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Caroline Barbiero da Silva assume a função de diretora do Departamento de Gerenciamento Médico do HDC a partir desta segunda-feira (10), com a tarefa de gerenciar os fluxos e equipes de atendimento, qualificando a prestação dos serviços oferecidos à comunidade

Entregue à população em novembro de 2022, o Hospital Dia da Criança (HDC) tem se tornado referência no atendimento médico pediátrico em Passo Fundo. Com mais de 25 mil atendimentos realizados desde a sua inauguração, a unidade, que funciona junto ao Hospital Beneficente Dr. César Santos, integra uma das ações estruturadas pelo governo Pedro Almeida para ampliar, qualificar e humanizar os serviços em saúde oferecidos à comunidade. “O Hospital Dia da Criança era um compromisso nosso com a população passo-fundense. Investimos bastante na reforma e modernização do Hospital Municipal, assegurando uma infraestrutura específica para o acolhimento das nossas crianças e jovens”, destacou o prefeito Pedro Almeida.

Conforme o prefeito, a atenção dedicada as melhorias no Hospital Dia da Criança é uma constante na Administração Municipal. Por isso, nesta segunda-feira (10), ao lado do diretor-geral do Hospital Municipal, Roger Teixeira Borges; e do diretor Técnico da instituição, Diego Teixeira de Farias; Pedro nomeou a médica pediátrica Caroline Barbiero da Silva, como diretora do Departamento de Gerenciamento Médico do HDC. “Com o aumento da demanda e do volume de atendimentos nós sentimos a necessidade de qualificar também as equipes que atuam na unidade. A experiência da Caroline, que já conhece a instituição, será fundamental neste momento”, defendeu o chefe do Executivo.

Formada em Medicina pela Univali, Caroline é médica pediatra com especialização em Pneumologia pediátrica pelo Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre. Há quatro anos atuando em Passo Fundo no serviço de emergência pediátrica e professora de Pediatria da Atitus, a profissional conhece a estrutura da unidade e afirma que “a equipe técnica é formada por ótimos profissionais, que buscam sempre fazer o melhor para o paciente, com carinho e dedicação”. “No HDC acabei formando uma segunda casa ao lado destes profissionais. Espero conseguir retribuir a confiança da Administração e dos meus colegas”, afirmou Caroline.

Na função de diretora do Departamento de Gerenciamento Médico do HDC, Caroline terá, entre outras atribuições, a tarefa de gerenciar os fluxos e as equipes de atendimento, qualificando a prestação dos serviços oferecidos à comunidade. “O objetivo é buscar melhorar ainda mais o nosso atendimento, identificando e corrigindo as fraquezas e contribuindo com a capacitação técnica e médica do Hospital Dia da Criança”, explicou ela.

Iniciativa promove o atendimento integral e humanizado em saúde a gestantes e bebês até um ano a fim de reduzir a mortalidade infantil

O programa Meu Bebê, Meu Tesouro da Prefeitura de Passo Fundo busca acolher e fortalecer o vínculo entre mães e filhos para reduzir a mortalidade infantil. Atualmente, 430 mulheres são cadastradas e acompanhadas.

Uma delas é a Tainá, de 32 anos, que está à espera da Helena e foi acolhida pelo programa e encaminhada pelo Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Bairro Vila Luíza ao Centro de Referência de Saúde da Mulher (CRSM). Na manhã desta quinta-feira (6), ela recebeu o kit de enxoval, a banheira e os vouchers para a utilização do táxi custeado pela Prefeitura para a saída da maternidade, teste do pezinho e a vacina BCG, uma novidade. “Estou na reta final de espera pela minha menina. Agora é só aguardar. Para mim, foi muito bom todo esse atendimento. Eu tive bastante ansiedade e, aqui, recebi todo o suporte e apoio”, contou.

A enfermeira Fernanda Lazzaretti, que atua no CRSM explica que o Meu Bebê, Meu Tesouro promove um cuidado integral e multidisciplinar às gestantes. “O objetivo do programa é a redução da mortalidade infantil e, consequentemente, da materna. Então, se qualifica o pré-natal na atenção básica, garantindo que a gestante tenha acesso a todas as consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde. O cadastro das gestantes é realizado pelas unidades de saúde e as pacientes de alto risco são atendidas no CRSM. Monitoramos a realização do pré-natal e dos exames. Também realizamos orientações quanto aos cuidados com o recém nascido, promoção do aleitamento materno, puerpério e planejamento familiar”, pontuou.

Das 430 mulheres cadastradas, 155 são gestantes e 275 já ganharam o bebê. O cadastramento das mulheres no programa é realizado, preferencialmente, em até 20 semanas de gestação àquelas que realizam o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além das ações durante a gravidez, o acompanhamento é realizado até a criança completar um ano. Desde o início do programa, em 2013, já foram mais de 3,8 mil mulheres atendidas.

