Início da vacinação de trabalhadores da educação

Trabalhadores da Educação Infantil começarão a ser vacinados nesta terça-feira em Passo Fundo

A vacinação dos trabalhadores da educação terá início nesta terça-feira (25) em Passo Fundo. O anúncio foi feito pelo prefeito, Pedro Almeida, ao informar também que a cobertura vacinal deste grupo será escalonada, tendo como prioridade, neste momento, os da Educação Infantil.

Poderão receber a primeira dose da vacina Pfizer os profissionais que atuam na Educação Infantil de escolas públicas e privadas. Conforme o prefeito, essa era uma das solicitações urgentes feitas pelo Município ao governo estadual. “Nós vínhamos reivindicando a vacinação de professores e demais servidores desde a sinalização de retomada das aulas presenciais. Na semana passada, os municípios gaúchos que atingiram a cobertura prevista para as pessoas com comorbidades com mais de 39 anos foram autorizados a avançar para demais grupos, incluindo os professores. Passo Fundo vacinou além dessa faixa etária, já chegando nas pessoas com comorbidades com mais de 18 anos, a idade mínima de vacinação. Nós nos preparamos para receber a Pfizer e ficamos felizes por dar esse passo importante e essencial”, considera.

A estimativa é que aproximadamente 900 profissionais da Educação Infantil sejam vacinados, sendo 420 da rede municipal e o restante da rede privada. Poderão receber a vacina todos os que atuam nas escolas situadas em Passo Fundo, mediante a apresentação de uma declaração da instituição de ensino, que ficará retida, além da documentação de praxe: documento de identificação com foto e CPF ou cartão SUS.

De acordo com o coordenador pedagógico da Secretaria de Educação, Leocir Thomé, a pasta entrou em contato com as escolas privadas para que elas encaminhem uma lista dos profissionais que serão vacinados, com dados pessoais e definição da função que exercem. “Já recebemos a relação de algumas e aguardamos das demais. A lista é necessária para que tenhamos um controle de quantas pessoas precisarão ser vacinadas”, afirma.


Demais grupos que serão vacinados


Passo Fundo receberá 1.992 doses da Pfizer. As doses serão destinadas a profissionais da educação, gestantes e puérperas (que tiveram filho em até 45 dias), pessoas em privação de liberdade e pessoas com comorbidades.

A vacinação dos trabalhadores da educação, gestantes e puérperas e pessoas com comorbidades será realizada nesta terça-feira (25), no CTG Lalau Miranda, das 8h às 16h. Não haverá sistema drive-thru, com vacinação no carro. Portanto, as vacinas serão aplicadas somente no interior da unidade.

Além de documento de identificação com foto, CPF ou cartão SUS e comprovante de residência, gestantes e puérperas deverão apresentar autorização médica, que ficará retida. Gestantes também terão de portar a carteirinha de acompanhamento da gestação e as puérperas a certidão de nascimento do filho.

Junto ao documento de identificação com foto, CPF ou cartão SUS e comprovante de residência, as pessoas com comorbidades, também incluídas as com deficiência permanente sem cadastro no Benefício de Prestação Continuada (BPC), deverão apresentar atestado médico ou receitas atualizadas de medicamentos de uso contínuo.

Conforme explica a secretária de Saúde, Cristine Pilati, a vacinação das pessoas privadas de liberdade será organizada junto com a direção do Presídio Regional de Passo Fundo. “Segundo o levantamento recebido pela Secretaria, há 804 pessoas para serem vacinadas. No entanto, a vacinação dessa população ocorre de forma mais lenta e estimamos que sejam aplicadas cerca de 50 doses ao longo da semana. Por isso, a vacinação desse grupo será executada de forma diferente, atendendo a uma demanda específica do presídio”, explica.

Neste período, também serão vacinadas com doses remanescentes da AstraZeneca pessoas em situação de rua. Esse processo terá acompanhamento da Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcas) e contará com uma equipe volante de vacinadores.



Primeiras doses da Pfizer não terão necessidade de ultrafreezer


O primeiro lote da Pfizer que chegou ao Rio Grande do Sul continha 32,7 mil doses, utilizadas exclusivamente na capital gaúcha devido à necessidade da conservação em ultrafreezer, em temperatura inferior a – 65°C.

Após orientações do Ministério da Saúde e uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), composta pela Secretaria Estadual e as secretarias municipais de Saúde, realizada na semana passada, a estratégia foi modificada, viabilizando a destinação das últimas 110 mil doses recebidas para os demais municípios.

De acordo com a secretária municipal de saúde, Cristine Pilati, a medida leva em consideração a durabilidade das doses após serem descongeladas. “As doses podem ser armazenadas em temperatura de 2°C a 8°C de quatro a cinco dias, sem utilização de ultrafreezer”, salienta.

Quando forem levadas às geladeiras comuns ou refrigeradores, as vacinas da Pfizer não podem ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até duas horas.

Ao estruturar o recebimento e a armazenagem das vacinas da Pfizer, o Município conseguiu o empréstimo de ultrafreezers com o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). A parceria garante que, num envio de mais doses que terão a necessidade de ser congeladas, as vacinas sejam conservadas.

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Atualizado em 24 de maio de 2021.