XV Festival Internacional de Folclore leva apresentações gratuitas para o público

Levar apresentações para toda a cidade é uma das propostas do Festival, que terá atividades em diferentes bairros, como Záchia, Boqueirão e Leonardo Ilha.

Apresentações abertas ao público movimentaram o XV Festival Internacional de Folclore neste sábado, envolvendo músicos, artistas e comunidade na celebração da diversidade cultural.

O instrumentista, compositor e arranjador Edilberto Bérgamo, com sua gaita de 8 baixos, fez uma viagem pelos ritmos folclóricos sul-americanos durante a tarde, em apresentação no estacionamento do Stok Center, no Bairro Petrópolis, juntamente com o Grupo de Folclore Polonês Jupem, de Erechim, o Grupo Folclórico Barbicacho, de Lajes, e o Grupo Paramazon, do Pará. Nem a chuva atrapalhou o evento e os grupos utilizaram a parte coberta do mercado para ficar ainda mais perto do público.

Levar apresentações para toda a cidade é uma das propostas do Festival, que terá atividades em diferentes bairros, como Záchia, Boqueirão e Leonardo Ilha.

Pela manhã, quem passou pelo mercado Comercial Zaffari do Shopping Bella Città acompanhou apresentação do grupo étnico de Ijuí, que representa a cultura portuguesa e do grupo Barbicacho, de Santa Catarina, que levou para o público a cultura das boleadeiras, do sapateado e da chula.

A programação completa do XV Festival Internacional de Folclore pode ser acessada em www.pmpf.rs.gov.br/festival.

XV Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo: primeira noite é marcada por emoção

A festa teve início oficial na noite desta sexta-feira (5) com a presença de 10 grupos, nacionais e internacionais

Com o CTG Lalau Miranda lotado, muita alegria e emoção, foram abertos os espetáculos do XV Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo. A festa teve início oficial na noite desta sexta-feira (5) com a presença de 10 grupos, nacionais e internacionais.

O prefeito, Pedro Almeida, destacou a alegria em celebrar diversidade cultural na décima quinta edição do folclore. "É um momento de muita emoção para todos nós. Estamos voltando ao CTG Lalau Miranda, que foi a casa da vacinação em Passo Fundo, para celebrar a cultura. Sabemos o quanto as pessoas esperam e vibram pelo festival. Por isso, foi muito especial estarmos neste local compartilhando tantas expectativas e felicidade, unindo povos de muitos lugares do mundo", disse.

A secretária estadual de Cultura, Beatriz Araújo, esteve na abertura e enfatizou que a retomada do festival é uma conquista para o estado. "Passo Fundo aposta na cultura e na diversidade. É um município gaúcho que tem se destacado na educação. Então, estou muito feliz por estar participando deste momento", disse.

A abertura teve participação surpresa dos músicos Renato Borghetti e Daniel Sá, das crianças que fazem parte do projeto Fábrica de Gaiteiros, de Lagoa Vermelha, e uma apresentação artística da escola de dança Petipá.

O casal Bruna e Jover estava animado na plateia. A alegria foi impulsionada pela saudade do festival. "Eu nasci aqui em Passo Fundo acompanho o festival desde pequena. Amo de paixão e achei muito emocionante", disse ela.

Durante a noite, Passo Fundo recebeu um título da Organização Internacional de Folclore e Artes Populares (IOV). O presidente da seção Brasil, Clerton Vieira, enfatizou o reconhecimento do mundo ao festival de Passo Fundo. "Ele é reconhecido em mais de 160 países ligados à nossa organização", pontuou.

Festival mais acessível
O XV Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo movimentará a cidade até o 12 de agosto e terá um novo formato: mais popular, inclusivo e estendido. Os espetáculos passarão pelos bairros e região central para que toda a comunidade possa prestigiar.
Para a secretária de Cultura, Miriê Tedesco, essa conexão contribui com o conhecimento sobre as diversas culturas que compõem o mundo. “O Festival de Folclore é um evento educador por natureza, que possibilita compreender as diferenças e entender que cada cidade, estado e país tem suas peculiaridades culturais. É um exercício base para a tolerância, a interação social e a aceitação. Para além disso, temos aprendizados sobre a geografia, a história e a língua. Percebemos como os 30 anos de festival foram importantes para a ampliação da visão de mundo da comunidade”, destaca.

