Programa de Combate ao Tabagismo da UBS Independente completa um ano

A fim de otimizar os encontros, o grupo conta com cerca de 15 pessoas em cada ciclo. O tempo de acompanhamento, assim como preconizado pelo Ministério da Saúde, é de 90 dias

“Eu decidi que ia parar de fumar pelas pelas minhas netas. Consegui e está sendo muito bom. Hoje, posso respirar e toda a família está muito feliz”, conta Maria Conceição, de 68 anos, que fumou por mais de cinco décadas.

Para vencer o vício, ela teve o apoio do Programa de Combate ao Tabagismo da Unidade Básica de Saúde do Bairro Independente, que completou um ano nesta quarta-feira (30). Em uma comemoração simbólica, pessoas que fazem parte desta história compartilharam as suas experiências.

A enfermeira Liliane Terra, que se dedicou à formação do programa na UBS Independente e hoje acompanha as pessoas, afirma que as conquistas não são somente individuais: elas são coletivas e aplaudidas por todos. “O nosso primeiro paciente vai completar um ano de abstinência. É muito gratificante saber que este grupo transforma vidas”, enfatiza.

Liliane compartilhou a formação do grupo com o fisioterapeuta Leonardo Calegari. Ele relata que os pacientes têm o acesso a todos os medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), terapias integrativas e a um atendimento multidisciplinar, além de encontros quinzenais. “O medicamento é incluído na hora certa, quando o paciente entende o processo e está preparado. Fizemos um acompanhamento em diferentes áreas da saúde e, além disso, realizamos os nossos encontros para que possamos motivar, identificar gatilhos e reconhecer os progressos. Todos são unidos e um ajuda o outro na luta”, menciona.

A fim de que otimizar os encontros, o grupo conta com cerca de 15 pessoas em cada ciclo. O tempo de acompanhamento, assim como preconizado pelo Ministério da Saúde, é de 90 dias.

Conforme explica Liliane, o serviço pode ser procurado por toda a população. “É um trabalho aberto para quem tem interesse e deseja parar de fumar. A pessoa vai passar para uma triagem e, partir disso, adotaremos a conduta de acordo com o caso”, avalia.

Em frente à Maria, estava Patrícia de Moraes, que, aos 38 anos, buscou o grupo para parar de fumar. “Eu fumei durante 22 anos e, com o tratamento oferecido aqui, estou sem fumar desde outubro. Vim com uma amiga e trouxe a minha sogra também. Aqui, nos acolhem muito bem. Tem sido muito importante participar”, relata.

A comemoração registrou a presença do prefeito, Pedro Almeida, e da secretária de Saúde, Cristine Pilati. Ele reafirmou a importância da iniciativa e do trabalho dos profissionais de saúde e destacou o comprometimento da gestão municipal com ações que contribuem com melhorias na vida das pessoas. “Ouvir estas histórias nos traz muita alegria, porque vimos como um serviço oferecido pelo município é capaz de transformar vidas significativamente. Quando planejamos programas e metas de governo, temos como objetivos promover a qualidade de vida da população e fazer com que o atendimento seja humanizado. Em nome da dona Maria, eu quero parabenizar todas as pessoas que escolheram parar de fumar e buscaram a nossa rede municipal”, declarou.

Nas demais unidades de saúde

A rede municipal, a partir de todas as unidades de saúde, oferece acompanhamento e tratamento para quem quer parar de fumar. Os atendimentos são realizados a partir do Programa de Cessação do Tabagismo e envolvem serviços multidisciplinares, terapia integrativa, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo, e, se necessário, o uso de medicamentos.

Publicado em: Saúde

Atualizado em 30 de novembro de 2022.

Passo Fundo terá, nesta quinta-feira (1), Dia D de Conscientização sobre o HIV/Aids

Durante o dia, as unidades de saúde e o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) disponibilizarão testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C, orientações e distribuição de preservativos

“Prevenir é sempre a melhor escolha”: é com este lema que Passo Fundo inicia, nesta quinta- feira (01), a Campanha de Luta Contra a Aids. A data marca o Dia D de conscientização e prevenção contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o vírus da Aids. Durante o dia, as unidades de saúde e o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) disponibilizarão testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C, orientações e distribuição de preservativos.

