Carne consumida deve ser fiscalizada

O consumidor de Passo Fundo deve ter muito cuidado ao comprar carnes e derivados paras as festas de final de ano. O alerta é da Secretaria do Interior, através do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Segundo o secretário Décio Ramos de Lima, “o Serviço de Inspeção Municipal– SIM, realiza um importante trabalho à comunidade, que é o de colocar à disposição dos consumidores, produtos inspecionados, garantindo ao consumidor um produto de qualidade e preservando a saúde de todos”.



     O consumidor de Passo Fundo  deve ter muito cuidado ao comprar carnes e derivados paras as festas de final de ano. O alerta é da  Secretaria do Interior,  através do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Segundo o secretário Décio Ramos de Lima, “o Serviço de Inspeção Municipal– SIM, realiza um importante trabalho à comunidade, que é o de colocar à disposição dos consumidores, produtos inspecionados, garantindo ao consumidor um produto de qualidade e preservando a saúde de todos”.
Conforme Lima, os Agentes do SIM, acompanham diariamente os abates em frigoríficos municipais, além de realizar fiscalização no comércio local e, ainda, barreiras nas entradas da cidade, a fim de coibir o comércio clandestino de carne, o abigeato e a sonegação fiscal.
     Para o chefe do Núcleo de Fiscalização Jeferson Timm, no mercado de carnes, não há uma variação muito grande de preço entre os fornecedores idôneos. “Por isso, suspeite de estabelecimentos que vendam o produto com preços muito abaixo da média, pois, embora a economia pareça tentadora, essa carne pode ser fruto de um abate clandestino (sem inspeção), pode ser ainda, fruto de abigeato ou ter sua data de validade próxima do vencimento”, ressaltou Timm.
     Para o chefe de fiscalização, os preços mais baixos praticados com a venda clandestina, são o maior responsável por essa prática, “no entanto, o consumidor preocupa-se em economizar alguns poucos reais, esquecendo de sua saúde, pois o consumo de carne sem inspeção pode acarretar em sérios riscos à saúde, podendo levar até a morte”, ressalta.
     Segundo Timm, para garantir a qualidade da carne que se consome, é importante estar informado e atento desde o momento de sua aquisição. “ Procure comprá-la em estabelecimentos de sua confiança, que tenham condições sanitárias adequadas. Observe a higiene do local, pois isso se refletirá na higiene da carne fornecida. Opte por açougues com paredes azulejadas e pisos de cerâmica, que sejam higiênicos, com balcões e instalações limpas, e onde não haja carnes dependuradas em ganchos”, explica. As carnes, segundo ele,  devem permanecer refrigeradas, e não expostas ao ambiente. As peças inteiras devem conter carimbo, etiquetas identificando o frigorífico, carnes embaladas, igualmente devem possuir identificação do frigorífico, além de, data de validade. Devem também ficar livres do contato de insetos e poeira, completa.”
“Lembre-se de que os funcionários do açougue devem ter os cabelos presos ou usar toucas, assim como uniformes brancos e limpos. Em suma, devem apresentar o maior asseio possível”, esclarece Jéferson Timm..
     O secretário Décio Lima, alerta ainda, para o fato de que a compra de carne clandestina, que em muitas vezes é adquirida direto do produtor, onde é feito o abate de forma irregular, além de ser ilegal, é um risco muito grande que se corre, em virtude das inúmeras enfermidades possíveis de serem adquiridas através do consumo de tais produtos. “Podemos citar, por exemplo, a cisticercose, a tuberculose, entre outras tantas”, detalha Lima.   
     A carne inspecionada, revela Lima,  é a garantia de que o produto foi vistoriado por um profissional especializado antes de chegar ao ponto-de-venda. Esse profissional é treinado para analisar as carnes detalhadamente e não envia ao varejo as que não estão próprias para o consumo. “Prefira sempre produtos inspecionados. Eles são a garantia de sua segurança alimentar”, conclui o secretário do Interior de Passo Fundo.

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Atualizado em 4 de dezembro de 2009.