Na próxima semana, apresentações diurnas serão realizadas em quatro escolas municipais, situadas nos bairros José Alexandre Zachia, Leonardo Ilha, Santo Antônio e Boqueirão. São elas, em ordem: Guaracy Barroso Marinho, Eloy Pinheiro Machado, Romana Gobbi e Notre Dame. Antes das apresentações, por volta de 14h, haverá um desfile nas ruas que levam a essas escolas. O Bairro Boqueirão receberá o espetáculo no dia 8 de agosto. O Zachia, no dia 9. O Loteamento Santo Antônio terá intervenções no dia 10. Já o Leonardo Ilha será palco de apresentações no dia 11.

Haverá, ainda, espetáculos diurnos no CTG Lalau Miranda para os alunos de escolas públicas e privadas, do município e da região, e apresentações itinerantes, como no Parque da Gare, programada para o dia 7 de agosto, no aniversário de Passo Fundo. Os tradicionais desfiles nas ruas seguirão acontecendo, e o primeiro deles já foi realizado nessa quinta-feira (5). A programação completa do XV Festival Internacional de Folclore pode ser acessada em www.pmpf.rs.gov.br/festival.

Ingressos
Enquanto os espetáculos nas escolas e demais espaços públicos serão abertos e gratuitos a toda comunidade, as noites no CTG Lalau Miranda têm ingresso com preço reduzido. Essa também é uma proposta para aproximar os passo-fundenses da festa cultural.

Para apresentações no CTG, o ingresso é de R$ 20 por pessoa. Estudantes, idosos e crianças têm direito à meia-entrada. Ou seja, na prática, grande parte dos ingressos serão vendidos pelo custo de R$ 10.
Alunos e professores das escolas das redes municipal, estadual e privada do município, mediante agendamento prévio, não pagarão a entrada. O agendamento das escolas municipais deve ser feito com a Secretaria Municipal de Educação. O das estaduais e privadas, na 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).

Pedro Neves fará show nesta quinta-feira, no Teatro Múcio de Castro

Apresentação faz parte do projeto da Prefeitura “Para Sempre na Memória”. A entrada será gratuita

Nesta quinta-feira (23), o Teatro Múcio de Castro será palco de uma apresentação do intérprete, cantor e compositor Pedro Neves. O show faz parte do projeto da Prefeitura “Para Sempre na Memória”. O evento iniciará às 19h30 e terá a entrada gratuita.

A secretária de Cultura, Miriê Tedesco, enfatiza a proposta do projeto e a sua importância para a cidade. “Essa ideia de trazer os artistas que fazem parte da história da música para apresentarem-se no espaço nobre que é o Teatro Múcio de Castro tem o propósito de valorizar esses músicos e oportunizar que antigos admiradores tenham a oportunidade de reviver as boas experiências por eles proporcionadas”, afirma.

O "Para Sempre na Memória" é um festival musical que faz parte da programação institucional para a fundamentação do selo “Passo Fundo, Cidade dos Festivais” e pretende homenagear artistas passo-fundenses de diversos estilos, formações cênicas e abordagens musicais. Subirão ao palco músicos com contribuição relevante e comprovada pelos relatos da comunidade. Os encontros serão sempre em noites de quintas-feiras, e as datas serão divulgadas com antecedência.

Nesta primeira etapa, o festival já levou ao Teatro Múcio de Castro o artista Ricardo Camargo e Miguel Pereira e os Tropeiros de Passo Fundo. Além de Pedro Neves, também tem prevista a apresentação de Volmar Santos.

Prefeitura lança o XV Festival Internacional de Folclore

Espetáculos nos bairros e em escolas municipais estão entre as inovações do novo formato


O encontro das culturas já tem data e novos locais para ocorrer em 2022. A Prefeitura de Passo Fundo apresentou, nesta sexta-feira (27), o novo formato do XV Festival Internacional de Folclore, que será celebrado na cidade em agosto, entre os dias 04 e 12, durante a programação alusiva aos 165 anos do Município. O lançamento do evento ocorreu no CTG Lalau Miranda, espaço que receberá espetáculos do Festival.

