Fragmentos florestais da Mata Atlântica abrigam riquezas de fauna e flora em Passo Fundo

Fragmentos florestais da Mata Atlântica abrigam riquezas de fauna e flora em Passo Fundo
Parceria entre Município e UPF amplia o número de veterinários no local
Município apresenta avanços que favorecem trabalhadores e o meio ambiente
Além de contribuir com a preservação da natureza, a reciclagem é fonte de renda. Em Passo Fundo, cerca de 65 pessoas atuam nas cooperativas que possuem contrato com o Município e incontáveis trabalhadores realizam o ofício por conta própria, obtendo o sustento de suas famílias a partir da comercialização dos materiais recicláveis encontrados.
No Dia Internacional da Reciclagem, lembrado nesta segunda-feira (17), o prefeito, Pedro Almeida, destaca os avanços municipais que valorizam o trabalho dos recicladores e colaboram com o meio ambiente. “Uma das principais medidas adotadas pelo Município é o contrato com cooperativas. Desde 2017, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, possui contrato com a Recibela, a Coama, a Arevi e a Cootraempo. Além de incentivar o trabalho dos cooperados, a ação busca ampliar a reciclagem e o reaproveitamento de materiais que seriam aterrados”, afirma.
A secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, explica que o contrato com as cooperativas atende a um dispositivo da Política Nacional de Resíduos Sólidos e garante retorno aos cooperados. “Os contratos possibilitam fonte de renda digna e condições salubres de trabalho. Além dos cooperados, mais de 270 pessoas são beneficiadas indiretamente, uma vez que devemos considerar não só os trabalhadores inseridos nas cooperativas, mas também as famílias dos mesmos”, considera.
A cooperativa que conta com o maior número de trabalhadores é a Recibela, situada no interior da cidade. É para lá que vai tudo o que é recolhido nas residências pelos caminhões de coleta. São mais de 150 toneladas de resíduos sólidos recebidos diariamente e manejados por 40 cooperados. Esses materiais passam por um processo de separação e, enquanto os orgânicos são destinados para aterro, os recicláveis são selecionados por tipo, prensados e vendidos.
O coordenador de atividades da unidade, Nelson Cláudio de Ramos, destaca que o contrato com o Município possibilitou melhorias para a operacionalização diária. “Com esse incentivo, estamos evoluindo. Já conseguimos adquirir uma retroescavadeira, que facilitou o processo. O lixo chega no pavilhão e é descarregado pelos caminhões de coleta. A retroescavadeira pega as sacolas e joga elas na esteira para que façamos a separação”, explica.
A reciclagem é o processo de reaproveitamento do resíduo com mudanças em seus estados físico, físico-químico ou biológico, de modo a atribuir características para que se torne novamente matéria-prima ou produto. Com o trabalho dos cooperados, somente em 2021, já foram reaproveitadas cerca de 400 toneladas de resíduos recicláveis que, dessa forma, não foram encaminhadas para o aterro sanitário, em Victor Graeff. Esse número tende a ser muito maior se somado à quantidade de materiais apanhados pelos demais recicladores que não pertencem às entidades.
Conforme Nelson, apesar dos progressos vivenciados pelas cooperativas, ainda é necessário modificar o comportamento da população acerca dos resíduos e fomentar a separação do lixo já nas residências. “Os materiais recicláveis vendidos geram dinheiro aos recicladores, além de favorecer a preservação da natureza. Por isso, nós também queremos aproveitar esse momento para dizer às pessoas façam a classificação do orgânico e do reciclável”, considera.
E os resíduos que não podem ser descartados na lixeira comum?
Neste ano, o Município estabeleceu uma solução para o descarte de materiais volumosos ou que não podem ser colocados na lixeira comum: o Ecoponto Municipal. O espaço, localizado no Bairro Annes, junto à fábrica de tubos da Prefeitura, atende a uma demanda antiga e a um dispositivo do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
O prefeito, Pedro Almeida, enfatiza que a medida evita danos ao meio ambiente provocados pela destinação incorreta de resíduos e também ajuda as cooperativas de reciclagem, já que os materiais podem ser retirados. “A iniciativa tem produzido resultados satisfatórios. A população aderiu ao espaço, levando materiais que poderiam estar sendo lançados no meio ambiente. Já os recicladores das cooperativas têm acesso a eles para que possam comercializar e somar em renda”, pontua.