A coordenadora de Vigilância em Saúde, Marisa Zanatta, enfatiza a importância da mobilização e da participação das pessoas. “Quanto antes tivermos o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento. Todas as unidades de saúde ofertam testes rápidos para as Infecções Sexualmente Transmissíveis, que podem ser realizados todos os dias, no horário de funcionamento de cada espaço. Na quinta-feira, o município fará a ação por livre demanda para todas as pessoas que procurarem as unidades e o SAE. Além dos testes, trabalharemos com a prevenção e o acesso à informação”, destaca.

Segundo o Boletim epidemiológico de HIV/Aids de 2021, o Rio Grande do Sul é o segundo estado do país com maior incidência nos casos de HIV/Aids, e o primeiro em maior número de gestantes, crianças e de óbitos. Passo Fundo, nos últimos cinco anos, vem mantendo uma média de 80 casos novos a cada ano e mais de 1.300 pacientes em tratamento regular.

Conforme a enfermeira coordenadora do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), Seila de Abreu, o que causa preocupação é a elevada taxa de mortalidade no município. “Aqui, o índice é superior à média nacional e do estado. São 7,8 casos para cada 100mil habitantes, em comparação a 4 e 7,2, respectivamente. Observa-se na investigação destes casos que mais de 50% são diagnosticados já com a doença Aids e, muitas vezes, com seu sistema imunológico comprometido”, afirma.

O Dezembro Vermelho propõe a conscientização sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) com foco no HIV/Aids. O objetivo é chamar a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas. A campanha foi instituída pela Lei nº 13.504/2017. No município, ao longo do mês, serão desenvolvidas atividades em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, que envolverão as unidades e demais serviços de saúde.

HIV: diagnóstico e tratamento
A transmissão do HIV acontece, principalmente, por meio de relações sexuais desprotegidas. Também pode ocorrer pelo compartilhamento de seringas, materiais perfurocortantes contaminados e não esterilizados e pela transmissão vertical durante a gravidez, parto e/ou amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção. Em Passo Fundo, são notificados anualmente cerca de 80 casos de residentes da cidade.
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da Aids. No entanto, ter o vírus não significa que a pessoa desenvolverá a doença, que ataca células específicas do sistema imunológico (os linfócitos T-CD4+), responsáveis por defender o organismo contra doenças.
Não existe vacina ou cura para infecção pelo HIV, mas há tratamento. Conforme Seila, o acompanhamento é fundamental para garantir a saúde do paciente. “Hoje, com os avanços, podemos dizer que uma pessoa portadora do HIV consegue ter uma vida mais normal possível. Mas, para isso, é necessário adotar hábitos saudáveis e fazer o uso da medicação contínua para que a carga viral fique indetectável e as defesas estejam boas”, explica.
Há confirmação, baseada em evidências científicas, de que o risco de transmissão do HIV a partir de uma pessoa vivendo com HIV/Aids, que esteja em terapia antirretroviral e conseguiu uma carga viral indetectável no sangue por pelo menos 6 meses é negligenciável ou inexistente. Isso significa que uma carga viral indetectável não protege somente a saúde do soropositivo, mas também impede novas infecções.

Prevenção
Atualmente, somados à camisinha, novos métodos de prevenção surgiram como ferramentas complementares no enfrentamento da epidemia de HIV, ofertando mais alternativas e ampliando as possibilidades de escolha de proteção e prevenção ao HIV. Entre as novas estratégias, estão a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao HIV, já fornecidas no município.
A PEP – Profilaxia Pós-Exposição – é o uso de medicamentos antiretrovirais por pessoas que tiveram um possível contato com o vírus HIV, em situações como violência sexual, relação sexual desprotegida, sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha, e acidente ocupacional com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico. “A PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas, e deve ser tomada por 28 dias. Ela é oferecida no SAE e no Hospital Municipal, que tem atendimento 24 horas”, enfatiza.
Já a PrEP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP, deve ser utilizada por quem considera que pode ter alto risco para adquirir o HIV. “ Podem utilizar os medicamentos as pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis, além das pessoas que têm um parceiro com o vírus”, menciona.

