ACD Passo Fundo visitou Parque Ambiental Banhado da Vergueiro
Com um novo desenho urbano criado pelas intervenções de arquitetura e planejamento, Passo Fundo conta parques e praças que recebem moradores de todas as regiões da cidade. Uma característica comum em muitos desses espaços é a acessibilidade, que permite a inclusão de pessoas que antes enfrentavam dificuldades para frequentar lugares assim.
Um exemplo disso é a visita que a Associação Cristã de Deficientes – ACD Passo Fundo realizou ao Parque Ambiental Banhado da Vergueiro nessa semana. Cerca de 20 usuários da entidade, que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, assistiram a uma palestra sobre a reutilização de resíduos sólidos e percorreram a área do parque para aprender e observar a natureza.
A visita serviu como o fechamento do projeto de Artesanato e Ciclo de Palestras, de acordo com a assistente social da ACD, Carine Silveira. “A visita foi muito importante para todos. Eles acharam lindo e acessível o parque, o que é um ótimo incentivo. O objetivo nosso era conhecer e interagir com o espaço e as pessoas, expectativa que foi alcançada”, disse ela.
Na avaliação do chefe do Núcleo de Educação Ambiental, Wagner Pacheco, a visita foi positiva para os usuários da ACD. “Realizamos uma palestra que teve muita interação com o público. Eles são maduros e possuem uma experiência de vida que contribuiu muito para o debate. O problema dos resíduos sólidos urbanos é de toda a sociedade”, observou.
A ACD foi fundada em Passo Fundo em 1984. Atualmente, atende cerca de 100 pessoas e trabalha com foco nas áreas de saúde e assistência social. Mais informações pelo telefone (54) 3312-5174.
Edital do projeto que fará um mapeamento de potenciais informativos sobre o rio foi lançado
Antes da cidade, o Rio foi berço para os indígenas e levou tropeiros por caminhos recém abertos, serviu de alimento, abrigo e passagem. Pelo Rio, passavam o gado, o couro, o sebo, e parte da gente que desbravava o país no início do século XIX. Antes mesmo de Passo Fundo nascer, o Rio, que dá nome ao município, já aguardava a chegada da cidade e testemunhava a história: a chegada dos índios Caingangues e Tupi Guaranis, do tropeiro paulista, do imigrante, do comércio e da indústria.
É essa importância histórica, cultural e econômica que a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), do Museu Histórico Regional (MHR) e do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar), busca resgatar com o Projeto Rio Passo Fundo: patrimônio paisagístico, natural, ambiental, histórico-cultural, econômico e político. Selecionado no Programa Caixa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2017-2018, o projeto fará um Mapeamento de Potenciais Informativos sobre o Rio.
O edital que fará esse mapeamento foi lançado na manhã desta sexta-feira, dia 30 de junho, em uma solenidade realizada no Parque Municipal Banhado da Vergueiro. Na oportunidade, também foi assinada uma carta de apoio de todas as entidades relacionadas. O projeto possibilita a elaboração de um cadastro de imagens, pesquisas de fontes escritas e orais, representando a paisagem, a natureza, a transformação ambiental, a história, a cultura, a economia e a política, relacionados a toda a Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo. As informações contribuirão para a criação de um banco de dados e de um circuito de exposições nos espaços do MAVRS e do MHR, vinculados à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (VREAC), e do Muzar, vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB).
Conforme a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, para a Universidade, o projeto representa o compromisso social no cuidado com a cidade, com a preservação do ecossistema e com a educação dos povos. “Nos sentimos corresponsáveis como todos os demais integrantes do projeto, para que a cidade seja cada vez mais uma cidade educadora, que, de fato, possa dar o devido valor ao rio. Todos os povos foram se fixando e sobrevivendo na volta dos rios e, com o desenvolvimento, fomos depredando e descuidando desse espaço. Sempre é tempo de recuperar e a UPF se posiciona como articuladora desse processo, sensibilizando esse importante trabalho para a preservação”, disse.
Presente na solenidade, a diretora do ICB, professora Jurema Schons, destacou que o projeto é importante para todo o município e o Instituto está diretamente envolvido, desde sua concepção até a execução. “A equipe do Muzar e os professores do curso vão participar no que tange à questão da educação ambiental e à organização das exposições e dos achados, além de dar suporte do ponto de vista ambiental”, aponta ela.
