comunidade em geral
Dia 28 de setembro – quinta-feira
Hora 9h
Local Teatro do Sesc Passo Fundo

A obra
Uma princesa guerreira. Uma profecia antiga. Uma missão sagrada. Kira, a Princesa de Hisipan, terra de fabulosas mulheres guerreiras, parte em uma jornada heroica por reinos distantes, à procura de um artefato mágico. Uma narrativa épica, repleta de reviravoltas e personagens complexos, guerreiros, batalhas espetaculares em terra e mar, criaturas fantásticas, monstros saídos de histórias de terror, belas mulheres e feiticeiros sinistros, que irá hipnotizá–lo do início ao fim. As Crônicas de Kira é leitura obrigatória para os apreciadores do gênero Espada & Magia, que tornaram famosos personagens como Conan, o Bárbaro, e Elric, o cavaleiro albino.

Sobre a autora
Georgette Silen nasceu em Caçapava, em São Paulo. Atua como arte-educadora e professora de teatro. Começou a publicação de seus livros a partir de 2009 e, desde então, são vários títulos publicados. Escritora de ficção e fantasia, vampiros, bruxas, anjos e demônios fazem parte do enredo de suas histórias.

Nas páginas da leitura
O Livro do Mês é um projeto da Universidade de Passo Fundo em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo. A iniciativa conta com apoio do Sesc Passo Fundo e das editoras responsáveis pela publicação dos livros que compõe o projeto. A realização do Livro do Mês busca consolidar o processo de formação de leitores, oferecendo aos alunos a oportunidade de ler um livro, debatê-lo com o autor presente e apropriar-se das ideias emergentes das discussões, desenvolvendo atitudes positivas em relação à leitura.

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Atualizado em 14 de setembro de 2017.

Terceira idade inserida na Escola de Hackers

A turma conta com alunos que fazem parte dos grupos de convivência da Comai

Para quem tem hoje mais de 60 anos a informatização e a presença de computadores dentro de seus ambientes de trabalho e lares certamente representou um desafio muito grande. Essa inovação tecnológica para os avós de hoje deve ter causado algum tipo de temor e até mesmo medo de lidar com algo estranho, e com funcionalidades tão diversas vindas de um mesmo equipamento.

Mas aqueles que enfrentaram este desafio e não viram os computadores apenas como peças incômodas, arregaçaram as mangas, perderam o medo a aprenderam a lidar com estas fantásticas máquinas agora comemoram vitórias e já atingem outro nível. Prova disso é a turma chamada Academia White Hat (Chapéu Branco, da tradução literal do inglês), que iniciou na tarde desta quinta-feira (14) as aulas avançadas dentro do Programa Escola de Hackers, desenvolvido pela Universidade de Passo Fundo em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo.

O desafio agora, para quem já na idade adulta aprendeu a usar o computador como ferramenta, é aprender sobre programação de computadores. “O White Hat é mais um braço da Escola de Hackers, dessa vez voltada para a terceira idade. É muito bom ver esse público tão interessado e com muito a aprender”, comenta o idealizado e coordenador científico pedagógico do programa, Adriano Canabarro Teixeira.

A turma conta com alunos que fazem parte dos grupos de convivência da Coordenadoria Municipal de Atenção ao Idoso (Comai), que já têm uma trajetória de aprendizado nessa área. “Para nós, que estamos hoje na terceira idade, o computador apareceu quase como um bicho de sete cabeças. Mas hoje já passamos a fase do aprender a lidar com ele, saímos da parte de conhecer, de perder o medo e hoje estamos programando computadores”, argumenta a coordenadora da Comai, Cândida Bertoncello.

A Escola de Hackers é hoje um dos programas de maior reconhecimento nacional mantido pela Prefeitura de Passo Fundo, conforme o secretário de Educação, Edemilson Brandão. “Este programa eu diria que é o mais bem-sucedido que temos na política educacional de Passo Fundo e recentemente foi reconhecido como um dos projetos mais inovadores. Isso é motivo de orgulho, participar de algo tão importante. E poder unir a Escola de Hackers com a terceira idade é fundamental, porque muito pode ser gerado disso e mostra que podemos evoluir como sujeitos”, destaca o secretário.

