A literatura na informalidade de um bar

Leituras Boêmias iniciou com o objetivo de aproximar a literatura de diferentes públicos e espaços

Foi com a crônica Chegadas e partidas, do escritor Felipe Pena, que teve início, na noite dessa terça-feira, 3 de outubro, o projeto Livros na Mesa: Leituras Boêmias. Iniciativa inédita nas Jornadas Literárias e que integra a programação da 16ª Jornada Nacional de Literatura, o projeto propõe a realização de debates e discussões informais, abertos à comunidade, em bares da cidade e espaços culturais. O primeiro encontro aconteceu no bar Maktub e teve a presença dos escritores Zeca Camargo e Pedro Gabriel e dos coordenadores de debates Alice Ruiz e Felipe Pena. Paralelamente, o projeto também aconteceu no bar Botecco, com a presença dos escritores Rafael Coutinho e Roger Mello e dos jornalistas Leonardo Neto e Cassia Carrenho.

Até o fim da 16ª Jornada, na sexta-feira, 6 de outubro, serão feitos ainda outros quatro encontros. Presente na primeira noite de projeto, o professor Miguel Rettenmaier, um dos coordenadores das Jornadas Literárias, se disse absolutamente surpreso pelo respeito das pessoas que estiveram no bar. “As pessoas estão respeitosamente ouvindo e interagindo com nossos escritores. Isso aponta que nós estamos numa circunstância privilegiada de recepção e de comportamento de plateia. As pessoas estão aqui vendo os escritores, entrando em contato com eles na informalidade de um bar, mas com um respeito muito grande pelo que está acontecendo”, destacou o coordenador.

Tal informalidade, segundo o professor, foi pensada justamente com o objetivo de que as pessoas estejam em uma forma de união e de sensibilização coletiva do texto literário. Para o professor, trata-se de uma iniciativa muito promissora. “Acho que é um momento histórico na Jornada”, finalizou.

Nesta quarta-feira, 4 de outubro, o encontro será no bar Quina, com os escritores Cíntia Moscovich e Tico Santa Cruz e a atração musical Rock’n’ Acordeon. O Livros na Mesa: Leituras Boêmias inicia a partir das 22h30min.

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb, patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.  Confira a programação no site www.upf.br/16jornada.

Confira as datas e locais do Livros na mesa: leituras boêmias:
Quarta-feira, 4 de outubro
Hora: 22h30min às 23h30min
Local: Quina – Cíntia Moscovich e Tico Santa Cruz – atração musical: Rock’n’ Acordeon

Quinta-feira, 5 de outubro
Hora: 20h
Local: Casa de Cultura Vaca Profana – Rafael Coutinho e Felipe Castilho

Hora: 22h30min às 23h30min
Local: Quina - Alice Ruiz, Mario Corso e Jorge Salton                                 

Sexta-feira, 6 de outubro
Hora: 22h30min às 23h30min
Local: Maktub – Michel Laub e Débora Ferraz – atração musical: Chaise Brothers


Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Leonardo Andreoli)
[caption id="attachment_7676" align="alignleft" width="360"]0410_caminho3Foto: [/caption]

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Imagens e literatura abrem os debates

Os escritores Pedro Gabriel, Rafael Coutinho, Roger Mello e Zeca Camargo participaram

A primeira conferência da 16ª Jornada Nacional de Literatura, realizada na noite de segunda-feira, 3 de outubro, na Capital Nacional de Literatura, em Passo Fundo/RS, debateu “Literatura e imagem: além dos limites do real” e muitos outros assuntos que surgiram durante a movimentação. A mesa contou com a participação dos escritores Pedro Gabriel, Rafael Coutinho, Roger Mello e Zeca Camargo, além dos coordenadores de debates - que estrearam nesta função no palco da Jornada - Alice Ruiz, Augusto Massi e Felipe Pena.

