Ações da Prefeitura fazem Passo Fundo sair do ranking dos 100 municípios com maior incidência de HIV

Secretaria de Saúde amplia prevenção, diagnóstico e acompanhamento especializado para garantir qualidade de vida e reduzir indicadores

Passo Fundo ocupava a 90ª posição entre os municípios brasileiros com maior incidência de HIV, porém, graças às ações desenvolvidas pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, a cidade saiu desta lista negativa e, desde o ano passado, não figura mais entre os 100 municípios com os maiores índices de infecção.

Atualmente, a Secretaria de Saúde contabiliza 1.585 pessoas vivendo com HIV no município, todas acompanhadas de forma contínua pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE). O serviço atua de maneira multiprofissional para garantir adesão ao tratamento, controle do vírus e qualidade de vida aos pacientes.

De acordo com a farmacêutica do SAE, Angélica Stefanello Facco, os avanços se devem ao fortalecimento das políticas públicas municipais. “A ampliação na oferta de testes rápidos, a distribuição gratuita de preservativos, além da disponibilização de PEP (profilaxia pós-exposição) e PrEP (profilaxia pré-exposição) foram determinantes para reduzir os indicadores e garantir mais saúde para a população”, destacou.

Entre as principais medidas adotadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, estão a ampliação da oferta de testagem rápida em todas as unidades de saúde, a distribuição gratuita de preservativos e a disponibilização da PEP e da PrEP. A PEP é um tratamento medicamentoso realizado por 28 dias após uma situação de risco, com o objetivo de impedir que o vírus se instale no organismo. Já a PrEP é uma medicação preventiva usada de forma contínua, indicada para pessoas sexualmente ativas a partir dos 15 anos.

Segundo Angélica, o trabalho da Prefeitura tem impacto direto na mudança de cenário. “O município tem trabalhado fortemente, através da Secretaria de Saúde, para garantir o cuidado integral às pessoas que vivem com HIV e para prevenir novos casos. Hoje, quem busca o serviço encontra acolhimento, informação e acesso ao tratamento, o que é essencial para que sigamos avançando”, reforçou.

Além disso, para as pessoas que vivem com HIV, o SAE oferta acompanhamento clínico multiprofissional, com consultas de enfermagem, médicas e farmacêuticas, acompanhamento psicológico e laboratorial.

Todos os serviços estão disponíveis gratuitamente pelo SUS, tanto nas unidades de saúde quanto no SAE. Qualquer pessoa pode procurar ajuda para realizar o teste, retirar preservativos ou receber orientação sobre PEP e PrEP.