Além da utilização do CTG como palco de referência para a interação entre os artistas e agentes culturais durante os espetáculos noturnos do Festival, o novo modelo do evento contempla uma proposta pedagógica vinculada ao programa das Cidades Educadoras, que é a territorialização das ações de fomento à inclusão social. “O Festival é uma manifestação cultural por essência que, quando reúne várias culturas, pressupõe troca de saberes, fazeres, percepção de valores de cada povo, enfim, é imersão entre pessoas diferentes. Aqui em Passo Fundo, decidimos aproveitar essa experiência como prática educativa, levando tudo o que a cultura proporciona para dentro das escolas”, explicou a secretária de Cultura, Miriê Tedesco.

Para o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, a retomada do Festival é um momento importante para a cidade. “Trabalhamos muito para tornar realidade este evento, devolvê-lo para a comunidade e aumentar a participação popular na festividade. O XV Festival Internacional de Folclore acontece em agosto, durante as comemorações dos 165 anos de Passo Fundo, com muitas inovações. Mas, a principal delas é a possibilidade de fazer a cultura e o folclore brasileiro e internacional circularem pelas diferentes regiões do município”, declarou Pedro.

O prefeito observou ainda que a descentralização dos espetáculos diurnos para os bairros José Alexandre Zachia, Leonardo Ilha, Santo Antônio e Boqueirão vai permitir que um número maior de pessoas seja contemplado com as iniciativas. “Teremos grupos folclóricos oriundos de outros Estados brasileiros e de países como Argentina e Espanha, mostrando a pluralidade e a diversidade de culturas convivendo em harmonia”, resumiu ele. A programação prevê diversas atividades, incluindo um espetáculo aberto ao público no Anfiteatro do Parque da Gare, no dia 7 de agosto, data em que se comemora o aniversário do Município.

O secretário de Educação, Adriano Canabarro Teixeira, considera que levar o festival para os quatro cantos da cidade aproxima as comunidades das culturas de outros povos, além de contribuir com ações desenvolvidas com as crianças, jovens e suas famílias. “Este movimento para os quatro quadrantes tem tripla função: consolidar nossas escolas como espaços públicos comunitários abertos ao território; contemplar uma ação pedagógica que acontece desde o início de 2022 a partir do projeto Cidadania Global, executado com todas as crianças dos anos iniciais do ensino fundamental; e o lançamento de um projeto permanente de dança folclórica mundial que dará continuidade às atividades do festival durante todo o ano e atendendo crianças e adolescentes do território”, avaliou.

Além de lideranças e autoridades municipais, a cerimônia de lançamento e apresentação do novo formato do XV Festival Internacional de Folclore foi acompanhada pelos veículos de imprensa e pelos patrocinadores do evento: BSBios, JR Comércio de Cimento, Comercial Zaffari e Stok Center e Farmácias São João.

Festival nas ruas
O novo modelo do Festival apresentado à imprensa e aos patrocinadores mantém aspectos já incorporados no cotidiano da cidade, como os desfiles diários pela rua Morom. Segundo a Secretaria de Cultura, durante os dias do Festival serão realizadas ações itinerantes pelos espaços públicos em um formato que se notabilizou desde a sua primeira edição e foi abraçado pela comunidade. Cores, alegria, entusiasmo e celebração: o folclore ganhará as ruas em 2022.

Países confirmados
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, estão confirmadas delegações culturais, artísticas e folclóricas vindas da Argentina, Colômbia, Equador, Espanha, México e dos Estados do Pará e da Paraíba.

Passo Fundo dos Festivais
A trajetória e os vínculos afetivos estabelecidos pelo Festival Internacional de Folclore com a cidade estimularam a criação de outras iniciativas artísticas e culturais em Passo Fundo. O folclore, as manifestações da arte e da cultura são patrimônios simbólicos que agitam o município e a região. Essa expertise da cidade na realização de eventos resultou na criação do selo Passo Fundo dos Festivais. Apenas em 2022 serão realizados três eventos folclóricos: o Congresso Internacional de Folclore, que está acontecendo nesta semana, o XV Festival Internacional de Folclore, de 04 a 12 de agosto e o Danzpare, em setembro. Passo Fundo também terá neste ano o festival da Bóia Campeira, o Festival Gastronômico da Gare e o Festival Canto Galponeiro.