Após serem descartados no ecoponto, os resíduos são destinados para locais adequados. Restos de construção civil, galhos e móveis vão para a empresa contratada pelo Município para que realize o descarte correto. Já os materiais como papelão, plástico e óleo de cozinha ficam à disposição das cooperativas de reciclagem.
A Coama é uma das cooperativas que buscam os resíduos no Ecoponto. Para a presidente, Eva de Fátima Godoy de Chaves, o espaço tem impactado na geração de renda a todos os cooperados. “Foi uma iniciativa muito boa e que nos ajudou. A reciclagem é a renda que temos para manter a família. Com esse trabalho, eu construí a minha casa”, conta.
De janeiro até agora, o Ecoponto já recebeu mais de 5,3 toneladas de recicláveis.
Fotos: Andressa Zorzetto
A falta de chuvas e o desperdício de água impactam na baixa dos reservatórios locais
Lavando a louça com a torneira meio aberta, em 15 minutos, são utilizados 117 litros de água. Com economia, o consumo pode diminuir para 20 litros.
Mais de 4,8 toneladas de lixo são removidas do interior do Rio Passo Fundo em dois meses
O trabalho permanente de limpeza e monitoramento do Rio Passo Fundo, que envolve ainda o Arroio Santo Antônio e arredores, vem garantindo a proteção dos recursos hídricos no município e promovendo a conscientização sobre a preservação ambiental. Iniciado em 2015 com o objetivo de reduzir os impactos da poluição, o monitoramento feito pela Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, resulta também na remoção dos resíduos alocados nas barreiras de contenção e nos contêineres para incentivar a comunidade a fazer o descarte correto de diversos tipos de materiais.
Iniciada em janeiro, uma nova etapa da operação de limpeza já resultou na remoção de 4,8 toneladas de lixo do interior do Rio Passo Fundo. “A ação tem sido importante para assegurarmos a manutenção das margens e do leito do Rio, trabalhando também aspectos da educação ambiental”, comentou a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, fazendo uma alusão à data do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. “É uma data em que aprofundamos a reflexão sobre a qualidade e a preservação deste recurso, fundamental para todos nós”.
O Rio que dá nome ao município e corta a cidade, historicamente, teve papel fundamental na formação e desenvolvimento da comunidade. Na zona urbana, o Rio possui cerca de 13 quilômetros de extensão, passando pela região mais urbanizada da cidade, escoando no sentido norte. Cerca de 40% do fornecimento hídrico para consumo é garantido pelo Rio. “Por isso, este projeto ambiental é essencial. Além da efetiva limpeza e monitoramento, também queremos fomentar ações educativas junto às comunidades para aumentarmos o controle e fiscalização que coíbam ações de degradação, contaminação e poluição dos recursos hídricos no território do município”, reforçou a secretária.
Números da coleta de lixo no Rio Passo Fundo
2015 - 315,80 toneladas
2016 - 315,51 toneladas
2017 - 242,83 toneladas
2018 - 151,21 toneladas
2019 - 58,77 toneladas
2020 - 57,32 toneladas
Ambulatório veterinário municipal oferece consultas e exames clínicos gratuitos
O Ambulatório Veterinário Municipal cumpre uma importante função no contexto das políticas públicas voltadas ao bem-estar animal em Passo Fundo. O espaço disponibiliza atendimentos, exames clínicos e outros serviços gratuitos.
Na manhã desta quinta-feira (18), o prefeito Pedro Almeida e a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, visitaram a estrutura para avaliar o funcionamento. Conforme o prefeito, o acompanhamento possibilita identificar medidas que podem ser tomadas pela qualificação do serviço. “Temos um olhar sensível para a causa animal. Sabemos que o ambulatório é necessário para a comunidade, principalmente, para as pessoas que não podem pagar por consultas dos seus animais e para as protetoras independentes”, destaca.
