Dois atos de vandalismo praticados contra unidades de saúde do município, deixam milhares de pessoas sem atendimento em Passo Fundo. Um assalto à sede do PSF (Programa Saúde da Família) do bairro Hípica e um arrombamento com incêndio em uma sala do PSF Adolfo Groth, do Loteamento Professor Schisler, suspendem os atendimentos e preocupam funcionários e autoridades do setor.

Dois atos de vandalismo praticados contra unidades de saúde do município, deixam milhares de pessoas sem atendimento em Passo Fundo. Um assalto à sede do PSF (Programa Saúde da Família) do bairro Hípica e um arrombamento com incêndio em uma sala do PSF Adolfo Groth, do Loteamento Professor Schisler, suspendem os atendimentos e preocupam funcionários e autoridades do setor.
O PSF do bairro Hípica foi assaltado durante à tarde de sexta-feira última, quando inclusive o carro de uma médica foi levado. Com medo, os funcionários se recusam a trabalhar e no prédio existem cartazes dizendo que a unidade está fechada por causa da violência.
Na Hípica, explicou o secretário municipal de Saúde Alberi Grando, o PSF atende uma região que conta com aproximadamente 4 mil pessoas. No prédio são prestados atendimentos como consultas, enfermagem e de odontologia, entre outros. Todos esses serviços estão suspensos e até o momento não há previsão de quando voltem a funcionar. Reuniões estão sendo realizadas para definir estratégias.
No Loteamento Professor Schisler, quando os funcionários chegaram na manhã desta terça-feira (10), notaram os sinais de arrombamento e o incêndio praticado contra a sala de ginecologia. Nela foram queimadas duas macas, onde as pessoas são examinadas e alguns objetos. O secretário Grando lembra que já no final de outubro houve arrombamento nesse PSF, que foi recuperado e voltou a funcionar. Agora, novas ações devem ser feitas, sendo possível que o trabalho recomece na próxima semana.
O secretário Alberi Grando lamenta esses fatos, mas diz que não existe a possibilidade, atualmente, de se colocar guardas em todas as unidades de saúde de Passo Fundo, pois elas são aproximadamente 30 em funcionamento. “Não há recursos para isso”, observou. Conforme ele “é uma pena o que ocorreu, pois a comunidade é que vai ser prejudicada com a falta de atendimento.” Grando recomenda que os moradores da Hípica procurem o CAIS (Centro de Atendimento Integral à Saúde) do mesmo bairro. Os do Schisler devem se dirigir ao CAIS da Cohab 1, no Boqueirão.