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Secretário afirma que lâmpadas são de qualidade: Prefeitura só compra de empresa
O sistema de Pregão Eletrônico Nacional tem um cadastro de empresas altamente idôneas, informa o secretário da Administração do Município de Passo Fundo, Alberto Poltronieri. Refere-se ao que diz a lei que estabelece a forma de licitação diz que, se um fornecedor não atendendo as características de um edital, ou fornecimento de mercadoria comprada, “ele é excluído por cinco anos, declarado fornecedor inidôneo para o poder público de todo o país”, advertiu o secretário. O alerta foi feito em relação à afirmação veiculada pela imprensa sobre hipotética entrega de lâmpadas para iluminação pública da cidade, sem a qualidade exigida na licitação. Se o produto não atender a qualidade que se pressupõe, enfatiza Polronieri, fica excluído do sistema. “Então, nenhuma empresa faz isso”, citou o secretário.
No caso onde se veiculou a possibilidade de comprar lâmpadas falsas pela prefeitura municipal, foi tudo dito na base do “acho, do ‘achismo’, porque nada está comprovado”, conclui Alberto Poltronieri. “De qualquer sorte, mesmo considerando o ‘achismo’ - e que poderia haver alguma lâmpada sem a melhor qualidade, nós como pregoeiro nomeado pelo prefeito, imediatamente telefonamos para o fornecedor, e exigimos que viesse um técnico para que viesse examinar as lâmpadas”, explicou o secretário, diante da suspeita de que não seriam de primeira qualidade. Informa que o fornecedor respondeu na hora, e veio de Curitiba a Passo Fundo com outras lâmpadas, trocou o material dito suspeito, fornecendo mercadoria de qualificação superior e de maior preço, sem ônus para a prefeitura. “Fez isso para manter sua qualidade de fornecedor, como participante do Pregão Eletrônico”, ilustrou o secretário Poltronieri. “E foi exatamente isso que aconteceu , a SMSU dispõe de todas as lâmpadas compradas pelo Pregão Eletrônico, desde sexta-feira passada, todas da melhor qualidade, para serem colocadas a serviços dos passo-fundenses”. A prefeitura de Passo Fundo não compra objetos falsificados de ninguém, “porque só compra de empresas idôneas”, conclui o secretário.
