Festejos Farroupilhas: literatura ganha espaço

Entre os dias 14 e 24 de setembro, a Biblioteca Municipal recebe alunos e comunidade para as rondas

O mês marcado pela tradição gaúcha traz não apenas as conhecidas celebrações que reverenciam os costumes da cultura, mas também, uma reflexão em torno da leitura e da literatura de grandes escritores gaúchos. A Prefeitura de Passo Fundo, através do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Educação, realizará a Ronda Literária Crioula, com atividades que integrarão os Festejos Farroupilhas.

Entre os dias 14 e 24 de setembro, a Biblioteca Pública Municipal Arno Viuniski recebe alunos de todas as escolas municipais e a comunidade interessada em participar da ação. Duas obras serão trabalhadas nos 10 dias de programação: “A Casa das Sete Mulheres”, de Letícia Wierzchowski, e “Garibaldi e Manoela: uma história de amor (Amor de Perdição)”, de Josué Guimarães.

Programação da Ronda Literária Crioula

14 de setembro – segunda-feira

15h
Abertura da Ronda Literária Crioula

15 de setembro – terça-feira
15h
Ronda Literária Crioula

16 de setembro – quarta -feira

15h
Ronda Literária Crioula

17 de setembro – quinta-feira

15h
Ronda Literária Crioula

18 de setembro – sexta-feira
15h
Ronda Literária Crioula

22 de setembro – terça-feira

9h
Ronda Literária Crioula

23 de setembro – quarta-feira
9h
Ronda Literária Crioula

24 de setembro – quinta-feira
15h
Encerramento Ronda Literária Crioula

A Casa das Sete Mulheres
Letícia Wierzchowski
Letícia nasceu em Porto Alegre no ano de 1972. Quando jovem, estudou Arquitetura, mas não chegou a completar o curso. Foi proprietária de uma confecção de roupas e trabalhou num escritório de construção civil. Nesses dois últimos empregos, passou a escrever ficção porque sua grande paixão sempre foi a literatura.

Após seu casamento com o publicitário Marcelo Pires, mudou-se para São Paulo. Devido a distância e a saudade de sua terra, escreveu o romance A Casa das Sete Mulheres, que a consagrou como uma das revelações da literatura nacional do século XXI. Porém, o romance só aconteceu porque seu marido lhe indicou a obra de Tabajara Ruas, Varões Assinalados, que conta a história da Guerra dos Farrapos. No livro, ela encontrou a ideia para escrever seu romance: a guerra sendo contada do ponto de vista feminino.

No ano de 1835, eclodiu a Guerra dos Farrapos no continente de São Pedro de Rio Grande. Com o intuito de proteger as mulheres de sua família, o general Bento Gonçalves as isolou na Estância da Barra, fazenda da irmã de Bento, longe das áreas dos conflitos. A guerra prolongou-se por dez longos anos, que transformaram a vida das mulheres para sempre. A solidão, o medo e a tristeza impregnaram-se pela casa, fazendo o tempo andar ainda mais devagar. A sina de todas elas se resumiu em esperar a guerra passar, esperar pela volta de seus familiares, esperar pela paz. Esperar sempre.

Garibaldi e Manoela: uma história de amor (Amor de Perdição)

Josué Guimarães
Garibaldi e Manoela foi o último romance escrito por Josué Guimarães. O título inicial da obra era Amor de Perdição, porém, correndo o perigo de ser processado por plágio – pois já existia a obra Amor de Perdição do escritor português Camilo Castelo Branco –, optou por dar outro título ao seu romance. O grande personagem da obra de Josué é o amor entre os dois jovens: Garibaldi e Manoela, um amor de perdição que não foi concretizado por causa das diferenças entre a vida dos dois e também por Bento Gonçalves ter negado o noivado entre os dois jovens.



Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 10 de setembro de 2015.