7 mil animais castrados pelo É o Bicho

Em 2021, 1,6 mil castrações foram realizadas pelo Município, evitando a procriação descontrolada

O É o Bicho é um programa da Prefeitura de Passo Fundo focado na implementação de políticas públicas de cuidado com os animais. Entre as principais iniciativas, estão as castrações gratuitas de cães e gatos, que buscam evitar a procriação descontrolada e possíveis abandonos, além de favorecer a saúde pública por meio do controle de zoonoses. Desde 2014, 7 mil procedimentos já foram realizados. No ano passado, o programa recebeu o maior volume de investimentos próprios, que permitiram ampliar o número de castrações, como lembra o prefeito, Pedro Almeida. “Uma das primeiras ações da nossa gestão foi aumentar os recursos que estavam sendo aplicados nas castrações e conseguimos, somente em 2021, fazer 1,6 mil procedimentos. Ainda, no fim do ano, o Município conquistou um convênio junto ao Governo do Estado e, em conjunto, garantimos mais recursos para as castrações e a microchipagem de animais, que se somam ao valor mensal de R$ 25 mil aplicado pela Prefeitura”, afirma. As castrações pelo É o Bicho são destinadas a animais de pessoas que, inscritas no CadÚnico, não possuem condições para pagar pelos procedimentos e aos animais resgatados por protetores. Também são castrados animais a partir de denúncias de maus-tratos, cujas situações são fiscalizadas pela Coordenadoria de Bem Estar Animal. Conforme a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, a castração é a maneira mais eficaz de impedir a procriação descontrolada. “Com essas 7 mil castrações realizadas até aqui, milhares de animais tiveram o ciclo de procriação interrompido, evitando, assim, o abandono e possíveis maus-tratos. Uma fêmea pode ter dois cios por ano e os seus filhotes podem entrar nesse mesmo curso após os seis meses. Dessa forma, castrando, estamos encerrando um ciclo de novos nascimentos”, avalia. Mais avanços Criado pela Prefeitura dentro do É o Bicho, o programa Acolhe Pet viabiliza um subsídio a protetores de animais que disponibilizam lares temporários. No dia 10 de janeiro deste ano, o prefeito, Pedro Almeida, anunciou o resultado do primeiro chamamento público aberto pelo Município, que credenciou quatro integrantes da rede de proteção animal da cidade. A efetivação do Acolhe Pet, de acordo com o prefeito, consolida o compromisso do governo municipal com a ampliação das políticas públicas de bem-estar animal, fortalecendo a rede de proteção. “Esse é mais um fruto do programa É o Bicho, que, além das castrações, está sendo expandido para mais ações de cuidado com os animais e valorização das pessoas que lutam pela proteção animal. A essas pessoas, queremos agradecer e dizer que vamos avançar juntos”, considera. Além da comprovação do trabalho voluntário, as protetoras contempladas atenderam aos requisitos definidos no chamamento público 27/2021. A secretária Municipal de Meio Ambiente, Gabriela Engers, explica que o albergamento temporário é o acolhimento de cães e gatos em situação de maus-tratos até que eles estejam aptos para adoção. “O programa Acolhe Pet tem por objetivo auxiliar os protetores para que eles possam atender às necessidades dos animais acolhidos. A intenção do programa é que os animais, recebendo os cuidados necessários, possam encontrar bons lares”, pontua. A partir dos contratos firmados com o Município, cada protetora receberá R$ 70,44 por animal albergado, podendo incluir até 10 animais. Os contratos têm duração de um ano. Para Gabriela, o subsídio também é uma forma de reconhecer a dedicação dos protetores e dar uma nova chance aos animais em situação de vulnerabilidade. “Os protetores e protetoras desempenham um papel de extrema importância nos cuidados com os animais. São eles que, de forma abnegada, fazem um trabalho ímpar e, às vezes, pouco reconhecido pela sociedade. Me emociona muito quando a gente fala de cuidado com os animais. Nosso eterno agradecimento a cada protetor, que se doa e faz isso de forma gratuita”, enfatiza.
Foto: Michel Sanderi

Prefeitura intensificará manutenção de árvores

Secretaria de Meio Ambiente fez levantamento técnico na Praça Tamadaré

Durante a tarde desta segunda-feira (17), engenheiros e técnicos das secretarias municipais de Meio Ambiente (SMAM), de Obras (SMO) e de Transportes e Serviços Gerais (STSG) estiveram na Praça Tamandaré com o objetivo de verificar a situação estrutural das árvores depois de um incidente ocorrido no final de semana, quando galhos de uma das árvores caíram sobre um banco e o passeio público. Apesar do susto relatado por alguns moradores, não houve feridos.

De acordo com o secretário de Obras, Rubens Astolfi, que também é engenheiro ambiental e responde, interinamente pela SMAM, a situação das árvores na Praça demanda uma atenção especial por se tratarem de espécies centenárias. Conforme ele, a bióloga da Secretaria do Meio Ambiente, Gioeila Ladico, fez um levantamento técnico sobre a situação, apontando a necessidade de uma ampliação dos serviços de manutenção arbórea no local.