Da Escola de Hackers à Academia White Hat
O programa, que nasceu com a Escola de Hackers para alunos do ensino fundamental, apresenta agora outros desdobramentos: o Berçário de Hackers, voltados para crianças da educação infantil, a fim de trabalhar com noções básicas de lógica de programação; e a Escola de Hackers Avançada, criada para os participantes que obtiveram destaque na Escola de Hackers, com foco em desenvolver habilidades na área de robótica. E agora a Academia White Hat, voltada para a terceira idade.

O objetivo é oportunizar um espaço para o desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico-matemático. Entre seus objetivos, busca criar alternativas de utilização para os laboratórios de informática das escolas públicas, proporcionar atividades que visam o desenvolvimento de processos criativos, sistemáticos e colaborativos de aprendizagem e, por fim, fomentar o interesse em torno das áreas de informática e matemática.

(Foto: Glenda Vívian)

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Atualizado em 14 de setembro de 2017.

Minha Escola de Cara Nova beneficiou 8 mil alunos

As escolas beneficiadas são tanto da educação infantil como do ensino fundamental

Desde que foi implantado o Programa Minha Escola de Cara Nova, que tem como objetivo revitalizar e melhorar o ambiente escolar, cerca de 8 mil alunos da rede municipal já foram beneficiados com salas de aulas renovadas, mobiliários novos, acessibilidade e muitas outras melhorias.

O Programa tem qualificado os espaços das escolas fundamentado em princípios pedagógicos, proporcionando um atendimento mais adequado, qualificando a aprendizagem e assim garantindo o acesso e a permanência dos alunos na escola. Até agora, pelo menos 56 escolas já foram antedidas, segundo a coordenadora, professora Luciane Dadia Rodrigues.

As escolas beneficiadas são tanto da educação infantil como do ensino fundamental e as melhorias buscam um novo conceito na organização e readequação dos ambientes. Na semana passada, mais uma obra foi finalizada, a da Escola Municipal de Ensino Fundamental Urbano Ribas, no bairro Independente, onde foram realizadas melhorias na parte externa do prédio, pintura das salas de aula que atendem mais de 400 alunos, mobiliário novo, nova biblioteca, que ficou mais ampla e com presença maior de claridade, jardins, hall de entrada e ginásio, além da colocação da cisterna e de obras complementares em outros setores.

Programa está na Escola Nossa Senhora Aparecida
Atualmente, o programa está desenvolvendo as melhorias na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida. O local já foi uma escola rural, nos tempos em que os limites urbanos de Passo Fundo eram menos extensos, isso há cerca de 30 anos. Hoje, já dentro da área urbana, fazendo parte do bairro Nossa Senhora Aparecida, a escola, atende 85 alunos nas turmas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Espaço aberto para brincadeiras e aprendizado, salas de aula integradas, restauração das paredes com novo reboco e cores agradáveis são apenas algumas das mudanças pelas quais a escola já passou. Os móveis de cada uma das salas de aula, que também ganharam novo piso e pintura, são todos adequados à idade e altura das crianças, tornando mais fácil o acesso aos materiais. Além desses trabalhos, outras melhorias seguem sendo feitas na escola que, em breve, terá o programa finalizado.

(Fotos: Divulgação)

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Atualizado em 13 de setembro de 2017.

Estrutura da Jornada começa a ser montada

16ª Jornada e 8ª Jornadinha Nacional de Literatura serão realizadas na UPF em outubro

Faltando menos de um mês para a 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura, que acontecem de 2 a 6 de outubro, em Passo Fundo/RS, inicia a montagem da estrutura de lonas e tendas para receber o público. A estrutura está sendo montada na área do Portal das Linguagens, Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF), local que sediará essa movimentação literária, que é uma das maiores da América Latina.