Publicado em: Saúde

Atualizado em 30 de novembro de 2022.

Programa de saúde no bairro Zachia recebe selo estadual de boas práticas

Adesão da Prefeitura à Rede Bem Cuidar (RBC) fortalece a relação entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e a população idosa daquela comunidade, melhorando o atendimento em atenção primária. Certificação com o Selo Bronze da RBC reforça compromisso do Município com a saúde pública

Qualificar a atenção primária em saúde da população idosa é uma das metas da Prefeitura de Passo Fundo para garantir a ampliação do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Com ações diversificadas, a Administração vem estruturando serviços e projetos buscam garantir acesso e cobertura integral aos idosos na rede pública. Uma destas ações vem sendo realizadas no programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro José Alexandre Zachia.

De acordo com o secretário Adjunto de Saúde, Luís Schneider, a Unidade foi indicada pelo Município para receber os investimentos do programa Rebe Bem Cuidar (RBC), um programa elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde que preconiza aportes financeiros e também cursos de qualificação para que os profissionais médicos, farmacêutica, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, dentistas, auxiliar de saúde bucal, agente comunitária de saúde e fisioterapeuta atendam esta população em suas particularidades. “O programa tem estimulado um trabalho da equipe do Zachia bastante focado nos idosos. E os resultados já começaram a aparecer, pois a UBS está recebendo do Estado o selo bronze de Unidade Amiga do Idoso. É um reconhecimento e um estímulo aos esforços dos profissionais e da Prefeitura em aderir e incentivar à RBC”, comentou Schneider.

Na prática, explicou a enfermeira coordenadora da ESF, Fernanda Mathioni Kipper, a Rede Bem Cuidar fortalece as iniciativas que já vinham sendo realizadas na comunidade. “Nossa Unidade tem uma característica de estar muito próxima da população, sobretudo dos idosos. Então, já tínhamos um trabalho neste sentido. A adesão do Município à RBC amplia as ações de atenção primária a este público”, disse Fernanda, acrescentando que a conquista do selo bronze é uma etapa importante para validar este trabalho. “A RBC se constitui em ciclos de atuação, com metas e objetivos definidos para cada um deles. Atingindo os indicadores em cada etapa, a Unidade recebe um selo que a caracteriza e a premia como Amiga do Idoso”.

Conforme ela, entre as metas atingidas pela equipe e que asseguraram a conquista do selo Bronze estão o levantamento populacional dos idosos residentes no bairro Zachia, a avaliação multidisciplinar de um percentual desta população, a mensuração dos impactos de saúde, motores e psicossociais em seu dia a dia e a elaboração de uma proposta de trabalho envolvendo todas as áreas da atenção primária. “Através desse diagnóstico foi possível entender as condições de vida e acompanhar os idosos, identificando suas necessidades cotidianas, os fatores de risco e, em alguns casos, dialogar com suas famílias a respeito de um envelhecimento saudável”, revelou Fernanda.

Além do selo bronze, a Unidade também recebeu recursos financeiros para serem aplicados na estrutura dos atendimentos e na melhoria de alguns equipamentos utilizados diariamente pela equipe. “O recurso auxilia, mas o mais importante deste programa é a revisão na maneira como atendemos a população idosa. Através das práticas da Rede Bem Cuidar nós conseguimos olhar para cada caso em sua particularidade, acionando os esforços necessários para garantir um melhor acolhimento aos idosos da comunidade”, enfatizou Fernanda.

No bairro Zachia a ESF atende cerca de 230 idosos. “Agora, neste segundo ciclo da RBC, daremos sequência aos projetos implementados até o momento e faremos novas ações para, ao final da etapa, buscarmos o selo prata”, finalizou Fernanda.

Cais Boqueirão voltará a realizar atendimentos habituais na próxima semana

A partir de segunda-feira, 28 de março, a unidade não atenderá mais Covid-19


A partir da próxima segunda-feira, 28 de março, o Cais Boqueirão deixará de atender Covid-19 e voltará a realizar os serviços habituais. A reestruturação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde diante da queda dos indicadores da pandemia.

