As castrações pelo É o Bicho são destinadas a animais de pessoas que, inscritas no CadÚnico, não possuem condições para pagar pelos procedimentos e aos animais resgatados por protetores
Desde 2013, quando o programa É o Bicho foi implementado, a Prefeitura de Passo Fundo castrou gratuitamente mais de 8,1 mil animais. São cães e gatos que tiveram ciclos de procriação interrompidos, reduzindo, como consequência, possíveis abandonos e maus-tratos.
O prefeito, Pedro Almeida, considera o que o É o Bicho foi o início das políticas públicas referentes ao cuidado com os animais e destaca que o Município tem ampliado significativamente os recursos e ações de proteção. “A Prefeitura trabalha ao lado da rede de proteção, buscando implementar programas e projetos efetivos para os animais. Além do É o Bicho, hoje temos o Acolhe Pet, que promove o acolhimento de cães e gatos em lares temporários, e teremos, em breve, os primeiros movimentos do Banco de Ração, que vai ajudar famílias que precisam na manutenção de animais”, mencionou.
As castrações pelo É o Bicho são destinadas a animais de pessoas que, inscritas no CadÚnico, não possuem condições para pagar pelos procedimentos e aos animais resgatados por protetores. Essa é uma forma de assegurar que serão prioritários os cães e gatos que estão em situação de vulnerabilidade.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, Rafael Colussi, o ônibus do É o Bicho está atendendo o interior de Passo Fundo. “Castramos animais no Bom recreio e no Capinzal e, na sequência, atenderemos os demais distritos e bairros da cidade, com a divulgação de um cronograma”, enfatizou.
Acolhe Pet
A fim de fortalecer a rede de proteção animal, neste ano, a Prefeitura passou a fornecer um subsídio financeiro a protetores que oferecem lar temporário para animais resgatados. A iniciativa recebeu o nome de Acolhe Pet. Em dois chamamentos públicos abertos, 13 pessoas foram credenciadas. “O Acolhe Pet é mais uma conquista, pois sabemos dos desafios diários dos protetores e queremos ajudá-los”, enfatizou o prefeito.
A partir do credenciamento, o valor subsidiado pelo Município é de R$ 70 por animal. Cada protetor pode albergar até 10 animais pelo programa e, além de promover o acolhimento, firmará o compromisso de divulgar e estimular as adoções. Todos os lares são fiscalizados pela Coordenadoria de Bem Estar Animal.
Para o secretário de Meio Ambiente, com o Acolhe Pet, a Prefeitura reforça a sensibilidade das políticas municipais de proteção animal. “O Acolhe Pet é uma referência no Estado. Além de Passo Fundo, Canoas conta com uma iniciativa similar, que fornece R$ 35 por animal. Hoje, temos uma política mais próxima dos animais e dos protetores e que resulta em um acolhimento com mais carinho e cuidados. Queremos transformar o nosso programa em uma iniciativa cada vez maior”, mencionou.