A programação completa do XV Festival Internacional de Folclore pode ser acessada em www.pmpf.rs.gov.br/festival

Ingressos
Os ingressos estarão disponíveis antecipadamente no CTG Lalau Miranda. Para as noites de abertura e encerramento, o valor é de R$ 30; para as demais noites o custo é de R$ 20 - idosos e estudantes têm direito a meia-entrada. As apresentações nas escolas, anfiteatro da Gare e Gare Gastronômica serão gratuitas.

1° JazzY Experience Passo Fundo acontecerá nesta quarta-feira (18)

Evento será realizado no teatro Múcio de Castro, a partir das 18h, reunindo músicos entusiastas, profissionais, apreciadores e interessados em jazz e música brasileira


Nesta quarta-feira (18), no teatro Múcio de Castro, acontecerá o 1° JazzY Experience Passo Fundo, um evento inédito na cidade que contará com um show exclusivo de música instrumental e workshops de música. A iniciativa, que iniciará a partir das 18h, será um encontro entre músicos entusiastas, profissionais, apreciadores e interessados em jazz e música brasileira.

Workshops

O ingresso pode ser adquirido no site da Sympla (https://bit.ly/3wjBjVS), no valor de R$ 50, e dá direito a assistir ao show e a um workshop. Na compra do ingresso, o participante optará por qual workshop assistirá:

Improvisação para instrumentos melódicos

Richard Ferrarini (São Paulo)

Contrabaixo

Nino Henz (Caxias do Sul)

Bateria

Diego Berquó (Nova Prata)

Cronograma do evento

Abertura do teatro - 18h
Abertura do evento - 18h30
Workshops - 19h
Show - 20h15

Alunos da rede municipal recebem oficina de fotografia

Atividades teóricas e práticas são realizadas pelos fotógrafos Diogo Zanatta e Fernanda Cacenote. A iniciativa foi um dos projetos selecionados pelo Prêmio Funcultura de 2020

A fotografia é carregada de significados. Um deles é o olhar sobre as coisas que acontecem para a construção de uma realidade. A fim de ampliar a visão de jovens para novas possibilidades, uma oficina de fotografia está sendo realizada em escolas da rede municipal. O projeto, ministrado pelos fotógrafos Diogo Zanatta e Fernanda Cacenote, foi um dos selecionados pelo Prêmio Funcultura de 2020.


Nesta terça-feira (10), atividades práticas foram realizadas com os estudantes do nono ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre José de Anchieta, que fica no Bairro Integração. Depois de terem contato com a teoria, eles puderam explorar e registrar a rotina da escola.


Para a aluna Miriã Freitas Vargas, de 15 anos, o momento foi bastante significativo. Ela já aprecia a fotografia e tem o sonho de ser fotógrafa. "Eu e minha irmã de consideração temos esse sonho. Gosto da fotografia porque podemos deixar as coisas registradas até depois que elas não existirem mais. Essa oficina foi muito importante para eu aprender mais", conta ela, que gosta de fotografar pessoas e a natureza.


O fotógrafo Diogo Zanatta explica o projeto. "Inscrevemos a Oficina de Fotografia em Escolas Municipais no Prêmio Funcultura de 2020, que foi selecionada. Em decorrência da pandemia, estamos executando agora. Queremos atingir um total de 100 alunos e, junto com a Secretaria de Educação, selecionamos turmas de três escolas. Além da Padre Anchieta, receberão as atividades as escolas Antonino Xavier e Zeferino Costi", afirma.

Conforme Diogo, as atividades são realizadas durante dois dias em cada escola, e os alunos aprendem a utilizar as próprias ferramentas. "No primeiro dia, levamos uma explanação teórica básica. Mostramos imagens que fizemos e explicamos as técnicas com termos fáceis. Depois, cada um utiliza seu celular para captar registros da escola", enfatiza.


Após a etapa prática, cada aluno escolhe a sua melhor fotografia. Todas as imagens, de todas as escolas por onde a oficina vai passar, integrarão uma exposição na Estação Galeria da Arte, entre os dias 23 e 31 de julho. Depois, serão levadas às instituições em que foram tiradas.


A secretária de Cultura, Miriê Tedesco, mensura a relevância do Funcultura, que tem sido ampliado pelo governo municipal, para os artistas e também para as comunidades. "Fica cada vez mais evidente a importância de um fundo como o nosso Funcultura, que premia os nossos artistas, os nossos fazedores de cultura e que permite que as pessoas acessem essas ideias e ampliem seu conhecimento. O prefeito, Pedro Almeida, promove essa valorização ao aumentar o valor da premiação ano a ano, o que também nos traz a esperança de termos projetos cada vez mais potentes", avalia.