Reformulação do programa

O programa passou por uma transformação recente com a inclusão de mais ações focadas em acolher. O prefeito Pedro Almeida descreve o ‘Meu, Bebê Meu Tesouro’ como uma ferramenta necessária de promoção da vida e que, dessa forma, deve receber atenção especial. “A maternidade é, sem dúvida, um momento sensível. A Prefeitura, por meio da rede de saúde, está ao lado das mulheres, oferecendo suporte a elas e aos bebês”, avaliou.

Por intermédio das unidades de saúde, o programa oferece encontros mensais para orientações em relação à gravidez, amamentação e cuidados com o bebê, consultas e visitas domiciliares e atendimento em casos de gestação de risco e problemas de saúde da criança. Além disso, disponibiliza às mães um kit de enxoval para o bebê com vários itens, salão de beleza e fotografia artística no Dia da Gestante, táxi na saída da maternidade para o domicílio e também para a realização do teste do pezinho e a vacina BCG, além de cestas básicas durante três meses após o nascimento.

Foto: Michel Sanderi

A instituição hospitalar passa pela maior obra estrutural de sua história. São previstas para este ano as entregas de espaços como o Novo Centro de Diagnóstico, a Farmácia Interna e o setor administrativo. Ainda, para o primeiro trimestre de 2024, estão programadas as entregas de 32 novos leitos de internação adulto e a Farmácia 24 horas

O Hospital Municipal foi inaugurado em 1959, abrindo os atendimentos para a população em 1960. Hoje, 63 anos após o início das atividades, a instituição hospitalar passa pela maior obra estrutural de sua história. Desde 2018 a Prefeitura está executando um projeto que garantirá condições adequadas e modernas para a prestação dos serviços e acolhimento dos pacientes e já entregou espaços essenciais, como a nova emergência e o Hospital Dia da Criança.

Na tarde desta terça-feira (27), o prefeito Pedro Almeida convocou uma reunião com a direção do hospital e a Secretaria Municipal de Planejamento para alinhar o andamento das obras. “O cronograma está dentro do previsto. Nos próximos meses, teremos a entrega de espaços como o Novo Centro de Diagnóstico, a Farmácia Interna e o setor de administrativo, além de uma série de recuperações internas. O Hospital Municipal teve a sua fachada reformada, o que já trouxe uma importante transformação. Mas as obras acontecem também no seu interior para que a comunidade tenha um local adequado e acolhedor. Abrimos a nova emergência e o Hospital Dia da Criança no ano passado e seguimos trabalhando em outros setores”, afirma.

Conforme explica a arquiteta responsável, Larissa Rezende, as intervenções, que compreendem reformas e ampliações, foram divididas em 10 etapas a fim de que a instituição continue em funcionamento. “O Município está recuperando um hospital que não parou de fazer atendimentos. Por isso, fizemos uma setorização até que 100% da instituição seja reformada. Foram entregues as três primeiras etapas e outras cinco estão em andamento”, considerou.

De acordo com o diretor-geral, Roger Teixeira Borges, o olhar do governo municipal ao Hospital tem o reposicionado como uma referência. “A qualificação da estrutura e a contratação constante de profissionais comprovam a importância do Hospital Municipal para a população de Passo Fundo”, menciona.

No total, estão sendo investidos nas obras cerca de R$ 20 milhões. Esse valor inclui recursos próprios do Município, investimentos do Governo do Estado e recursos de emendas parlamentares.

Entenda as obras
Confira o que já foi feito e o que está em andamento.

1ª etapa – concluída
Reforma e ampliação dos setores de apoio logístico, central de gases medicinais e abrigo de resíduos; requalificação do passeio público; do estacionamento e das fachadas; entrega do setor de enfermaria.

2ª etapa – concluída
Nova emergência.

3ª etapa – concluída
Hospital da Criança; reforma do telhado do bloco cirúrgico; telhado.

4ª etapa – em andamento
Reforma e ampliação do Centro de Diagnóstico.

5ª etapa – em andamento
Ampliação do setor administrativo e da farmácia interna.

6ª etapa – em andamento
Ampliação dos setores de apoio logístico; gerador.

7ª etapa – em andamento
Reforma do Centro Cirúrgico, Central de Materiais esterilizados e Agência Transfusional.

8ª etapa – em andamento
Reforma da ala de internação.

9ª etapa – em andamento (aguarda entrega dos demais setores para iniciar a intervenção)
Reforma dos setores de serviço, nutrição e dietética, almoxarifado, arquivo e manutenção.

10ª etapa – (aguarda entrega dos demais setores para iniciar a intervenção)
Reforma do ambulatório odontológico e laboratório de análises clínicas.

Medida tem como objetivo assegurar o acolhimento de quem precisa dos serviços da rede primária e, sobretudo, desafogar a emergência dos hospitais

Nesta quinta-feira (22), em uma coletiva de imprensa, a Prefeitura de Passo Fundo lançou a Operação inverno. Com a mobilização, o Município está ampliando o horário de atendimento de três unidades de saúde a fim de desafogar as emergências dos hospitais, acolhendo a população que precisa de serviços enquadrados na atenção primária. Os Cais Petrópolis e Boqueirão e o Ambulatório de Especialidades passarão a funcionar, entre segunda e sexta-feira, das 7h às 22h. Os Cais Petrópolis e Boqueirão também operarão nos sábados e domingos, das 9h às 15h.