Os coordenadores de debates foram apresentados e uma das primeiras ações foi ler um manifesto feito pelos professores da rede estadual, em protesto ao parcelamento de salários, motivo pelo qual muitos não puderam participar das Jornadas Literárias. A carta foi destinada e enviada ao escritor Felipe Pena que, em sua fala, ressaltou que literatura também é sinônimo de combate às injustiças. “Poucas coisas me deixam mais feliz do que ver tantas pessoas em um espaço como esse discutindo literatura democraticamente”, completou a escritora Alice Ruiz.

Coube ao também escritor Augusto Massi dar início aos debates da noite. Massi destacou o tema da noite e a importância de ver a literatura dialogando com outras áreas, em especial, com as imagens, tema da conferência. “Nós estamos abrindo a Jornada de Literatura de forma muito híbrida com formas mais democráticas de cultura, mas que retornam ao livro. É uma discussão que sai de algo mais efêmero e eu espero que a gente consiga, simbolicamente, fazer uma grande cartografia”, disse fazendo menção a obra W, de Roger Mello.

Escritor conhecido por criar um universo em guardanapos de papel na obra Eu me chamo Antônio, Pedro Gabriel iniciou o debate brincando que nunca falou para tanta gente em sua vida. Filho de mãe brasileira e pai suíço, alfabetizado em francês, Pedro contou que sua expressão em guardanapos é uma forma de retratação e de agradecer à língua da mãe, o português, com a qual só teve contato a partir da adolescência. Para ele, os guardanapos são uma forma de desenhar sua vida. “Eu não tinha encontrado minha personalidade e o meu guardanapo virou meu território, um território de 9cm x 13cm, do tamanho de uma fotografia, que inclusive cabe em um álbum de fotos”, lembrou.

Ainda sobre sua obra, Pedro Gabriel falou sobre esse movimento de cada vez mais autores presentes nas redes sociais conquistarem as editoras. “Quando eu comecei, sentia um preconceito muito grande, tinha até quem nem chamasse de literatura o que eu fazia, mas acredito que cada leitor se identifica com o que mais toca ele. Todo meu trabalho é feito fora da internet, a internet é a minha vitrine e eu fico muito feliz com essa possibilidade porque democratiza um pouco o acesso ao conteúdo”, comentou. O escritor mencionou ainda o espaço dedicado na Jornada à discussão da literatura, independentemente da plataforma.  “Quando tentam classificar se o que eu faço é literatura ou não eu volto para o retorno que eu recebo dos meus leitores. O guardanapo mais bonito que eu já fiz na verdade não foi um guardanapo, mas foi me tornar porta de entrada para quem sabe futuros grandes poetas”, completou.

Quadrinista, artista plástico e editor, Rafael Coutinho é um dos artistas mais conceituados no Brasil, já teve fanzines, revistas e publicou livros de quadrinhos e graphic novels, os romances gráficos, que se aproximam do gênero romance de maneira íntima. Para ele, o caminho para a escrita de construções mais longas foi o que mais se enquadrou em seu estilo. “A história mais longa das graphic novels veio com a necessidade de eu precisar de mais tempo e pausas para produzir. Fiz fanzines antes, com histórias em capítulos, e vi que tinha fôlego para isso”, disse ele. Seu último livro, Mensur, levou 7 anos para ser concluído.
 
Filho de Laerte Coutinho, um dos maiores quadrinistas brasileiros, Rafael conta que o mais difícil não foi optar pela mesma área que o pai, mas estudar e criar arte. “Fazer arte e entender isso foi mais difícil do que encarar o legado do meu pai”, afirmou. Ele ainda conta a relação próxima que tem com o pai, inclusive com trabalhos conjuntos. “No início não via meu pai como genial, como todo mundo via. Quadrinhos era marginal, então eu admirava a marginalidade do meu pai, por aquela crítica chocante”, finalizou. Um dos mediadores, Augusto Massi, comentou a ligação com o coletivo que o mundo dos quadrinistas têm, além da forte cultura literária.