Novas possibilidades
Ao observarem a rotina da escola, dos colegas, dos ambientes e dos profissionais que atuam no local, os estudantes desenvolvem o senso crítico. "Hoje, todo mundo tem um dispositivo fotográfico, mas nem todo mundo tem um olhar crítico. Então, eles acabam desenvolvendo aqui uma sensibilidade maior com as coisas que ocorrem", considera Diogo.


Além disso, para a fotógrafa Fernanda, a oficina traz a esses estudantes novas possibilidades para o futuro. "Nós aproveitamos esse momento para conversar com os alunos e mostrar oportunidades. Falamos que eles podem sonhar e fazer diferente", comenta.

Fotos: Michel Sanderi

Prefeitura homenageia mulheres que fazem história na cultura

No Dia Internacional da Mulher, seis mulheres que constroem uma trajetória inspiradora no setor cultural de Passo Fundo receberam a Comenda Anna Theodora

No Dia da Mulher, lembrado nesta terça-feira, 8 de março, a Prefeitura de Passo Fundo enalteceu a atuação de mais seis mulheres com a Comenda Anna Theodora. A condecoração municipal, que valoriza a contribuição de mulheres na história do município, neste ano, foi entregue a protagonistas do setor cultural.

Durante evento, promovido pela Secretaria de Cultura no Complexo Roseli Doleski Pretto, o prefeito, Pedro Almeida, falou sobre a relevância da homenagem. “Oito de março é um dia de fortalecermos a luta pela garantia dos direitos das mulheres. Por isso, o Município utilizou a data para a implementação do Fundo Municipal de Amparo às Mulheres Vítimas de Violência. Nesta data, também devemos reconhecer a atuação das mulheres em diferentes frentes sociais e, com a comenda, enaltecemos aquelas que se tornaram grandes referências”, considerou.

A secretária de Cultura, Miriê Tedesco, enfatizou que este é o segundo ano em que a condecoração é entregue. “No ano passado, a comenda foi destinada a mulheres que, pela primeira vez, ocupavam cargos que, até então, eram absolutamente masculinos. Neste ano, buscamos mulheres em atividades culturais por antiguidade, mulheres que construíram parte importante do que temos na música, nas artes visuais e na cultura popular e que merecem, portanto, o reconhecimento público. Essa segunda edição nos orgulha muito, pois confirma o desejo do governo municipal de que essa seja permanente de valorização das mulheres de Passo Fundo”, afirmou.

Mulheres homenageadas
Maria Teresinha Fortes Braz – Música
Maria Teresinha Fortes Braz contabiliza 56 anos de dedicação à música e aos corais que criou ou por onde passou. Ela, que adorava cantar e sempre fora apaixonada por piano, tem uma trajetória intensa na música.
Incentivada pelos pais, Moacyr da Motta Fortes e Emma Fauth Vargas Fortes, aos sete anos, ganhou seu primeiro piano, de brinquedo. Com oito anos, começou a estudar o instrumento na sua residência e ingressou, posteriormente, no Conservatório de Música. Estudou piano durante 10 anos, concluindo o curso fundamental do instrumento aos dezoito anos. Foi na formação escolar e nas aulas de música que passou a ter o desejo de se tornar regente e cantora e quando iniciou aulas particulares de canto e teve o primeiro contato com corais.

Graduou-se no Curso Superior de Educação Musical e fez o bacharelado em Canto na Universidade de Passo Fundo. Em 1966, foi designada para ministrar música na Escola Anna Luíza Ferrão Teixeira. Lá, formou seu primeiro coral infantil como maestrina e, desde então, não mais parou, formando coros nas escolas onde trabalhou e em diversos grupos da comunidade passo-fundense e da região. Regeu o Coral Universitário de Passo Fundo por dois anos, o Coral Universitário UPF de Carazinho durante 12 anos, o coral Creati UPF de Passo Fundo por duas décadas e o coral Creati UPF de Lagoa Vermelha por sete anos, sendo os três últimos criados e organizados por ela.

