Autor: mosite

     O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIM), da Secretaria do Interior (Secrint), termina o ano com um balanço positivo de atuação. Neste ano, mais de duas mil toneladas de carne sem procedência foram apreendidas, por não estarem de acordo com as normas de saúde.
       Segundo o chefe de fiscalização, Jéferson Timm, o núcleo vem realizando intensa fiscalização no comércio de Passo Fundo, barreiras nas entradas da cidade, sempre em parceria com a Patrulha Rural e/ou BOE da Brigada Militar. O objetivo é inibir a venda clandestina de produtos de origem animal, sendo que o carro chefe é a carne. Neste mês de dezembro, o trabalho está sendo intensificado, devido ao grande consumo e neste ano já foram apreendidas e retiradas do comércio mais de 2 toneladas de produtos sem procedência, entre carne, lingüiça, morcela, salame, mel, etc.
     Conforme Timm, esses produtos foram aprendidos em diversos estabelecimentos da cidade e também em veículos abordados nas barreiras. Neles, não havia nenhuma identificação de terem sido inspecionados, nem tão pouco sua procedência e por isso foram encaminhados à graxaria, com destino  ao fabrico de rações.    
     Segundo o Secretário Décio Ramos de Lima, o Serviço de Inspeção Municipal – SIM, realiza um importante trabalho à comunidade, que é o de colocar à disposição dos consumidores, produtos inspecionados, garantindo  produtos de qualidade e preservando a saúde de todos.
     De acordo com Timm, os produtos de origem animal devem ser inspecionados por técnicos capacitados e treinados para a função, e para o produto ser comercializado, deverá apresentar  procedência, onde deve conter rotulagem, carimbagem, devendo sempre constar o nome do produtor. “Como os produtos não apresentam esse requisitos, sua procedência não é comprovada, podendo ser até mesmo fruto de abigeato”, assinala o chefe da fiscalização.
        O SIM orienta a comunidade, que consuma sempre produtos oriundos de locais inspecionados, evitando a procedência  duvidosa. Sempre que tiverem dúvidas ou suspeitarem de irregularidades, os consumidores podem fazer a denúncia através do telefone 3311 1193, ou direto na Secretaria do Interior no antigo Quartel do Exército.

      Já estão à disposição dos proprietários de imóveis rurais, na Internet, os certificados de Cadastros de Imóveis  Rurais, de 2006 a 2009. A informação é da secretaria do Interior, salientando que esses certificados não mais serão enviados pelos Correios.
     A prefeitura Municipal e o Incra mantém um convênio de atividades, e o secretário Décio Lima lembra que a disponibilização na Internet visa facilitar a retirada pelos proprietários, com maior rapidez. Esse documento, aponta, é indispensável nas transações imobiliárias e contratação de empréstimos bancários.
  Os documentos podem ser conseguidos no site www.incra.gov.br/portal, no link emissão de CCIR via web. Quem não possui Internet, poderá procurar a unidade municipal de Cadastramento, que funciona junto ao antigo quartel do Exército. No documento também consta a taxa de serviços cadastrais, que deve ser paga até o dia 27 de janeiro de 2010, nas agências da Caixa Econômica Federal, lotéricas, Internet banking e Caixa Aqui. Após essa data, o pagamento será acrescido de multa e juros.

Passo Fundo vai ganhar nos próximos dias um Ambulatório Veterinário Municipal, que está sendo finalizado pela Prefeitura, com gerenciamento das secretarias do Interior e Meio Ambiente. O ambulatório está localizado nos fundos do antigo quartel do Exército e vai atender de graça, diversos tipos de animais.
O ambulatório já está com a obra física pronta, onde foram investidos R$ 28 mil reais, repassados pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente. No local, segundo o secretário Clóvis Alves, existem seis salas para atendimento, cirurgia e recuperação de animais como cães, gatos e cavalos de carroças, entre outros. Tudo dentro dos padrões que a
Vigilância Sanitária exige, completou Alves.
O local terá dois médicos-veterinários, além de equipe de apoio  e deve estar iniciando o atendimento a partir de janeiro, uma vez que ainda faltam os equipamentos, mobiliário e nomeação de pessoal. Também serão renovados convênios, possibilitando estágios para estudantes. No próximo sábado, quando uma atividade de apoio aos animais vai ser realizada em Passo Fundo por diversas entidades, o ambulatório será apresentado aos participantes.