O jornalista, escritor e apresentador Zeca Camargo também falou sobre preconceito e do desafio de circular tanto pelo universo do jornalismo como da literatura. De acordo com ele, o segredo é seguir fazendo e encarar como um desafio. Para Zeca, a literatura é uma arte da comunicação e para vencer o preconceito é preciso fazer e provar que se é capaz.

Zeca também contou que foi por meio de uma imagem que chegou na palavra. “Fui levado a uma viagem nas palavras por uma imagem de Millor Fernandes. É uma imagem de um pássaro com dentes, muito presente na obra Fábulas fabulosas e eu sou muito grato a essa cara que me apresentou o mundo das imagens e, a partir dele, das palavras”, lembrou.

Roger Mello é um dos ilustradores mais premiados do Brasil, sendo considerado o autor Nobel dos quadrinhos. Apenas do Prêmio Jabuti, ele recebeu 10. Em sua fala, Roger destacou o livro traz pluralidade. “O livro é um objeto plural, subversivo, que nunca vai caber dentro de rótulos”, observou ele, que também fala da importância de que as pessoas que trabalham no mundo editorial tenham essa noção.
 
Falar da leitura fora da caixa, quando pela imagem se lê o mundo, também ajuda a fazer a literatura não ser uma alta cultura, popularizando o acesso no cotidiano. Assim, ele afirma que a imagem é ligada com a palavra. Sua obra W, que levou 9 anos para ser concluída, é uma narrativa não-linear, com pistas e vestígios para construir a história, e, dessa vez, sem ilustrações. Pelo fato, Roger enfatiza como no livro tem espaço para tudo e como a leitura é ampla.

Sobre a Jornada
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb, patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.  Confira a programação no site www.upf.br/16jornada.
 
(Fotos: Gelsoli Casagrande)
[caption id="attachment_7674" align="alignleft" width="360"]0410_debateimagemaFoto: [/caption]

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Uma cidade jornalizada, um caminho de arte

Caminho das Artes levou diversas manifestações artísticas à Rua Independência

Desde que começou a ser pensada, a 16ª Jornada Nacional de Literatura tinha claro, entre seus objetivos, o de atender ao desejo da comunidade de estender suas ações para além do Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF). Com esse propósito, no final da tarde desta terça-feira, teve início o Caminho das Artes. Montado na Rua Independência, entre a rua Capitão Eleutério e a rua Fagundes dos Reis, ele reúne diferentes expressões artísticas e todas as pessoas da comunidade são convidadas a participar gratuitamente. A programação se estende na quarta e na quinta-feira (04 e 05/10), entre as 18h e as 22h.

A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo e coordenadora do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Viva!Emau) da UPF, Carla Portal Vasconcellos, é uma das integrantes da comissão organizadora do Caminho das Artes. Ela explica que a iniciativa propõe a retomada da cidade pelas pessoas e também que a comunidade se sinta participante da Jornada de Literatura. A Rua Independência foi escolhida, entre outros fatores, por ser um espaço que tem muito significado para a cidade. “É muito difícil construir espaços que tenham significado, mas é muito fácil de destruir”, explicou.

Na opinião de Maria Lúcia Casanova, visitante do Caminho, aproximar a Jornada da comunidade traz alegria especial para quem passa pela rua. “As apresentações foram maravilhosas e essas ações fazem a diferença na vida cultural da cidade. Seria ótimo se tivéssemos isso sempre”, destacou.

A professora do curso de Artes Visuais da UPF e coordenadora das exposições de arte que integram a programação da Jornada e Jornadinha, Mariane Loch Sbeghen, ressaltou que os acadêmicos do curso estudaram os autores para criarem as obras expostas no Caminhos das Artes. Pinturas em lonas reutilizadas e poemas puderam ser conferidas pelos visitantes.