Diretor do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), o professor Cristiano Cervi comenta que também haverá integração do projeto entre os cursos de Geografia e Computação. “Atuaremos em duas frentes. Uma delas na Geografia, auxiliando no mapeamento, com a experiência dos professores e o envolvimento dos alunos. A outra, na área de Computação, por meio da Fábrica de Software, na implementação do banco de dados e no sistema de gestão dos dados coletados no mapeamento, e, ainda, na parte de tecnologia, envolvendo projeções em realidade virtual e aumentada”, esclarece.
A solenidade de lançamento do edital contou com a presença das coordenadoras do curso de Ciências Biológicas Licenciatura, Marta Vanise Bordignon, e de Ciências Biológicas Bacharelado, Gladis Cleci Hermes Thomé, o professor do curso de História, Marcos Gherard, a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Maiara Morch, o vice-prefeito de Passo Fundo, João Pedro Souza Nunes, secretários municipais, vereadores e representantes da 7ª Coordenadoria Regional de Educação. A atividade também contou com a apresentação do Núcleo Suzuki.
Rio Passo Fundo O Projeto Rio Passo Fundo: patrimônio paisagístico, natural, ambiental, histórico-cultural, econômico e político é coordenado por Tania Aimi, coordenadora do MHR e do MAVRS, e por Flávia Biondo, responsável técnica do Muzar, e é realizado em parceria com a Agenda 21 Passo Fundo, o Comitê Rio Passo Fundo, a Prefeitura de Passo Fundo, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada e a Rede Ambiental de Passo Fundo.
Toda a comunidade que deseja contribuir com o projeto pode participar. Para isso, é necessário, primeiramente, entrar em contato com os museus, por meio do e-mail projetoriopassofundo@upf.br. Logo após, o candidato deve fazer o preenchimento da ficha de inscrição e assinar a Declaração de Uso, não sendo obrigatória a doação de nenhum documento. Por fim, é preciso realizar a transferência do material conforme Declaração de Uso. O período de inscrição se estende até o dia 31 de outubro.
Mais detalhes sobre o edital de inscrições está disponível em www.upf.br/editais. Por: Assessoria de Imprensa (Fotos: Gelsoli Casagrande) [caption id="attachment_7273" align="alignleft" width="360"]Foto: [/caption]
A parceria foi formalizada para auxiliar a entidade enquanto está sendo preparado o chamamento
Na semana passada, a Prefeitura de Passo Fundo repassou o valor referente à primeira parcela do convênio com o Clube Amigos e Protetores dos Animais (Capa). O valor, que foi pago no dia 21 de junho, corresponde ao primeiro mês do convênio de seis meses firmado com a entidade, com total de R$ 120 mil. A parceria foi formalizada para auxiliar a entidade enquanto está sendo preparado o chamamento público, conforme prevê o Marco Regulatório do Terceiro Setor.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Rubens Astolfi, a Prefeitura e a Secretaria de Meio Ambiente já estão trabalhando para realizar o processo do chamamento, previsto no Marco Regulatório, nos próximos meses. A lei que se refere ao Marco Regulatório do Terceiro Setor é a de número 13.019/2014 (alterada pela lei nº 13.204/2015), que passou a vigorar desde no início deste ano. De acordo com o que diz a lei, a partir de agora existe a necessidade colocar em prática as novas regras nas parcerias entre governo e entidades sociais, incluindo aspectos legais e operacionais sobre a nova forma de firmar contratos com o poder público.
O terceiro setor compreende todas associações e entidades sem fins lucrativos que são organizadas pela sociedade civil para auxiliar o poder público em questões de cunho social, de interesse ou de necessidade social. O objetivo da alteração da lei é garantir uma fiscalização mais eficaz, ação que reverte na melhor prestação dos serviços para a população.
A partir dessa contratação, a cooperativa, que conta hoje com 19 associados, deve chegar a 50
Pela primeira vez, Passo Fundo formaliza a contratação de uma cooperativa de recicladores, que vai permitir aumento de renda e mais vagas de trabalho. Em ato realizado na manhã desta quinta-feira, o prefeito Luciano Azevedo confirmou o contrato com a Cooperativa de Recicladores Parque Bela Vista (RECIBELA) e anunciou que, dentro de alguns meses, serão entregues mais duas esteiras de reciclagem, que qualificarão ainda mais o trabalho prestado pelos recicladores.
A partir dessa contratação, a cooperativa, que conta hoje com 19 associados, deve chegar a 50 trabalhadores. Esse acerto é um desejo dos recicladores há quase uma década, além de ser meta do plano de resíduos do município. “Confiamos no trabalho e na seriedade dos recicladores. O contrato é um passo importante é investiremos em mais estrutura para que a cooperativa possa trabalhar mais, reciclar mais e gerar mais recursos para os cooperados”, afirmou o prefeito Luciano.