Serão instalados em torno de 10 mil metros quadrados de área coberta externa entre pavilhão de lona e tendas. Mais de 50 técnicos estão envolvidos na montagem da estrutura. Só o Espaço Suassuna (grande lona), terá 2,5 mil metros quadrados, segundo a empresa PD Eventos, contratada para montagem da estrutura. Os espaços cobertos por lonas referem-se ao Espaço Suassuna (grande lona); ao Espaço Lendas Brasileiras, Clarice Lispector (Jornadinha); à Praça de Alimentação; e a coberturas que ligam as áreas.

Nesta edição, os espaços da Jornada serão “batizados” em homenagem a quatro grandes escritores brasileiros: Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Moacyr Scliar, contemplando sua trajetória e as obras que marcaram suas carreiras.

Confira a estrutura de cada espaço:
Espaço Suassuna – grande lona
A grande lona será denominada Espaço Suassuna, com capacidade para 2 mil pessoas. A lona terá 2,5 mil metros quadrados. A entrada desse ambiente terá nomenclatura associada à obra do autor, o que também ocorre com o palco, chamado Palco da Compadecida, que terá cerca de 18 metros de comprimento por 8 metros de largura. Esse setor também contempla um espaço para recepcionar os escritores e artistas que estarão no Palco.

Espaço Lendas Brasileiras, Clarice Lispector – Jornadinha
O espaço reservado às atividades da 8ª Jornadinha levará o nome de “Espaço Lendas Brasileiras, Clarice Lispector”, composto por quatro tendas com nomes alusivos às personagens de lendas brasileiras transcritas por Clarice Lispector na obra Como nasceram as estrelas: Doze Lendas Brasileiras: Tenda Yara, Tenda Malazarte, Tenda Negrinho do Pastoreio e Tenda Curupira. Cada uma dessas tendas terá 600 metros quadrados. A Jornadinha funcionará em sistema de rodízio, para atender às 4 mil crianças que passarão por dia pela lona principal e tendas.

Espaço Drummond - imprensa
O Espaço Drummond será no pavilhão do Portal das Linguagens, que tem 50 metros de comprimento e 40 de largura, e será composto por livrarias e setores da imprensa, ambiente de sessões de autógrafos e estandes de patrocinadores, em um complexo que homenageia o poeta Carlos Drummond de Andrade. A frente do complexo, com acesso aos demais ambientes, será chamada de Passo Itabira, espaço criado a partir da junção de Passo Fundo e a cidade de nascimento de Drummond, Itabira) e ligará os Espaços Drummond, Suassuna, Lendas Brasileiras e Moacyr Scliar.

Espaço Moacyr Scliar - exposições
Já o Espaço Moacyr Scliar, no Centro de Eventos da UPF, abrigará as exposições da Jornada e da Jornadinha. A entrada do Centro de Eventos terá nomenclatura associada à obra do autor, bem como o hall de entrada, chamado Hall dos Centauros, alusão à obra “O centauro no jardim";.

Praça de alimentação
A praça de alimentação terá 1,5 mil metros quadrados de área coberta. O espaço contará com um parque de foodtrucks e a empresa que prestará o serviço de alimentação é a B2M Cultura e Eventos. Serão oito trucks e, de acordo com a empresa, a ideia é oferecer uma experiência nova, diferenciada, com uma gastronomia elaborada para alunos, professores e participantes da Jornada. Serão oferecidos hambúrgueres, pizzas, panchos, churros, comidas de boteco, sorvetes, crepes e bebidas (refrigerantes, sucos e água). Os preços deverão variar entre R$ 7,00 e R$ 20,00. O público que não está inscrito na Jornada também terá acesso ao espaço.

Sobre a Jornada
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios da Ambev, do Banrisul, da Corsan, da Companhia Zaffari & Bourbon, Fapergs, da Ipiranga, da SulGás, da Triway e da TechDEC, com o apoio cultural da BSBIOS e do Sesi, patrocínio promocional da Capes, Italac e Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.

