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Com recursos do Pró-Cultura do Governo do Estado do RS, o evento aconteceu mesmo com chuva e teve a participação de duas escolas de samba
A chuva não impediu a realização do Carnaval de Rua de Passo Fundo nesse sábado (13). A Avenida Sete de Setembro se transformou na Passarela do Samba, e as escolas União da Vila e Acadêmicos do Chalaça levaram alegria e emoção ao público que marcou presença nas arquibancadas. A Banda Saldanha, de Porto Alegre, deu sequência à diversão.
O evento foi promovido pela Prefeitura, com apoio da Liga Independente das Escolas de Samba. Os recursos foram provenientes do Pró-Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, iniciativa que financiou carnavais e outras atividades culturais em outros municípios gaúchos.
A secretária de Cultura, Miriê Tedesco destacou que, apesar das condições climáticas, o desfile foi mantido com o empenho de todos. "Como em vários eventos que são realizados em Passo Fundo ao ar livre, nós enfrentamos, em boa parte deles, a chuva e o frio. Neste Carnaval, não foi diferente. Até momentos antes de iniciar o desfile, questionou-se sobre fazer ou não o evento. Diante do esforço das escolas, de toda a dedicação, da intenção do resgate do Carnaval em Passo Fundo, entendeu-se que deveríamos realizá-lo", enfatizou.
Ainda, enalteceu o trabalho das escolas de samba com todos os preparativos e desfiles. "Na proposta que tínhamos para o Carnaval de 2024, com essas duas escolas que candidataram-se para desfilar, essas cumpriram perfeitamente com os requisitos que estabelecemos dentro, inclusive, do compromisso que tínhamos com o Governo do Estado por conta do repasse de valores. As fantasias estavam muito bonitas. Os enredos foram atrativos e cativaram as pessoas que estavam assistindo", disse, agradecendo também à equipe da Secretaria de Cultura, que fez o possível para que o Carnaval pudesse acontecer.
Enredos
A SERC Acadêmicos do Chalaça levou para a Avenida Sete de Setembro o enredo "Santa Sara, Rogai Por Nós! Salve Meu Povo Cigano". A personagem principal foi a Santa Sara Kali, protetora dos ciganos, guiados pelas estrelas e que cultuam, em suas tradições, a música, a dança, o comércio e a sua relação com a sorte e o azar.
Já a União da Vila se apresentou sob o enredo "O Circo da União da Vila no Picadeiro da Vida". Um paralelo sobre o circo e a população brasileira foi traçado, fazendo uma grande homenagem ao espetáculo circense e aos artistas, que se dedicam para manter viva esta tradição milenar com a esperança de tempos melhores a todos.