     O consumidor de Passo Fundo  deve ter muito cuidado ao comprar carnes e derivados paras as festas de final de ano. O alerta é da  Secretaria do Interior,  através do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Segundo o secretário Décio Ramos de Lima, “o Serviço de Inspeção Municipal– SIM, realiza um importante trabalho à comunidade, que é o de colocar à disposição dos consumidores, produtos inspecionados, garantindo ao consumidor um produto de qualidade e preservando a saúde de todos”.
Conforme Lima, os Agentes do SIM, acompanham diariamente os abates em frigoríficos municipais, além de realizar fiscalização no comércio local e, ainda, barreiras nas entradas da cidade, a fim de coibir o comércio clandestino de carne, o abigeato e a sonegação fiscal.
     Para o chefe do Núcleo de Fiscalização Jeferson Timm, no mercado de carnes, não há uma variação muito grande de preço entre os fornecedores idôneos. “Por isso, suspeite de estabelecimentos que vendam o produto com preços muito abaixo da média, pois, embora a economia pareça tentadora, essa carne pode ser fruto de um abate clandestino (sem inspeção), pode ser ainda, fruto de abigeato ou ter sua data de validade próxima do vencimento”, ressaltou Timm.
     Para o chefe de fiscalização, os preços mais baixos praticados com a venda clandestina, são o maior responsável por essa prática, “no entanto, o consumidor preocupa-se em economizar alguns poucos reais, esquecendo de sua saúde, pois o consumo de carne sem inspeção pode acarretar em sérios riscos à saúde, podendo levar até a morte”, ressalta.
     Segundo Timm, para garantir a qualidade da carne que se consome, é importante estar informado e atento desde o momento de sua aquisição. “ Procure comprá-la em estabelecimentos de sua confiança, que tenham condições sanitárias adequadas. Observe a higiene do local, pois isso se refletirá na higiene da carne fornecida. Opte por açougues com paredes azulejadas e pisos de cerâmica, que sejam higiênicos, com balcões e instalações limpas, e onde não haja carnes dependuradas em ganchos”, explica. As carnes, segundo ele,  devem permanecer refrigeradas, e não expostas ao ambiente. As peças inteiras devem conter carimbo, etiquetas identificando o frigorífico, carnes embaladas, igualmente devem possuir identificação do frigorífico, além de, data de validade. Devem também ficar livres do contato de insetos e poeira, completa.”
“Lembre-se de que os funcionários do açougue devem ter os cabelos presos ou usar toucas, assim como uniformes brancos e limpos. Em suma, devem apresentar o maior asseio possível”, esclarece Jéferson Timm..
     O secretário Décio Lima, alerta ainda, para o fato de que a compra de carne clandestina, que em muitas vezes é adquirida direto do produtor, onde é feito o abate de forma irregular, além de ser ilegal, é um risco muito grande que se corre, em virtude das inúmeras enfermidades possíveis de serem adquiridas através do consumo de tais produtos. “Podemos citar, por exemplo, a cisticercose, a tuberculose, entre outras tantas”, detalha Lima.   
     A carne inspecionada, revela Lima,  é a garantia de que o produto foi vistoriado por um profissional especializado antes de chegar ao ponto-de-venda. Esse profissional é treinado para analisar as carnes detalhadamente e não envia ao varejo as que não estão próprias para o consumo. “Prefira sempre produtos inspecionados. Eles são a garantia de sua segurança alimentar”, conclui o secretário do Interior de Passo Fundo.

Em mais uma ação de fiscalização do transporte dos produtos de origem animal,  agentes desse serviço no município apreenderam nesta sexta-feira (13), 188 Kg de carne bovina e frango. A atividade foi feita em parceria com a Patrulha Rural da Brigada Militar.
Segundo o chefe de fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Jéferson Timm, o motivo da apreensão foi  que a carga não apresentava procedência e inspeção, “não estando apta ao consumo”. Timm informou, ainda, que a carne foi inutilizada e encaminhada a uma fábrica de ração.