De 1989 até hoje, está na regência do Coral da Catedral Arquidiocesana Nossa Senhora Aparecida e, de 1993 até 2018, foi maestrina do Coral Ricordi D’Itália, quando espontaneamente passou a regência, permanecendo como cantora até o momento, além de ativa participante, ex-presidente e atual secretária da Cultura Artística de Passo Fundo.

Teresinha Vargas (Zóca) – Música
A maestrina e professora Zóca Vargas. É Formada pela Universidade de Passo Fundo com Bacharelado em Piano, Licenciatura em Música Pura e Educação Musical. Especializou-se em Regência Coral Infantil e Musicalização na URGS - Porto Alegre -, em Regência Coral Adulto na UFRJ - Rio de Janeiro - e PS Especialista na UNB – Brasília.

Fundou e regeu mais de 40 corais, entre infantis e adultos, bem como orquestras de flauta e percussão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Fundou, em 1992, a sua escola de música, espaço que ainda dirige e em que segue sendo professora de Regência Coral, Piano, Musicalização, Teclado, Canto Popular, Canto Coral, Didática da Música e Musicoterapia.

Foi professora especialista em música com 25 anos de trabalho pelo Estado do Rio Grande do Sul, produtora e apresentadora do Programa “Arte e Cultura”, da TV Passo Fundo, durante dois anos, professora de Criatividade em Música, Regência Coral, flauta, Canto, Técnica Vocal, Canto Coral na Universidade de Passo Fundo por nove anos.

Foi fundadora e é maestrina da Associação Artística Coral Madrigal de Passo Fundo há 28 anos, com o qual produziu e gravou 03 CDs com Músicas Folclóricas, Natalinas e Sacras Eruditas. Também é fundadora e maestrina do Coral Santa Cecília, da cidade de Marau, e, durante 19 anos, inicia a Direção e Produção Musical de um CD com músicas italianas.

Maria Lucina Busato Bueno – Artes Visuais
Maria Lucina Busato Bueno é pintora, arte-educadora e pesquisadora com pós-graduação em Arte, Teoria e Métodos pela Universidade de Passo Fundo. Exerceu o Magistério Publico Estadual em Passo Fundo por 26 anos. Atuou, durante 27 anos, como docente nas disciplinas de pintura na Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo. As pinturas com tintas tradicionais foram importantes no curso de formação acadêmica e na docência, nas disciplinas de pintura Educação Artistica e Bacharelado da FAC-UPF.

Quanto às tintas naturais, foi no pátio de infância que aconteceram as primeiras experiências com cores e espaço que ela considera seu primeiro atelier. Tais experimentos permaneceram latentes e importantes no seu processo de pintura futuro. Então, em 1982, surge a pesquisa com pigmentos naturais da região de Passo Fundo para a produção de tintas alternativas para uso artístico e didático, valorizando as cores do meio ambiente. Muitos testes, com nova maneira de pintar tiveram como resultado a pesquisa “Vivências do fazer pictórico com tintas naturais”.

Entre inúmeras premiações e exposições estaduais, nacionais e internacionais, destaca as seguintes individuais na cidade: percurso poético das cores, 40 anos de arte – MAVRS; Cores de Maria Lucina: paisagens – SESC Passo Fundo; Cores que vêm da natureza: resultado da pesquisa – FAC-UPF; Do real ao imaginário – Centro Administrativo da UPF.

Atualmente, dedica-se à pintura no seu atelier, tendo como referência Figura Humana e Natureza. Ela Enfatiza que “a arte constrói, a arte sensibiliza, a arte humaniza. Gestos, palavras, sons, movimentos, nas mais diversas formas, artesanal, tradicional ou tecnológica são linguagens expressivas de nossa cultura, sabendo-se qua pintura é a arte da cor, linguagem não verbal de grande beleza e significado”.

Ledir Bernardes - Costura
Ledir de Souza Bernardes iniciou o seu ofício de costureira aos 15 anos, em um curso no Sesi. Logo depois, durante cinco anos, passou a trabalhar e a ter o seu aprendizado aprimorado. Ao decidir ser autônoma, começou a fazer vestidos de prenda e trajes sociais masculinos e femininos. Nos últimos 30 anos, ela se dedica às pilchas gauchescas e a trajes para prendas e peões e já indumentárias para muitos grupos de danças de CTGs de Passo Fundo e região, contabilizando milhares de peças confeccionadas em 55 anos de trabalho.