A vida da cidade passa a ter outra cor, segundo Diego Fossatti, que também percorreu o Caminho das Artes. Acompanhado da esposa e do filho pequeno, ele prestigiou as intervenções artísticas e ressaltou a importância de a Jornada estar mais próxima das pessoas. “Nem sempre a comunidade consegue ir até o Campus I para acompanhar as atividades, então, trazer a Jornada faz a vida da cidade ficar mais colorida”, explicou.

O secretário municipal de Cultura, Pedro Almeida, destaca que o Caminho das Artes condiz com a proposta da Jornada. “Falamos muito em Jornalização e esse evento tem essa cara de levar a jornada além do campus e vir até as ruas, envolver a comunidade e chamar a atenção das pessoas para esse movimento literário que é um dos maiores da América Latina”, enfatizou.

Confira a programação completa do Caminho das Artes:

Quarta-feira, dia 04/10
18h- Poesias na Rua -  Sociedade dos Poetas Vivos
18h- Intervenções Visuais - MAVRS e Curso de Artes Visuais FAC/UPF
18h30min- Música ao vivo - Grupos Artísticos UPF
20h- Teatro Escola de Atores Dia - A casa de Bernarda Alba - Peça escrita por Federico Garcia Lorca conta os dramas familiares do cotidiano espanhol do início do século XX.
21h- Música ao vivo - Grupos Artísticos UPF

Quinta-feira, dia 05/10
18h- Música ao vivo- Musiclass e alunos
18h- Intervenções Visuais - MAVRS e Curso de Artes Visuais FAC/UPF
18h- Poesias de Rua - Academia Passo-Fundense de Letras
18h30min- Arte na Rua -  VivaEmau/UPF
20h- Teatro Escola Dia - Romeu e Julieta – O clássico dos clássicos de William Shakespeare
21h- Música ao vivo - Musiclass e alunos

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon,  da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb; patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.  Confira a programação no site www.upf.br/16jornada.

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Leonardo Andreoli)

[caption id="attachment_7671" align="alignleft" width="360"]0410_caminhoartes2Foto: [/caption][caption id="attachment_7672" align="alignleft" width="360"]0410_caminhoartes3Foto: [/caption]

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Flicom: discussão sobre narrativas

Relação entre as contribuições (ou não) do jornalismo para a escrita de livros de ficção o debate

O que a narração jornalística e a narração ficcional tem em comum? Para os escritores Luiz Valente, Henrique Rodrigues e Fernando Molica, é somente o fato de contarem uma história. Enquanto uma trata de personagens reais a outra se vale de personagens criados. Esse foi o debate da primeira mesa da Flicom – Festa Literária da Comunicação, evento paralelo à 16ª Jornada Nacional de Literatura, que começou na tarde desta terça-feira (3), com coordenação e mediação do escritor e jornalista Felipe Pema, no Auditório do Laboratório Central de Informática da Universidade de Passo Fundo, que teve como tema Fronteiras entre Ficção e Realidade nas Narrativas Contemporâneas.

“No jornalismo, na reportagem, o que fazemos é contar uma história que aconteceu. São fatos reais, pessoas que existem. Contamos uma verdade na melhor versão possível”, argumenta Molica, que é jornalista e escritor. Já na ficção, segundo ele, pode-se usar de um pano de fundo real, mas os personagens são criados. “Na ficção, se busca algo novo no personagem e há a possibilidade de trabalhar com a dúvida, podemos apostar no personagem, dar um novo olhar, mesmo que este seja um criminoso, por exemplo. Entretanto, o jornalismo é sempre conservador e o parâmetro dele é a lei”, explica.

Neste mesmo sentido, Rodrigues, que é produtor cultural e escritor, aposta que a questão está em perceber o que é ficção e o que é realidade. “É preciso entender a representação simbólica e perceber o que é arte e o que é realidade”, avalia. Para ele, mesmo na ficção, o autor acaba procurando o que chama de “ambiente familiar”, ou seja, escrever sobre algo que conhece, seja por vivência ou por estudo. Dessa forma, ele acredita que neste estilo: “tudo é autoficção e nada é autoficção”, brinca.