Por mês, são feitos cerca de 200 atendimentos no local. Conforme explica Gabriela, o ambulatório conta com um médico veterinário e o suporte de um estagiário. “No local, são realizados exames clínicos, procedimentos ambulatoriais, curativos, aplicação de medicações e vacinação, sendo vedada a realização de anestesia geral e/ou de procedimentos cirúrgicos e a internação”, pondera, enfatizando que situações que exigem assistência mais complexa são encaminhadas a outras clínicas.
O Ambulatório Veterinário Municipal está localizado na Rua Silva Jardim, 373, Vila Annes. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, em horário integral, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h. Devido às restrições de aglomeração, desde o incio da pandemia, as consultas devem ser agendadas pelo telefone (54) 3311 5494.
Bem-estar animal
O ambulatório é um importante equipamento público e que, em prol do bem-estar dos animais, é somado às castrações gratuitas pelo Programa É o Bicho e ações de conscientização ao combate aos maus-tratos.
Em janeiro, o prefeito Pedro Almeida anunciou a ampliação do valor destinado às castrações, que passou a ser de R$ 25 mil. “O É o Bicho é muito procurado pela comunidade, que pode castrar seus animais sem nenhum custo, o que ajuda no controle populacional de cães e gatos nas ruas e na transmissão de doenças”, salienta.
Além de aumentar os recursos aplicados no programa, o prefeito sinalizou que a Prefeitura fará um novo chamamento público de clínicas. “Queremos fazer um novo processo tendo em vista a redução dos preços para que haja mais castrações”, enfatiza.
Foto: Diogo Zanatta
Município destinará R$ 25 mil mensais para castrações de cães e gatos
O Programa É o Bicho terá o valor ampliado em 2021, possibilitando mais castrações gratuitas de cães e gatos em Passo Fundo. O anúncio foi feito pelo prefeito Pedro Almeida nesta sexta-feira (22), ao lado do presidente da Câmara Municipal, vereador Rafael Colussi, que tem atuação na causa animal.
Por mês, serão destinados ao programa R$ 25 mil, provenientes dos recursos próprios do Município. “O É o Bicho é uma ferramenta muito importante para a comunidade, que pode ter acesso gratuito ao serviço de castração dos seus animais”, considerou o prefeito.
O vereador Colussi enfatizou a importância do poder público colaborar com o trabalho que, na maioria das vezes, é realizado pelos protetores independentes, evitando a procriação descontrolada, abandono e maus tratos aos animais.
O É o Bicho atende animais resgatados por protetores independentes e de pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Desde 2014, pelo programa, foram castrados mais de 4 mil animais.
Mais uma etapa de limpeza no Rio Passo Fundo é iniciada pela Prefeitura
A importância de se realizar um trabalho permanente de limpeza e monitoramento do Rio Passo Fundo, incluindo o Arroio Santo Antônio e arredores, é uma proposta que a Prefeitura de Passo Fundo, através da secretária de Meio Ambiente, busca desde 2015 para reduzir os impactos da poluição, remover os resíduos alocados nas barreiras de contenção e nos contêineres e incentivar a preservação ambiental.
Nessa quarta-feira (20), foi iniciada mais uma edição de limpeza das margens e leito do Rio Passo Fundo. O prefeito Pedro Almeida, junto com a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, estiveram presentes e acompanharam o serviço inicial.
“ É muito importante e um serviço que vamos dar continuidade na nossa gestão. Despoluir o rio, por meio dessas limpezas, tornará em breve, um possível habitat de diversas espécies da fauna e da flora com um equilíbrio ambiental”, frisou o prefeito Pedro Almeida.
A limpeza acontece em 3 barreiras de contenção, localizadas próximo à Ponte da Rua Graciosa Preto, Ponte da Rua Uruguai, atrás da Prefeitura e Ponte às margens da BR 285. A limpeza das barreiras é feira a cada 15 dias. Foram disponibilizados 7 contêineres colocados nas comunidades próximas ao rio, para que seja feito o descarte adequado.