Maria de Lourdes Campos Isaias - Cultura
Maria de Lourdes Campos Isaias é formada no curso de Magistério pela Escola Normal Oswaldo Cruz (ENOC). Em 1962, iniciou suas atividades como professora e, assim, deu início à sua trajetória na inclusão da cultura negra na cidade de Passo Fundo e no estado, fazendo estudos e divulgando os conhecimentos como pesquisadora da Cultura Afro-brasileira, tendo sua monografia “O Negro e sua Contribuição a Passo Fundo” estudada e pesquisada até os dias de hoje por inúmeros estudantes em conclusão de suas teses de formações acadêmicas.

Junto com seu esposo, professor e jornalista Edy Isaias, iniciou seu trabalho social na Sociedade de Difusão e Cultura Visconde do Rio Branco nos anos 60, tendo carnavais, bailes, confraternizações e festas com a participação de famílias negras e a sociedade em geral.

Foi uma das fundadoras do Movimento Negro em Passo Fundo, em 1987, e grupos culturais como Zumbi dos Palmares, Confraria de São Miguel – Grupo Alforria, entre outros. Foi Secretária da 1ª formação da Frente Negra Nacional, representando o estado do Rio Grande do Sul nos anos 90, atingindo a população negra. Foi diretora da Cultura na cidade de Passo Fundo, participando dos projetos “Guri” e “Bombeiro Mirim” em meados dos anos 2000, atingindo as crianças e jovens em formação. Dando continuidade ao seu trabalho, foi a primeira Coordenadora da Igualdade Racial em Passo Fundo, valorizando e divulgando o uso e costumes das diferentes etnias que compõem a região.

Dalva Machado Bisognin - Literatura
Dalva Machado Bisognin atuou como professora de Português, Literatura e Redação por 34 anos na Universidade de Passo Fundo. Também lecionou no Colégio Marista Conceição e no Instituto Estadual Cecy Leite Costa. Junto ao Colégio Marista Conceição , realizou com alunos do terceiro ano do ensino médio, por dez anos, a Mostra da Cultura Sul-rio-grandense em homenagem às etnias formadoras do Rio Grande. Já no Instituto Estadual Cecy Leite Costa, coordenou concursos de oratória, teatro e declamação. Em 1997, recebeu título de educadora emérita de Passo Fundo, ato realizado em Sessão Solene realizada antes da abertura de uma das edições da Mostra da Cultura Sul-rio-grandense.

Seu envolvimento na Coordenação das Pré-jornadas de Literatura/UPF levaram-na a participar da Comissão organizadora da Feira do Livro de Passo Fundo, atividade pela qual se apaixonou e dedicou mais de 15 anos, a princípio como integrante da organização e, durante vários anos, na coordenação geral do evento. História de muito trabalho, desafios e barreiras ultrapassadas que fizeram com que a Feira do Livro de Passo Fundo chegasse ao patamar alcançado, sendo um dos principais eventos literários de nossa cidade.

Quem foi Anna Theodora de Oliveira Rocha (1858-1941)
A fim de dar relevância histórica à homenagem feita para as mulheres, a Secretaria de Cultura buscou, junto ao Instituto Histórico de Passo Fundo (IHPF), pesquisas sobre mulheres que representaram pioneirismo na história da cidade, chegando, então ao nome de Anna Theodora.
Conhecida como Inharica, Anna nasceu no ano de 1858. Foi proprietária de terras e trabalhou com a criação de mulas. Casada com Diogo da Silva Rocha, nascido em 12 de novembro de 1845, foi a primeira mulher a atuar como líder política em Passo Fundo. Foi membro da comissão do Centro Republicano Liberal e presidente honorária do Grêmio Feminino Liberal, fundado em 1934. Inharica faleceu em 12 de setembro de 1941.