Luize Valente, jornalista e escritora, analisa ainda que na ficção é mais fácil transitar com personagens, mesmo que o pano de fundo seja real. Ela, que já escreveu dois livros de ficção, onde o judaísmo é o pano de fundo, mas os personagens não são reais, aleta que, nestes casos, afirma que deve haver uma verossimilhança interna: “o pano de fundo pode ser real, mas a história é ficcional e muitas vezes é preciso adaptar o personagem ao que aconteceu. É uma realidade que existe, contudo com personagens que são criados. Para escrever, posso me valer da pesquisa minuciosa que aprendi a fazer como jornalista, verificando cada dado, cada acontecimento, mas usar personagens que não existiram. Isso é ficção”, destaca.

Flicom: parceria com eventos literários

A Festa Literária da Comunicação – Flicom é um evento em parceira com a Intercom, que é a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação que promove um dos seminários e congressos mais importantes de debates entorno da comunicação, e também em parceria com feiras literárias. Em Passo Fundo está acontecendo a terceira edição.

“A ideia é sempre promover debates com a participação de jornalistas e produtores culturais que também façam literatura”, comenta Felipe Pena, jornalista e escritor que coordena o Flicom.

Além dos debates da tarde desta terça, outros dois estão marcados para a quarta-feira, dia 4 de outubro. Confira.

- Das 14h às 16h
Booktoubers, Bloggers e Plataformas Digitais: a Leitura na Rede
Participação: Daisy Carias, Denise Guilherme, Flávia Schemer e Vana Campos
Mediação: Felipe Pena

- Das 16h às 18h
Interações, Performances e Recursos Estilísticos
Participação: Afonso Borges, Sonia Virginia e Tico Santa Cruz
Mediação: Felipe Pena

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Univer-sidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon,  da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb, patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Es-tado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.  Confira a progra-mação no site www.upf.br/16jornada.

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Glenda Vívian)

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Seminário Literatura Gaúcha

A discussão foisobre literatura e as mídias digitais

Evento integra a programação da 16ª Jornada Nacional de Literatura e foi idealizado como uma forma de aproximar o público de escritores gaúchos e debater os diversos gêneros e formas de literatura dentro da cena atual

Literatura e mídias digitais foi o tema do primeiro dia do Seminário Literatura Gaúcha: cena contemporânea que aconteceu na tarde dessa terça-feira, 3 de outubro, como parte da programação da 16ª Jornada Nacional de Literatura. Coordenado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), instituição da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Lazer do Rio Grande do Sul (Sedactel/RS), o Seminário segue até a sexta-feira, 6 de outubro, com a participação de escritores consagrados na cena literária gaúcha.

A abertura teve a participação da diretora do IEL Patrícia Langois, da vice-reitora de Graduação da Universidade de Passo Fundo (UPF) Rosani Sgari, do secretário de cultura de Passo Fundo Pedro Almeida e do secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS, Victor Hugo Alves da Silva.

De acordo com Patrícia Langois, o IEL vem contribuindo com as Jornadas Literárias nesses 36 anos de história. “Com muita honra aceitamos o convite para organizar esse encontro. Teremos bastante pauta pela frente e queremos aproveitar esse momento para questionar o cenário da cultura nacional com repercussão intensa junto a escritores, editores e intelectuais do Brasil e de outros países”, destacou.

O secretário de cultura de Passo Fundo Pedro Almeida ressaltou os desafios de se construir a Jornada e falou da importância de se reconhecer o trabalho de todos os envolvidos na construção dessa movimentação literária. “Estamos vivendo um momento maravilhoso na Jornada, repleto de desafios e tarefas, mas é bom vermos que já estamos colhendo frutos desse trabalho de construção que já vem sendo realizado há mais de dois anos. A todos professores, alunos e coordenadores o nosso reconhecimento pelo trabalho em colocar de pé esse evento tão necessário para a cultura não só do estado do Rio Grande do Sul, mas do Brasil e da América Latina”, completou.

