O secretário de Saúde de Passo Fundo, Alberi Grando, assinou nesta semana na Secretaria estadual de Saúde em Porto Alegre, o termo de adesão ao SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, representando o prefieto Airton Dipp.
A regulação dos atendimentos da SAMU é feita em Porto Alegre. Isto significa que ao ligar para o número da central de atendimento, o usuário será atendido em Porto Alegre, pelo 192. Com algumas perguntas, em aproximadamente 30 segundos, o profissional que faz o primeiro atendimento terá condições de acionar a ambulância da cidade ou região onde será realizado o atendimento e, caso necessário, também poderá acionar o hospital para o recebimento do paciente.
Entre as mudanças nos contratos para o serviço do SAMU, está a previsão de reposição das ambulâncias por desgaste. Grando estima que a vida útil dos veículos seja de aproximadamente 24 meses, pela grande utilização dos equipamentos. Conforme o secretário de saúde de Passo Fundo, a contratação dos profissionais que farão o atendimento local será feita pela Prefeitura e o custeio dividido entre União, Estado e Municípios. Para o funcionamento do serviço será preciso contratar médicos, motoristas, operadores de rádio, enfermeiros e técnicos de enfermagem para trabalharem as 24h. Seis profissionais estarão de plantão em cada turno.
Em função dos custos de manutenção, especialmente do serviço de suporte avançado, Passo Fundo propôs a formalização de um consórcio de municípios. A conta final seria dividida entre todos os que desejam ter o veículo a disposição para o atendimento de suas comunidades. “ O SAMU de Passo Fundo vai atender a toda a região norte do estado. Portanto é justo que a conta seja dividida de forma proporcional”, afirmou Grando. Uma reunião deverá ser realizada nos primeiros dias de fevereiro para tratar deste tema, que deve incluir na negociação a utilização do Hemocentro Regional, do CEREST e da UPA, além do SAMU. O encontro com prefeitos e secretários de saúde será realizado em Passo Fundo.
O custo mensal para manter a UTI móvel, por exemplo, chega a R$ 80 mil, sendo que R$ 27.500 vem do governo federal, R$ 17.761 do governo do estado e o restante, pouco mais de R$ 34 mil deverão ser divididos entre os municípios da região. Já a unidade de suporte básico possui custo mensal de R$ 19 mil, o que será praticamente coberto pelos repasses federais e do estado.
A sede do SAMU será, inicialmente, o Hospital Municipal Dr. César Santos e depois passará a funcionar junto a UPA- Unidade de Pronto Atendimento.
Nesta quinta-feira, as 15h30, na secretaria Estadual de Saúde, o Secretário Alberi Grando assina o termo de adesão do município à UPA.