A participação da comunidade no combate ao Aedes aegypti é parte importante para diminuir os focos

O combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunya, precisa ser encarado como um dever de todos. Como o mosquito já foi encontrado em todos os bairros de Passo Fundo, é de extrema importância que as pessoas recebam os agentes e acolham suas orientações. Somente com a colaboração de todas as pessoas será possível diminuir a população de transmissores e diminuir os números de casos dessas doenças. É com este objetivo que trabalham os setores de vigilância da Prefeitura de Passo Fundo, para orientar e auxiliar a população da cidade no controle do aparecimento dos mosquitos.
Até agora, Passo Fundo não teve casos confirmados de quaisquer das doenças, mas é preciso estar sempre atento. De acordo com a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental, Ivânia Silvestrin, os trabalhos de fiscalização, orientação da população e notificações seguem em ritmo intenso, além do monitoramento dos casos suspeitos. Contudo, uma das principais barreiras continua sendo a dificuldade de acesso a algumas residências, por isso ela orienta: “é muito importante receber os agentes, abrir as residências, permitir que eles façam a verificação e repassem as orientações”, salienta.
Conforme Ivânia, além das piscinas, que têm apresentado problemas quanto ao aparecimento de larvas do mosquito, a água da chuva que fica parada também causa uma grande preocupação. Os bairros com situações mais preocupantes são: Petrópolis, Jaboticabal, Integração, Lucas Araújo e Vila Luiza.
Situação de alerta
Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O último LIRAa, divulgado pelo Ministério da Saúde, apontou que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória.
Foto: Divulgação/PMPF