A oportunidade de participar de uma movimentação como a Jornada também foi lembrada pelo secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS, Victor Hugo Alves da Silva. “O bom mesmo numa Jornada de Literatura é estar em ação, no campo das ideias, no campo do conteúdo. É bom poder ver tudo, abraçar tudo que vai acontecer, isso é que efetiva o processo cultural que está no âmago de uma movimentação cultural como é a Jornada”, lembrou.

A professora Rosani Sgari, vice-reitora de Graduação da UPF, comemorou a presença de todos os participantes da Jornada. “Estamos entre amigos e quando entre amigos, em uma Jornada de Literatura, em um momento como esse, os laços se fortalecem, eles nos aproximam e constituem uma forte rede de conexões, de ideias, de ações, de comportamentos e de sentimentos. E nós estamos muito felizes de acolhê-los”, disse.

Literatura e mídias digitais
Após a abertura oficial, a programação do Seminário continuou com a mesa Literatura e mídias digitais: Produção, leitura e divulgação, com a presença dos escritores Marcelo Spalding, Rodrigo Rosp e Vitor Diel.

Mediador da mesa, o escritor Vitor Diel falou também sobre a divulgação da literatura em mídias digitais. Para ele, é importante um evento como esse lembrar da cena contemporânea e discutir a respeito do que é produzido na cena editorial do Brasil no momento em que ela é muito diversificada. “A tecnologia não é inimiga dos livros. O verdadeiro desafio é o tempo que o brasileiro dedica aos livros. O que você faz com o seu tempo e a relação que tem com a cultura, com os livros, com o conhecimento. Precisamos ver além”, lembrou Diel.

Marcelo Marcelo Spalding também acredita que o livro não vai acabar por causa do digital. Falando sobre o tema Literatura digital x literatura digitalizada o escritor lembrou que livro e literatura são coisas diferentes. Segundo ele, o livro foi o que fez a literatura circular durante muito tempo, mas hoje existem outras formas de fazer isso hoje. “O desafio real do livro é o descaso com a literatura. As pessoas estão lendo pouco e se a gente desistir aí o livro começa a correr o risco de acabar”, ressaltou.

Já o escritor Rodrigo Rosp ao falar sobre a influência digital na literatura em papel trouxe ao público exemplos da influência do digital na literatura contemporânea. “Tudo pode ir parar na literatura, porque não o digital? Nosso desafio é compreender o que acontece com o meio digital servindo de base para a literatura em papel, como ela absorve a tecnologia e se comporta”, finalizou.

Programação
O Seminário Literatura Gaúcha - Cena Contemporânea foi idealizado como uma forma de aproximar o público de importantes escritores gaúchos e debater os diversos gêneros e formas de literatura dentro da cena atual. Entre seus objetivos, estão o de possibilitar novas formas de trabalhar a ficção interativa em sala de aula por meio das tecnologias digitais; diferenciar a literatura digital da literatura digitalizada; discutir a influência da literatura digital na literatura em papel; exemplificar como a literatura impressa absorve a tecnologia, entre outros.

A programação do Seminário terá ainda a discussão dos temas Poesia contemporânea - Percursos de linguagem; Literatura infantil e juvenil - para além da escola: o livro como personagem principal; e Jornalismo e literatura - dá pra misturar? Os encontros ocorrem das 14h às 17h30min, no auditório do Centro de Educação e Tecnologia (CET), no Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Jornadas literárias
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon,  da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb; patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC; e realização do Ministério da Cultura.

