Vigilância Sanitária orienta sobre compra de peixes para a Semana Santa

A Vigilância Sanitária do Município está divulgando informações sobre os cuidados na hora de comprar os alimentos.


Com a proximidade da Semana Santa, aumenta a procura por peixes e frutos do mar. Em função disso, a Vigilância Sanitária do Município está divulgando informações sobre os cuidados na hora de comprar os alimentos.


O chefe do Núcleo de Vigilância Sanitária, Samuel Oro da Silva, explica que os pescados são um dos alimentos mais sensíveis à temperatura e à contaminação do meio ambiente. "Por isso, requerem muitos cuidados desde a criação até a chegada ao consumidor final. É importante que os consumidores tomem todas as precauções para evitar a ocorrência das doenças transmitidas por alimentos, que, em alguns casos, podem ser graves", afirma.


Entre as orientações, está sempre adquirir produtos com procedência, rotulagem, dentro da validade, bem refrigerados e em locais licenciados pela Vigilância Sanitária ou pela Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento do Interior. Jamais devem ser comprados produtos clandestinos e sem rotulagem.
De acordo com Samuel, é possível atestar a procedência de peixes, frutos do mar e bacalhaus por meio do rótulo e condições de armazenamento. "Existem selos, como o SIF, o CISPOA ou o SIM, que as pessoas podem verificar nos rótulos e que evidenciam que o produto passa por fiscalização. Além disso, é importante verificar a temperatura de congelamento e aspecto do freezer para avaliar a higienização", menciona.

Outras recomendações
Produtos frescos:
Devem estar com 30% do seu peso coberto com gelo;
Peixes e frutos do mar devem estar com os olhos cheios, não murchos, pele viçosa e escamas juntas.

Bacalhau:
A área para venda deve ser fresca e arejada;
Deve ter aspecto amarelado, sem manchas ou pintas escuras, que significam mofo e/ou fungo;
Deve estar totalmente coberto de sal (a ausência de sal em algumas partes indica produto velho);
A dessalga deve acontecer sob refrigeração, uma vez que a atividade da água contida no alimento propicia a proliferação de microrganismos, ocasionando a contaminação do alimento com potencial risco de DTA, doença transmitida por alimento.