Astolfi explicou ainda que ficou estabelecido que, nos próximos dias, a Secretaria de Transportes e Serviços Gerais (STSG), a partir deste estudo feito pelo Meio Ambiente, fará um trabalho de poda de manutenção em diversos exemplares arbóreos que se encontram na praça. “O levantamento técnico feito nesta tarde é importante, porque vai nortear a ação da STSG”, resumiu o secretário.

Acolhe Pet subsidia protetores de animais

Prefeitura garante subsídio a protetores de animais que disponibilizam lares temporários

O Acolhe Pet, uma das ações do programa É o Bicho, foi criado pela Prefeitura de Passo Fundo para viabilizar um subsídio a protetores de animais que disponibilizam lares temporários. Nesta segunda-feira (10) o prefeito, Pedro Almeida, anunciou os resultados do primeiro chamamento público aberto pelo Município para a iniciativa que contempla integrantes da rede de proteção animal da cidade. A efetivação do Acolhe Pet, de acordo com o prefeito, consolida o compromisso do governo municipal com a ampliação das políticas públicas de bem-estar animal, fortalecendo a rede de proteção. “Esse é mais um fruto do programa É o Bicho que, além das castrações, está sendo expandido para mais ações de cuidado com os animais e valorização das pessoas que lutam pela proteção animal. A essas pessoas, queremos agradecer e dizer que vamos avançar juntos”, afirmou. Além da comprovação do trabalho voluntário, as protetoras contempladas atenderam aos requisitos definidos no chamamento público 27/2021. A secretária Municipal de Meio Ambiente, Gabriela Engers, explica que o albergamento temporário é o acolhimento de cães e gatos em situação de maus-tratos até que eles estejam aptos para adoção. “O programa Acolhe Pet tem por objetivo auxiliar os protetores para que eles possam atender às necessidades dos animais acolhidos. A intenção do programa é que os animais, recebendo os cuidados necessários, possam encontrar bons lares”, pontuou. A partir dos contratos firmados com o Município, cada protetora receberá R$ 70,44 por animal albergado, podendo incluir até 10 animais. Os contratos têm duração de um ano. Para Gabriela, o subsídio também é uma forma de reconhecer a dedicação dos protetores e dar uma nova chance aos animais em situação de vulnerabilidade. “Os protetores e protetoras desempenham um papel de extrema importância nos cuidados com os animais. São eles que, de forma abnegada, fazem um trabalho ímpar e, às vezes, pouco reconhecido pela sociedade. Me emociona muito quando a gente fala de cuidado com os animais. Nosso eterno agradecimento a cada protetor, que se doa e faz isso de forma gratuita”, enfatizou. Protetora há 10 anos, Juleide Livinalli já abrigou temporariamente dezenas de animais em sua casa até que eles fossem adotados. Para ela, o subsídio irá ajudar que muitos outros tenham essa chance.“O bicho não fala. Nós somos a voz dele. Obrigada por todas as vezes que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, nos ajudou. Eu vou continuar lutando por eles”, falou. Representante da causa animal no Legislativo, o vereador Rafael Colussi falou sobre os avanços nas políticas públicas de Passo Fundo e da importância do envolvimento coletivo para a consolidação de ações que beneficiem os animais. “O Acolhe Pet é mais uma iniciativa construída de forma conjunta. Esse é um novo formato de cuidado com os animais: em vez de irem para abrigo, eles ficam em casa, recebendo todos os cuidados e tendo amor, carinho e convivência. É preciso termos coragem para avançar e para defender os animais. Tudo tem valor, inclusive, eles”, disse. No mesmo sentido, o vice-prefeito, João Pedro Nunes, mencionou a união entre a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e a sociedade para que a causa siga avançando com investimentos. “Agradecemos a cada protetor que tem a sensibilidade e o compromisso com a causa animal e que nos ajuda na criação de projetos com o objetivo de promover mais bem-estar aos animais. Essa é uma atividade difícil e, unidos, somos mais fortes. Há muito o que ser feito, mas estamos no caminho certo”, considerou. Programa É o Bicho O programa municipal É o Bicho viabiliza castrações de animais resgatados pela rede de proteção ou pertencentes a pessoas inscritas no CadÚnico da assistência social. Desde 2014, quando ele foi implementado, mais de 6,9 mil procedimentos foram realizados, evitando, assim, o nascimento descontrolado de animais e, consequentemente, possíveis casos de abandono e maus-tratos, além de controlar zoonoses. Neste ano, além do investimento por parte do Município, contaremos com recurso advindo do Governo do Estado, a partir do programa Melhores Amigos – Bicho Sente Como Gente, ampliando, assim, a castração de cães e gatos. Banco de Ração A Prefeitura também anunciou que, a partir da implementação do Banco de Ração, disponibilizará cerca de 1.200 Kg de ração por mês a animais de pessoas de baixa renda em situações emergenciais. O projeto já está em andamento e, neste momento, é analisado pela Central de Licitações e Contratos (CLC).
Fotos: Michel Sanderi