Confira a programação dos próximos dias do Seminário:

04/10 - Poesia contemporânea - Percursos de linguagem
Lilian Rocha - Da oralidade à escrita do mundo feminino e da literatura negra
José Eduardo Degrazia - Poesia e tempo
Ronald Augusto - O debate crítico na poesia contemporânea
Luis Coronel - A poesia como essência de todas as artes
Guto Leite (mediador) - De 90 para cá: poesia contemporânea gaúcha

05/10 - Literatura infantil e juvenil - para além da escola: o livro como personagem principal
Antonio Schimeneck - A ausência da literatura infantil e juvenil em livrarias e eventos literários
Dilan Camargo - A poesia para crianças: na família e na escola
Glaucia de Souza - O objeto livro: arte em texto e em imagem
Jacira Fagundes (mediadora) -  A literatura infantil e juvenil dentro e fora da escola

06/10 - Jornalismo e literatura - dá pra misturar?

Airton Ortiz - Jornalismo de aventura
Marcello Campos - O jornalista-escritor: desafios e oportunidades*
Rafael Guimarães - Jornalismo literário
Luis Dill (mediador) - Batido, mexido e misturado

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Gelsoli Casagrande)

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Espetáculo da Jornada será aberto à comunidade

O público poderá acessar o espaço a partir das 17h30min desta quinta-feira (5)

A Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Prefeitura de Passo Fundo, juntamente com a Cia da Cidade, promovem uma edição extra do espetáculo que encantou o público na abertura da 16ª Jornada Nacional de Literatura e da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura. A apresentação acontece nesta quinta-feira (6), às 18h, no Espaço Suassuna. A atividade é aberta a toda a comunidade, mas as vagas são limitadas. O público poderá acessar o espaço a partir das 17h30min. Assim que a lotação máxima for alcançada, o acesso será bloqueado.

O espetáculo
Um lugar de sentimentos, igualdade, com poesia para todo o lado e repleto de gente que vê o mundo pelas palavras. Um mundo mágico feito de livros onde os sonhos se tornam realidade. Foi esse universo inspirado nas obras dos quatro autores homenageados – Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Moacyr Scliar – que abriu a programação da 16ª Jornada Nacional de Literatura. Criado pela Cia da Cidade, o espetáculo “Jornada de livros e sonhos” também foi apresentado na noite de abertura, após a sessão solene, e encantou o público presente em uma produção que uniu todos os tipos de arte: a literatura, as artes visuais, o teatro, o circo, a dança e a música.

No centro disso tudo esteve Maria, que, ao lado de João Grilo e Chicó, embarca em uma jornada de aventuras até chegar à Jornada de Literatura. No caminho, índios, tigres, centauros, a poesia em pessoa e Nossa Senhora, que dá sua bênção para que a Jornada comece. “Maria representa cada um dos participantes de todos os tempos da Jornada, cada uma dessas pessoas que buscam abrir novas janelas, novos horizontes, por meio da leitura e do conhecimento”, explicou o diretor do espetáculo Piéterson Duderstadt.

Para chegar a esse resultado, foram cerca de dois meses de preparação para criar essa história, que envolveu cerca de 130 artistas, entre bailarinos, artistas circenses, cantores, músicos e atores, além de 35 técnicos vindos não só de Passo Fundo, mas também de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná e de outras cidades do Rio Grande do Sul. A produção contou ainda com mais de 500 peças de figurino e sete músicas, produzidas exclusivamente para esse momento, e com um gigante painel de LED que se transformou em um grande cenário virtual e transportou a plateia a vários ambientes.  
A grande surpresa, no entanto, ficou para o final, com a “presença” dos quatro homenageados, que, por meio de ilusionismo, apareceram no palco para mostrar que “sim, o amor é belo e sublime. E é bom ter sonhos, é bom acreditar neles. E é melhor ainda transformá-los em realidade”, como bem disse Moacyr Scliar.

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon,  da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb; patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC; e realização do Ministério da Cultura.

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Gelsoli Casagrande)

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 4 de outubro de 2017.

