Trabalho busca prevenir aparecimento de mosquito

Prefeitura trabalha na eliminação de possíveis focos do mosquito da dengue

Até o momento foram notificados em Passo Fundo 21 casos suspeitos de dengue. Deste total, segundo a Secretaria de Saúde, apenas dois foram confirmados positivos. Um dos casos trata-se de morador de Passo Fundo que viajou para Tocantins e Mato Grosso e que retornou com os sintomas. O outro caso confirmado é de uma moradora do município que não relata viagem. A paciente passou por hospitalização, teve sintomas compatíveis com a doença como febre alta, dores articulares, prostração e manchas pelo corpo. A Vigilância Epidemiológica, junto ao hospital, realizou coletas de material enviadas o para Laboratório Central LACEN/ RS, sendo que a primeira amostra foi inconclusiva, sendo necessária uma segunda amostra após alta hospitalar, que confirmou o caso como dengue.

No momento que houve a notificação da suspeita, a Vigilância Ambiental do município realizou a delimitação de foco e pesquisa setorial no local da residência trabalhando 150 metros de raio, eliminando possíveis criadouros de mosquito a fim de prevenir casos no município.

“Se forem observados sintomas compatíveis com os descritos procure um serviço de saúde. É importante que a população faça sua parte eliminando diariamente locais que possam acumular água parada, evitando o ambiente propício para que o mosquito se prolifere, pois essa é a única forma de prevenção”, destaca a secretária de Saúde, Carla Gonçalves.

A dengue é uma doença febril aguda de notificação compulsória, portanto todo caso suspeito deve ser notificado. Ela é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação. Afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo.

A doença tem um período de incubação pode varia de 4 a 10 dias, sendo em média de cinco a seis dias. A primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, cansaço, dor atrás dos olhos, erupções e coceira na pele. Ainda pode apresentar perda de apetite, náuseas e vômitos. Podem ocorrer manifestações hemorrágicas leves como petéquias que são pontos vermelhos no corpo (na pele ou mucosas), e sangramento de membranas mucosas. Observa-se geralmente um aumento e maior sensibilidade do fígado depois de alguns dias da febre. Alguns fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, origem étnica e, possivelmente, comorbidades (asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme) e infecção secundária, além dos extremos de idade.

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Atualizado em 30 de outubro de 2019.