Debate marcou Dia Nacional de Luta Antimanicomial
O fim dos manicômios foi a tônica das discussões da jornada em comemoração ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, promovida ontem, 18/05, pelo Centro de Atenção Psicosocial-CAPS II, da secretaria municipal da Saúde, em parceria com a Universidade de Passo Fundo-UPF. O evento aconteceu no auditório Biomédico do campus II da UPF, reunindo profissionais, estudantes e usuários do CAPS, durante todo o dia. Além das palestras aconteceram depoimentos e apresentações artísticas dos usuários do CAPS.
Respostas sociais frente à loucura foi o tema da palestra do professor da UPF, Mauro Galietti. A psicóloga Márcia Goidanich discorreu como o homem tolera mal a diferença. Conhecendo o CAPS foi tema de um dos painéis. As possibilidades da clínica ampliada foi o enfoque da psicóloga Tatiane Reis Viana, com a enfermeira Bernadete Dalmolin e da assistente social Tânia Maria Bilibio. O evento foi finalizado com um painel: relatos de experiências clínicas ampliada, com a professora Janaína Balla, psicóloga Diva Bombassaro e o enfermeiro Roberto Dacorso.
A psicóloga Diva Bombassaro, uma das integrantes do CAPS, afirmou que o importante na Luta Antimanicomial é a possibilidade do tratamento das pessoas que têm sofrimentos psíquicos graves de outra forma que não seja apenas com a internação psiquiátrica. Cita modelos substitutivos como é o caso do CAPS, onde as pessoas se tratam, realizam atividades e conseguem manter o vinculo delas com a família e a comunidade. Diva Bombassaro revelou que em torno de 100 usuários são atendidos no Centro de Atenção Psicosocial. O CAPS funciona semanalmente com plantão de acolhimento nas sextas-feiras, na rua Paissandu, 2131.
Autoridades participaram das discussões
Assistidos do CAPS fizeram apresentação
Discussões envolveram muitas pessoas
Fotos: Hermano Fávero