Dia Mundial da Luta Antimanicomial

Dia Mundial da Luta Antimanicomial

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), da Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, realizará jornada em comemoração ao Dia da Luta Antimanicomial: “Rompendo Barreiras”, dia 18 de maio, no auditório Biomédico do Campus II da UPF, na rua Teixeira Soares, em frente ao Hospital São Vicente de Paulo. A entrada é franca.

Com debates teóricos de profissionais, depoimentos e apresentações artísticas dos assistidos pelo CAPS II, o evento pretende promover a luta contra o preconceito manicomial, a inserção do paciente na vida familiar e social, e, principalmente, no tratamento da prevenção das doenças mentais.

O CAPS II, juntamente, com os ambulatórios de dependência química e de saúde mental, e os CAIS, faz parte da Rede de Atenção Integral à Saúde Mental. Trabalhando de forma sistêmica, e incorporando enfermeiros, psicólogos, terapeutas, e profissionais de diversas áreas no desenvolvimento de ações de atenção a saúde mental, rompe com modelo de sistema manicomial tradicional. Com o objetivo de reduzir as internações psiquiátricas e trabalhar no sentido da reintegração social, o CAPS adotou a técnica de serviços de cuidado integral, baseado na “Reforma Psiquiátrica” (Lei 9716/1992), e na idéia de construção da Rede de Saúde Mental do Município.

“Em Passo Fundo tivemos grande avanço no ano de 2002, quando o Grupo Nosso Espaço: CAPS II foi credenciado pelo Ministério da Saúde, incorporando-se, assim, na Rede de Atenção Integral à Saúde Mental como serviço especializado”, explica a coordenadora, Carolina Santos da Silva.

O CAPS atende semanalmente, e com plantão de acolhimento, todas as sextas-feiras. Entre as atividades envolvidas estão: atendimentos individuais e em grupo para usuários e familiares; oficinas terapêuticas (higiene e beleza, culinária, artesanato, expressão criativa e literária); visitas domiciliares, dispensação e orientação medicamentosa, encaminhamentos, interconcultas, inserção em cursos, e sensibilização e capacitação da rede de saúde.

­­­­­A coordenadora do CAPS II ressaltou que a concepção não maniconial das práticas terapêuticas exercidas no Centro não é objeto apenas biológico. O saber Médico e o paradigma biológico configuram-se como conhecimentos determinantes e fundamentais no universo da saúde, mas não são absolutos para dar respostas a todas as questões da saúde mental. “Maior exemplo disso, é a satisfação dos usuários do CAPS em conviver em um ambiente acolhedor, que promove a solidariedade, o humanismo e a cidadania”, finalizou.

A programação completa encontra-se no banner da CAPS II, o qual está na capa do site da Prefeitura Municipal de Passo Fundo.

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Atualizado em 11 de maio de 2007.