O secretário do Meio Ambiente, Rubens Astolfi, enfatizou que o contrato possibilitará mais autonomia e mais agilidade ao trabalho dos recicladores. Para o deputado estadual Juliano Roso, o contrato auxiliará o município a solucionar o passivo ambiental existente.
Catarina da Rosa, que trabalha na cooperativa há 7 anos, destacou a importância dos investimentos. “Isso muda tudo. É uma nova oportunidade que vai melhorar a vida de quem trabalha aqui”, afirmou. Nelson Ramos, também integrante da Recibela, agradeceu os investimentos e ressaltou que as novas esteiras são fundamentais para agilizar ainda mais o trabalho do grupo.
Representando o projeto Transformação, Moacir Filipin enfatizou que foi dado um passo muito importante para incentivar a reciclagem. “Sabemos que não é para substituir a função do poder público, mas estabelecer uma parceria que ajude o município a enfrentar a questão do lixo”, disse.
Recentemente a Prefeitura havia investido, através da CODEPAS, cerca de R$ 500 mil na colocação de piso para melhorar a impermeabilização do local onde transitam os caminhões e onde fica o pavilhão de reciclagem.
São 13 postos de coleta que estarão recebendo material até o dia 5 de julho
Sabe o que fazer com o óleo de cozinha usado? Despejar na pia da cozinha ou diretamente nas bocas de lobo, como algumas pessoas costumam fazer, não é a solução. Este produto precisa ser adequadamente dispensando para evitar que seja mais um agente de poluição. Além disso, este tipo de material pode ser reaproveitado para outros fins, em vez de virar apenas lixo.
É por isso que a Secretaria de Meio Ambiente (SMAM) da Prefeitura de Passo Fundo está realizando uma campanha para o descarte adequado do óleo de cozinha usado. A iniciativa, que foi colocada em prática no início deste mês, está sendo bem aceita pela comunidade, que está procurando as unidades de coleta que foram disponibilizadas pela cidade. São 13 postos de coleta que estarão recebendo material até o dia 5 de julho. Depois desse período todo o óleo arrecadado será doado para a Associação Amigos do Meio Ambiente (AMMA) que vai usar o produto como matéria-prima para a produção de sabão.
Evitando a contaminação da água De acordo com dados da Secretaria de Meio Ambiente o consumo médio de óleo no país é de 15 litros por brasileiro/ano. Quando o óleo é despejado na pia e cai na rede de esgoto doméstica, boa parte dele gruda nas paredes das tubulações e absorve restos de alimentos. Como consequência, sistemas de encanamento e caixas de gordura ficam entupidos e isso pode estimular o aparecimento de baratas e ratos. Outro fator importante é que as estações de tratamento de água e esgoto não estão preparadas para receber grandes volumes de óleos despejados diariamente pelas residências. Um litro de óleo de fritura, por exemplo, pode contaminar até 25 mil litros de água.
Prejuízos ao meio ambiente O óleo despejado no meio ambiente pode ainda provocar mortandade de peixes e outros seres vivos aquáticos, pois reduz o teor de oxigênio da água e forma uma fina película na superfície. Além disso, gera a impermeabilização do solo, causando danos ambientais e colocando em risco a vida de diversas comunidades em períodos de chuvas torrenciais e enchentes. A SMAM salienta ainda que ao passar pelo processo de decomposição junto a outras matérias orgânicas, o óleo descartado incorretamente gera formação de metano que possui mau cheiro e é o principal gás do aquecimento global.
Locais de coleta No período de 5 de junho a 5 de julho, o óleo de cozinha pode ser levado para descarte nos seguintes locais:
- Centro de Convivência da Universidade de Passo Fundo Endereço: BR 285 Bairro São José
- Atacarejo Compre Bem Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1121 Bairro São Cristóvão
- Supermercado Marcolan Endereço: Avenida Padre Antônio Vieira, 470 Bairro São José
- Secretaria do Meio Ambiente Endereço: Rua Tomé Mendes, 183 Parque Ambiental Banhado da Vergueiro
- COAMA Endereço: Rua Capitão Aguiar, 99 Vila Popular
- Comercial Zaffari Bella Città Endereço: Avenida Sete de Setembro, 395 Bairro: Centro - Comercial Zaffari Avenida Brasil Endereço: Avenida Brasil Leste, 501 Bairro: Centro
- Comercial Zaffari São Cristóvão Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1905 Bairro: São Cristóvão
A proliferação da vegetação típica causa um fenômeno natural chamado de eutrofisação da água
Periodicamente a Prefeitura de Passo Fundo, através do Núcleo de Fiscalização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, realiza uma vistoria no lago artificial do Parque da Gare para avaliar a proliferação de algas e plantas aquáticas. Nessa quarta-feira (21), mais uma limpeza foi realizada.