Prefeitura faz exposição sobre antigos Carnavais

Também acontecem ações preventivas nas sinaleiras lembrando que a pandemia não acabou

A Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Cultura, está apresentando uma exposição que fala dos antigos carnavais de Passo Fundo, na praça do Teixeirinha. Em paralelo, está promovendo ações preventivas nas sinaleiras, lembrando que ainda é necessário manter os cuidados que a pandemia impôs. 
Participam dessa ação bailarinos do Clube da Dança, Baillar Centro de Dança e Grupo Folclórico UPF, que dançam enquanto, numa faixa, se vê alguns adereços carnavalescos cobertos por uma máscara protetora, alertando para a proteção que ainda deve ser respeitada. 
Para a secretária de Cultura, Miriê Tedesco, a alegria do Carnaval é da cultura de nosso país. ";Somos aplaudidos em todo o mundo por isso. Queremos essa festa de volta às ruas, mas por enquanto, lembramos dos cuidados, da máscara – não aquela linda, de fantasia – mas aquela que protege a nós mesmos e aos outros!";, afirmou a secretária.

Encontro do Festival de Folclore

Reunião de trabalho serviu para apresentação do novo modelo do evento aos voluntários

A Prefeitura de Passo Fundo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promoveu o primeiro encontro com os coordenadores das comissões instaladas para possibilitar a retomada do XV Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo, marcado para ocorrer em agosto durante a semana de comemorações de aniversário dos 165 anos do município.
Realizada na tarde desta terça-feira (22), no Teatro Municipal, a reunião contou com a participação de voluntários que auxiliam na construção do evento desde as primeiras edições e também de novas pessoas dispostas e contribuir com a retomada do Festival em 2022. Para o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, esta troca de experiências é importante para qualificar e dimensionar a festividade. “O XV Festival Internacional de Folclore está sendo pensado e organizado com muito esforço, dedicação e compromisso. As ideias que possam somar ao evento são muito bem-vindas, por isso é fundamental motivar a relação entre quem conhece a história e a trajetória do evento e também de quem está se integrando agora a iniciativa”, observou Pedro.
A secretária de Cultura, Miriê Tedesco, explicou que a pauta principal do encontro foi a apresentação do novo formato do Festival e de como todas as ações vem sendo conduzidas. “Normalmente, o Festival costumava estar praticamente definido com muitos meses mais de antecedência, mas a pandemia alterou de forma definitiva todo o processo, já que em vários momentos revelou-se impossível pensar em mobilizar grupos estrangeiros e mesmo do Brasil para Passo Fundo”, argumentou ela.
Miriê destacou ainda que, apesar deste cenário, a Prefeitura manteve as projeções de organização e retomada do evento cultural. “Nunca deixamos de refletir sobre todas as possibilidades que tornariam possível a realização do Festival e esperamos, neste ano de 2022, trazer de volta toda a alegria que a ação representa para Passo Fundo”, comentou.
A secretária de Cultura confirmou que no atual modelo, o Festival contará com 16 comissões e a participação dos voluntários continuará sendo o grande diferencial. “Os voluntários, as pessoas que se engajam neste que é um esforço coletivo, são reconhecidos como patrimônio e legado desse evento que coloca Passo Fundo como referência em festivais em todo o mundo”, afirmou ela.

Carnaval Popular da Gare é cancelado

Evento seria realizado como alternativa ao desfile de rua, mas foi cancelado em função da pandemia

A Prefeitura de Passo Fundo, que no final do ano passado já havia anunciado o cancelamento do desfile de carnaval de rua em função da pandemia, confirmou que também não será realizado o Carnaval Popular da Gare. Conforme a Secretaria de Cultura, o novo pico de casos provocado pela variante Ômicron exige cuidados e impede que o Município promova aglomerações. “Tínhamos a intenção de realizar o Carnaval Popular no Anfiteatro do Parque da Gare, onde a festa sempre foi muito bem recebida pela comunidade, especialmente famílias e crianças. Estávamos organizando o evento quando os números da pandemia estavam baixos. A chegada da nova variante e o aumento exponencial dos casos, porém, nos fizeram considerar prudente o cancelamento”, explicou a secretária de Cultura, Miriê Tedesco. Conforme a secretária, o Carnaval é uma festa que não combina com distanciamento social e, mesmo sendo realizada em local aberto, fica praticamente impossível o controle dos protocolos sanitários. “O próprio uso da máscara torna-se de difícil controle. O fato de as pessoas estarem juntas, dançando e cantando, seria mais um agravante, além da aglomeração”, afirmou. Como alternativa ao evento, a Secretaria de Cultura está projetando ações menores em alguns pontos da cidade, apenas com performances de escolas de dança e artistas, para lembrar que o Carnaval é uma importante festa popular.