As inscrições para a Jornada e para a Jornadinha estão abertas e são limitadas. Para a Jornada, o público pode se inscrever tanto para o evento completo quanto para apenas uma das noites. Os interessados devem se inscrever no portal www.upf.br/16jornada. A programação completa também está disponível no site da Jornada. Informações podem ser obtidas pelo e-mail jornada@upf.br ou pelo telefone (54) 3316-8368.

Por: Assessoria de Imprensa
(Fotos: Gelsoli Casagrande)

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Atualizado em 11 de setembro de 2017.

Final de semana será de Mini Feira do Livro

A partir das 14h30 deste domingo (10), toda a comunidade está convidada para participar

A movimentação literária e cultural invade novamente os espaços públicos, desta vez, na Praça Antonino Xavier e Oliveira, em frente ao Hospital da Cidade. A partir das 14h30 deste domingo (10), toda a comunidade está convidada para participar.

O evento paralelo à tradicional Feira do Livro, que acontece anualmente e já é lugar querido por leitores, tem formato menor e propõe uma programação diferente com contação de histórias, música, livros com preços diferenciados e obras de lançamento.

Os livreiros que estarão presentes são: Delta Livraria, Dalzotto Livraria, Sebo Café, Livraria Outras Páginas e Livraria Espírita Antonina Xavier – Leax. A realização é da Associação dos Livreiros de Passo Fundo (ALPF) em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo.

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Atualizado em 8 de setembro de 2017.

Escola Urbano Ribas é revitalizada

Foram realizadas melhorias na parte externa do prédio, pintura das salas de aula e outros reparos

Mais uma escola da rede pública municipal foi reformada pelo Programa Minha Escola de Cara Nova, da Prefeitura de Passo Fundo. Dessa vez, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Urbano Ribas, no bairro Independente recebeu os diversos serviços de recuperação nos espaços internos e externos do prédio escolar.

Na tarde dessa quarta-feira (06), o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, visitou a escola Urbano Ribas na companhia do vice-prefeito, João Pedro Nunes, do secretário de Educação, Edemilson Brandão, e da diretora da EMEF Urbano Ribas, Margarete Roseli Neves.

“O investimento feito nas escolas com a recuperação dos espaços tem como finalidade aumentar a autoestima do aluno, proporcionando um novo ambiente para as crianças, colaborando ainda mais para o trabalho dos professores. Entregando uma infraestrutura apropriada para as atividades, com reaproveitamento de espaços, é possível tornar uma escola mais produtiva para todos”, destacou Luciano, que também assistiu a apresentações artísticas elaboradas pelos alunos, especialmente para a entrega das obras da escola.

Foram realizadas melhorias na parte externa do prédio, pintura das salas de aula que atendem mais de 400 alunos, mobiliário novo (mesas e cadeiras), nova biblioteca – mais ampla e com presença maior de claridade, jardins, hall de entrada e ginásio, além da colocação da cisterna e de obras complementares em outros setores.

O vice-prefeito, João Pedro Nunes, destacou o projeto que tem mudado as escolas do município. “Vivemos momentos de dificuldades, mas nunca podemos deixar de investir nas nossas crianças, dando todas as condições para que possam estudar e ter perspectiva de dias melhores. Eles são com certeza o futuro da nossa cidade”.

Para a diretora da EMEF Urbano Ribas, a professora Marga, o programa superou as expectativas, com melhorias pontuais e inovações que integraram mais os alunos e professores. “Nossa escola já era boa, com as reformas, ficou melhor ainda. Fomos beneficiados com pintura nas salas, a nossa biblioteca ficou melhor e mais acessível na parte térrea da escola, tudo muito bom. Um agradecimento especial a todos envolvidos, especialmente para a Prefeitura que não mediu esforços para transformar nossa escola. Estamos muito felizes e realizados. Agora é cuidar e aproveitar o que nos foi oferecido”, disse ela.

O Programa Minha Escola de Cara Nova já realizou melhorias em 61 escolas municipais,  26 escolas de educação infantil e 35 de ensino fundamental.

(Fotos: Alex Borgmann)

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Atualizado em 6 de setembro de 2017.