O relatório novamente apontou a necessidade de fazer o manejo de remoção de parte da vegetação. Ambientes de uso público e de convívio social, como é o caso do parque, precisam de um plano de controle e manutenção da vegetação para garantir a qualidade do espaço.
A proliferação da vegetação típica causa um fenômeno natural chamado de eutrofisação da água. Com o processo de eutrofisação, o ambiente aquático passa a sofrer com a baixa de oxigênio, além de oportunizar o desenvolvimento de plantas macrófitas, que em pouco tempo podem tomar o lago. O fenômeno leva a diminuição da luz natural do ambiente aquático, o que causa a morte de vários organismos e diminui a qualidade da água, além de causar turbidez, que determina a transparência da água, e odor.
O serviço foi realizado pela equipe da empresa Via Norte, que também cuida do Rio Passo Fundo e do Arroio Santo Antônio.
A espécie As plantas aquáticas que se encontram no local são em sua grande maioria da espécie Nymphaea sp., considerada como espécies de Macrófitas Aquáticas, emergentes e com raiz. Estas plantas apresentam grande capacidade de adaptação e amplitude ecológica, habitando ambientes de águas doce, salobra e salgada, em ambientes estacionários e em correntezas (águas lênticas e lóticas).
Nessa quarta-feira equipe do programa entregou animais que passaram pelo procedimento de castração
Criado pela Prefeitura de Passo Fundo para reduzir a procriação descontrolada e o abandono de cães e gatos, o É o Bicho segue nos bairros para prestar atendimento. Nessa quarta-feira (14), a equipe do programa entregou os animais que passaram pelo procedimento de castração cirúrgica aos moradores da vila Isabel.
A unidade móvel do programa levou os cães e gatos para as clínicas conveniadas na segunda-feira (12), como conta a coordenadora de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente, Maria de Lourdes Secorun. “Após fazer o cadastro, buscamos os animais no início dessa semana e devolvemos eles hoje. Ainda vamos realizar um trabalho de educação ambiental com a escola e passar orientações de cuidado”, disse ela.
O programa Realizado pela Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Meio Ambiente, o Programa É o Bicho beneficia inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) – com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários. Além disso, as organizações protetoras dos animais também são atendidas.
Mais informações pelo telefone da Secretaria de Meio Ambiente (54) 3317-2529.
Estudantes conheceram mais sobre áreas de biomas e resíduos sólidos urbanos
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, motiva todos os anos no mês de junho uma agenda coletiva dedicada ao tema. Em Passo Fundo, uma das atividades realizadas foi a visitação de escolas ao Parque Ambiental Banhado da Vergueiro, que ocorreu durante toda a semana passada.
Com apoio da equipe da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Passo Fundo, os estudantes conheceram mais sobre áreas de biomas e resíduos sólidos urbanos. Entre a visita guiada pelo parque e as atividades na Sala Verde os alunos tiveram experiências práticas de conteúdos trabalhados em sala de aula com apoio da bióloga Kéllen Tolotti Fraga e do geógrafo Glauco Polita.
Segundo o chefe do Núcleo de Educação Ambiental, Wagner Pacheco, a ação incluiu alunos de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. As turmas também conferiram a exposição “Referências Poéticas da Natureza”, da artista Maria Lucina Busato Bueno, que fica no hall de entrada do Parque até o dia 28 de junho. Para participar As palestras e a visitação ao Parque Ambiental Banhado da Vergueiro acontecem durante todo o ano. Para agendamento, as escolas devem entrar em contato com o Núcleo de Educação Ambiental pelo telefone (54) 3317-2529.
Descarte adequado de óleo de cozinha Outra atividade que já iniciou e segue até o dia 5 de julho é a campanha que incentiva o descarte correto de óleo de cozinha. Coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, diversos pontos de coleta estão disponíveis pela cidade.