Conforme a secretária da pasta, Cristine Pilati, a população poderá buscar a unidade para atendimentos como consultas médicas com clínico geral e pediatra. “Todos os serviços que eram prestados antes voltarão a ser executados pelas equipes de saúde no local. As consultas, por livre demanda, retornarão na segunda-feira. Já a sala de vacinação retornará gradativamente”, pontuou.

Atendimentos de Covid-19
Com a mudança, os casos de suspeita ou confirmação de Covid-19 serão centralizados no Cais Petrópolis, que, em 2020, foi a primeira unidade adaptada pelo Município para suprir a demanda do coronavírus. O local funciona todos os dias, 24 horas.

Publicado em: Saúde

Atualizado em 26 de setembro de 2022.

Cronograma de vacinação de 21 a 25 de março

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o cronograma da vacinação contra a Covid-19 para a próxima semana, entre os dias 21 a 25 de março

Serão disponibilizadas primeiras, segundas e doses de reforço. Confira:

21, 23, 24 e 25 de março

1ª dose

Pessoas acima de 12 anos, gestantes e puérperas

2ª dose Pfizer

Adolescentes que receberam a primeira dose até o dia 21 de fevereiro

*Enquanto houver doses

3ª dose

Pessoas acima de 18 anos que receberam a segunda dose até 21 de novembro

*Enquanto houver doses

Locais:
Cais Vila Luíza, Cais Hípica; UBS Vila Nova; Ambulatório de Especialidades; ESF Nenê Graeff; ESF Zachia; Ambulatório São José; ESF Donária/Santa Marta; ESF São Luiz Gonzaga; UBS Parque Farroupilha; ESF Adirbal Corralo; ESF Planaltina; ESF São Cristovão; ESF Adolfo Groth; e ESF Jaboticabal.

Horários:
ESF, UBS e ambulatórios: das 8h às 11h30 e das 13h às 16h

Cais: das 8h às 16h

22 de março

1ª dose

Crianças de 5 a 11 anos

Documentos necessários: Carteira de vacinação e CPF ou Cartão SUS

2ª dose Pfizer

Crianças que receberam a primeira dose de Pfizer até o dia 26 de janeiro

2ª dose Coronavac

Crianças que receberam a primeira dose de Coronavac até o dia 22 de fevereiro

Locais:
Cais Vila Luíza, Cais Hípica; UBS Vila Nova; Ambulatório de Especialidades; ESF Nenê Graeff; ESF Zachia; Ambulatório São José; ESF Donária/Santa Marta; ESF São Luiz Gonzaga; UBS Parque Farroupilha; ESF Adirbal Corralo; ESF Planaltina; ESF São Cristovão; ESF Adolfo Groth; e ESF Jaboticabal.

Horários:
ESF, UBS e ambulatórios: das 8h às 11h30 e das 13h às 16h

Cais: das 8h às 16h

*Neste dia, não haverá aplicação de outras vacinas nas unidades

22, 23 e 24 de março

2ª dose Coronavac

Pessoas que precisam completar o esquema vacinal

*Enquanto houver doses

2ª dose AstraZeneca

Pessoas que precisam completar o esquema vacinal

Intervalo mínimo 8 semanas

*Enquanto houver doses

Reforço Janssen

Pessoas acima de 18 anos que receberam a primeira dose da Janssen há, no mínimo, dois meses

*Enquanto houver doses

Local: Central de Vacinas

Horário: das 8h às 12h

25 de março

Dose adicional adolescentes

Adolescentes de 12 a 17 anos imunocomprometidos

Intervalo mínimo de 8 semanas da segunda dose

3ª dose imunossuprimidos

Local: Central de Vacinas

Horário: das 8h às 12h

Se encaixam como imunossupressão:
- imunodeficiência primária grave
- quimioterapia para câncer
- transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
- pessoas vivendo com HIV/Aids
- uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona ou equivalente por ≥14 dias
- uso de drogas modificadoras da resposta imune;
- pacientes em hemodiálise
- pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias)

Publicado em: Saúde

Atualizado em 21 de março de 2022.