Conforme o prefeito, Pedro Almeida, o Município realiza um grande esforço para adaptar os serviços aos cenários de saúde. Neste momento, as emergências dos hospitais estão no limite, o que torna fundamental que as unidades de saúde sejam ajustadas para absorver parte desta demanda. “A Saúde é um desafio constante e nós trabalhamos para melhorar a qualidade do atendimento prestado à população. Com essa mudança, queremos intensificar o atendimento primário com horário ampliado e levando informações para as pessoas. Precisamos da união de esforços, o que tivemos exemplarmente durante a pandemia, a fim de que possamos acolher quem precisa de atendimento”, disse.

O Município conta com 40 unidades de saúde, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) e Estratégias de Saúde da Família (ESF). Além disso, oferece serviços especializados em espaços como o Ambulatório de Especialidades, Hospital Dia da Criança, Centro de Referência de Saúde do Idoso e Serviço de Atendimento Especializado em ISTs (SAE).

A coordenadora de Recuperação à Saúde, Caroline Gosch, salientou que a ação anunciada pela Prefeitura foi estudada pela Secretaria de Saúde em conjunto com o Hospital Municipal e foram definidas unidades em diferentes pontos da cidade para funcionarem até mais tarde. “Fizemos esse recorte para comportar o maior número de pessoas, buscando atender o paciente que pode e deve ser acolhido nas unidades de saúde e que, muitas vezes, acaba buscando o serviço de emergência, tendo um atendimento demorado nestes locais. Nas três unidades, serão ofertadas consultas médicas por demanda espontânea e, nos Cais, ainda, assistência farmacêutica e vacinação de manhã à noite e nos fins de semana”, pontuou.

De acordo com o diretor técnico do Hospital Municipal, Diego Teixeira de Farias, essa estratégia, aliada à procura dos serviços nas unidades pelas pessoas, possibilitará que o setor da emergência da instituição hospitalar se concentre nos atendimentos de urgência. “Neste período, quando chega o inverno, notificamos o aumento de casos como infarto, AVC e a descompensação de doenças respiratórias, o que demanda equipe, estrutura e protocolo. Nos organizamos para prestar o melhor atendimento possível à comunidade e, por isso, orientamos que pacientes com sintomas como dor de cabeça, dor de ouvido ou síndrome gripal, classificados com a cor azul, se direcionem a uma das unidades de saúde para que consigamos focalizar o melhor atendimento aos pacientes graves”, reforçou.

O secretário de Saúde, João Pedro Nunes, destacou que a rede municipal de saúde se dedica a prestar serviços de qualidade. “O nosso compromisso é atender bem as pessoas, de forma humanizada e com acolhimento. Para isso, também precisamos da compreensão e da ajuda dos passo-fundenses”, completou.

Como ficará
Segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 22h
Cais Petrópolis, Cais Boqueirão e Ambulatório de Especialidades

Sábados e domingos, das 9h às 15h
Cais Petrópolis e Cais Boqueirão

A abertura das unidades será de maneira gradual. A partir de hoje, o novo horário já será feito pelo Cais Petrópolis. Até o dia 01 de julho, o Cais Boqueirão e o Ambulatório de Especialidades também estarão com o funcionamento ampliado.

Movimento será realizado na Avenida Brasil, em frente ao Cais Petrópolis, das 13h30 às 18h. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal da população

A Prefeitura realizará, nesta sexta-feira, 9 de junho, mais um drive-thru de vacinação contra a gripe. Equipes da Saúde estarão em frente ao Cais Petrópolis, na Avenida Brasil, das 13h30 às 18h, para fazer a aplicação da vacina com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal da população. Poderão fazer o reforço todas as pessoas com mais de seis meses.

Conforme a Coordenadora de Vigilância em Saúde, Marisa Zanatta, um drive-thru foi promovido na última semana no Parque da Gare e mais de 350 pessoas passaram pelo local e foram vacinadas. “Tivemos uma boa adesão e repetiremos a ação em uma região diferente da cidade, em um horário ampliado, para facilitar o acesso a mais pessoas”, disse.

É importante que a vacina contra a gripe seja feita anualmente para a proteção individual e coletiva, uma vez que vacinação contra a influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários e, consequentemente, a sobrecarga sobre os serviços de saúde. “A vacinação é uma das medidas para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir com a redução da circulação viral entre a população, especialmente, entre os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco”, pontua Marisa, enfatizando que somente 47% dos grupos considerados prioritários fizeram a vacina.

Seguindo uma Instrução Normativa (IN) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas influenza trivalentes utilizadas nesta campanha apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B linhagem Victoria.

Foto: Michel Sanderi