De acordo com dados da Secretaria, o consumo médio de óleo no país é de 15 litros por brasileiro/ano. Quando o óleo é despejado na pia e cai na rede de esgoto doméstica, boa parte dele gruda nas paredes das tubulações e absorve restos de alimentos. Como consequência, sistemas de encanamento e caixas de gordura ficam entupidos e isso pode estimular o aparecimento de baratas e ratos. Outro fator importante é que as estações de tratamento de água e esgoto não estão preparadas para receber grandes volumes de óleos despejados diariamente pelas residências. Um litro de óleo de fritura, por exemplo, pode contaminar até 25 mil litros de água.
Campanha Descarte adequado de óleo de cozinha Locais de coleta | 5 de junho a 5 de julho
Centro de Convivência da Universidade de Passo Fundo Endereço: BR 285 – Bairro São José.
Atacarejo Compre Bem Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1121 – Bairro São Cristóvão.
Supermercado Marcolan Endereço: Avenida Padre Antônio Vieira, 470 – Bairro São José.
Secretaria do Meio Ambiente Endereço: Rua Tomé Mendes, 183 – Parque Ambiental Banhado da Vergueiro.
COAMA Endereço: Rua Capitão Aguiar, 99 – Vila Popular.
Comercial Zaffari Bella Città Endereço: Avenida Sete de Setembro, 395 – Centro.
Comercial Zaffari Avenida Brasil Endereço: Avenida Brasil Leste, 501 – Centro.
Comercial Zaffari São Cristóvão Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1905 – Bairro São Cristóvão.
Plantio faz parte do Programa Uma Criança, Uma Árvore
A arborização das cidades contribui de diversas formas com a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Dentre os benefícios estão o aumento da umidade relativa do ar, maior conforto térmico e atenuação sonora. Pensando nisso, a Prefeitura de Passo Fundo desenvolve há vários anos o Programa Uma Criança, Uma Árvore, em que cada criança que nasce no município é homenageada com o plantio de uma árvore.
Fazendo parte desse programa, 30 mudas de árvores nativas foram plantadas nesta semana na Vila Popular, numa ação conjunta com a Cooperativa de Trabalhadores Amigos do Meio Ambiente (Coama) e projeto TransformAção. As mudas foram plantadas num local de convivência da comunidade e devem, além de embelezar, colaborar para a qualidade do espaço.
As mudas que são distribuídas e plantadas dentro do Programa Uma Criança, Uma Árvore são todas produzidas e conservadas pelo Viveiro Municipal, que fica no bairro São José.
O programa Uma Criança, Uma Árvore nasceu da ideia de iniciar um trabalho de educação ambiental no município. Cada criança nascida é homenageada com o plantio de uma árvore nativa e o certificado desta ação.
O programa tem a intenção de arborizar a área urbana do município de Passo Fundo e criar uma ação permanente de preservação do meio ambiente e pluralidade social. Para criar esta nova cultura, as ações são estendidas para diferentes espaços públicos e escolas, onde a comunidade, especialmente as crianças e jovens, são convidados a plantar árvores e preservar o meio ambiente.
Mais informações sobre o programa podem ser obtidas através do telefone da Secretaria de Meio Ambiente, pelo telefone(54) 3311-5494.
As atividades vão desde exposições e palestras até campanhas e debates sobre licenciamento ambiental
Nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, se iniciou uma intensa programação alusiva à data e que se estende até o dia 30 de junho. As atividades, que vão desde exposições e palestras até campanhas e debates sobre licenciamento ambiental, foram elaboradas por diversas entidades e organizações ligadas ao setor, incluindo a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Passo Fundo.
No primeiro dia de ações, que têm como tema Conectando Pessoas à Natureza, diversas escolas realizaram atividades sobre a recuperação, conservação e preservação do Rio Passo Fundo. Também começou um ciclo de palestras para estudantes na Sala Verde da Secretaria de Meio Ambiente. Além disso, foi iniciada a campanha de descarte do óleo de cozinha e diversas outras atividades.
A agenda segue ainda com intensa programação.
Pinturas com tintas naturais Uma das atividades que vem sendo realizadas é a exposição de criações com tintas naturais, realizada pela artista Maria Lucina Busato Bueno, no hall de entrada da Secretaria do Meio Ambiente. A artista é graduada em desenho e especialista em arte, teorias e métodos. De acordo com ela, o uso de tintas naturais é algo que ela traz da infância, quando nas brincadeiras costumava usar tintas a base de terra e pigmentos vegetais. Com o passar dos anos, as experimentações com este tipo de material passaram a ser realizadas no ateliê. Apesar de usar também materiais industrializados, as tintas naturais surpreenderam a artista e das pinturas de pequenos formatos, partiu para médios e grandes formatos. Parte dessas experiências é o que está sendo apresentado nesta exposição.
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