Conforme a secretária Gabriela Engers, outras ações são essências nesse processo. “Foi investido em educação ambiental junto da comunidade, elaboração de cartilhas, monitoramento ambiental, plantio de árvores nas margens e as limpezas periódicas”. Destacou ainda, que a remoção dos resíduos descartados nestes locais é feita semanalmente e duas limpezas anuais nas margens, é a que estamos fazendo neste momento, acontecerá por aproximadamente 20 dias, com a remoção de resíduos nas margens e também dentro do Rio.
Números da coleta de lixo no Rio Passo Fundo
2015 - 315,80 toneladas
2016 - 315,51 toneladas
2017 - 242,83 toneladas
2018 - 151,21 toneladas
2019 - 58,77 toneladas
2020 - 57,32 toneladas
O local é destinado, sobretudo, ao descarte de resíduos volumosos, como restos da construção civil
Projetado para receber resíduos volumosos, o novo ecoponto da Prefeitura poderá ser utilizado pela comunidade a partir desta próxima segunda-feira (11). O espaço atende a uma das metas do Plano Municipal de Gestão integrada de Resíduos Sólidos, evitando o destarte incorreto de materiais.
O prefeito Pedro Almeida esteve no local, acompanhado do vice-prefeito João Pedro Nunes e da secretária do Meio Ambiente, Gabriela Engers, e destacou que a iniciativa contribuirá, sobretudo, com a preservação dos recursos naturais. “O ecoponto evitará o descarte irregular de resíduos em terrenos baldios, encostas de cursos d’água, beira de estradas, logradouros, entre outros lugares que são usados para o despejo de materiais em nossa cidade, o que, consequentemente, reduzirá o impacto que tais resíduos causam quando lançados nestes locais”, salientou.
Conforme explica a secretária de Meio Ambiente, poderão ser descartados no local restos secos da construção civil, sobras de poda e jardinagem, materiais recicláveis, móveis, óleo de cozinha e eletrônicos. “O ecoponto estará disponível para pequenos geradores efetuarem o descarte de resíduos que não podem ser depositados nas lixeiras domésticas espalhadas no perímetro urbano ou nos locais já existentes para descarte de diferentes tipos de materiais”, observou Gabriela.
Após serem descartados no ecoponto, os resíduos serão destinados para locais adequados. Materiais como papelão, plástico e óleo de cozinha serão encaminhados para as cooperativas de reciclagem, contribuindo com a renda dos cooperados. Já os restos de construção civil, galhos e móveis irão para a empresa contratada pelo Município, que fará o descarte correto.
Funcionamento
O ecoponto está localizado na Rua Jacinto Vilanova, Bairro Annes, junto à fábrica de tubos da Prefeitura. Ele funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
Para realizar o descarte, é preciso apresentar documento de identificação.
Espaço será destinado ao recebimento de resíduos volumosos
A Prefeitura de Passo Fundo realizará a construção do Ecoponto municipal para receber resíduos que não devem ser descartados nas lixeiras domésticas espalhadas no perímetro urbano, atendendo, assim, a uma das metas do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, autorizou a contratação de empresa para realizar a obra, que será no Bairro Armando Annes, junto à fábrica de tubos da Prefeitura.
“É de grande importância a criação desse ecoponto no nosso município, devido à falta de lugares para descartar restos de construção civil, móveis velhos, papel, papelão e plástico, podas de árvores, vidros, madeiras e eletrônicos, evitando que a população faça o descarte errado desses materiais em lugares impróprios, como terrenos baldios, rios, beira de estrada e até mesmo deixando nas calçadas das rua”, disse Luciano.
A construção do primeiro ecoponto do município para essa finalidade, com projeto elaborado pela Secretaria de Planejamento, será um pavilhão com estrutura mista, de concreto na plataforma e metálica nos pilares e cobertura. O local será administrado pelas secretarias de Meio Ambiente e de Transportes e Serviços Gerais. O recurso utilizado na construção é proveniente do Fundo Municipal de Meio Ambiente, com aprovação do Conselho de Meio Ambiente.
Atualmente, Passo Fundo conta com quatro cooperativas de recicladores, que atendem em pontos específicos, e dois programas de logística reversa para pneus e lâmpadas. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente é ponto de entrega voluntária de resíduos eletrônicos e óleo de cozinha.