Jornadinha e suas tendas

Bate-papo entre crianças e escritores é realizado nas tendas da 8ª Jornadinha

Quem tem pergunta aí? A indagação dos apresentadores das tendas Yara, Malazarte, Negrinho do Pastoreio e Curupira, localizadas no “Espaço Lendas Brasileira, Clarice Lispector” da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura, agita as crianças, que levantam as mãos e gritam o mais alto possível para serem os escolhidos para perguntar aos autores. A Jornadinha, que iniciou na segunda-feira, 2 de outubro, recebe até o dia 6 de outubro, 20 mil crianças do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

A programação da Jornadinha prevê a participação de autores premiados como Daniel Kondo, Lúcia Hiratsuka e Jean-Claude Alphen, além de nomes como Alexandre de Castro Gomes, Edson Gabriel Garcia, Eliandro Rocha, Felipe Castilho, Heloisa Prieto, Luiz Antônio Aguiar, Márcia Leite, o angolano Ondjaki, Pablo Morenno, Pedro Duarte, Renata Tufano, Renata Ventura, Rosana Rios e Selma Maria.

O espaço reservado às atividades da 8ª Jornadinha leva o nome de “Espaço Lendas Brasileiras, Clarice Lispector”, composto por quatro tendas com nomes alusivos às personagens de lendas brasileiras transcritas por Clarice Lispector na obra Como nasceram as estrelas (1987): Tenda Yara, Tenda Malazarte, Tenda Negrinho do Pastoreio e Tenda Curupira. Segundo uma das coordenadoras da Jornada, Fabiane Verardi Burlamaque, é uma homenagem à autora, falecida em 1977, data que completa quatro décadas no ano da 16ª Jornada de Literatura de Passo Fundo. “Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras foi a última obra de Clarice, publicada postumamente. Nessa obra, ela reconta lendas do folclore brasileiro. Assim, por esse livro ser dedicado ao público infantil, batizou-se o espaço destinado às crianças como Espaço Clarice Lispector: Lendas brasileiras”, explicou Fabiane.

Um dos principais objetivos das Jornadas Literárias é formar leitores. E é na infância que esse processo começa. “O livro é muito perigoso. Ele forma opinião e faz a gente refletir, buscar nossa singularidade no mundo. O livro faz a gente olhar pra nós mesmos e expressar aquilo que a gente sente. E esse encontro presencial com os leitores mostra que o escritor não é um morto, que fica lá na prateleira da biblioteca. Mostra que o escritor está vivo, que pensa, que é contemporâneo. Esse encontro é importante para manter viva a literatura”, declara a escritora Selma Maria.

Durante os meses que antecederam a Jornadinha, as crianças leram os livros dos autores e realizam diversos trabalhos baseados na obra. O encontro com os escritores é um momento muito esperado pelos alunos. E são muitas perguntas. Em algumas tendas, as crianças fazem fila para tirar suas dúvidas e curiosidades sobre a obra e vida dos escritores.  “No seu livro Roupa de Brincar, o armário é o coração?”, pergunta uma das crianças para o escritor da obra, Eliandro Rocha, que responde: “Quem escreve somos nós escritores, mas a interpretação é do leitor. Você pode ler a história do teu jeito. Então, se você acha que é o coração, é o coração”, respondeu o escritor.

Para a escritora Lúcia Hiratsuka, que vem a Passo Fundo pela segunda vez, esse encontro com leitores é um aprendizado e uma grande oportunidade de perceber os leitores. “Pra gente que trabalha muito solitário, esse é um momento que você tem um encontro, onde podemos responder as dúvidas deles e também perceber os seus anseios”, comenta a escritora.

São quatro mil crianças por dia. A Jornadinha funciona em sistema de rodízio, enquanto parte das crianças estão nas tendas, a outra parte está no Espaço Suassuna, na grande lona, no qual assistem a atividades artístico-culturais, como shows artísticos e contadores de histórias. A partir de quinta-feira, 5 de outubro, haverá o Slam de Ilustração, uma competição/performance entre equipes de crianças lideradas por Roger Mello, Daniel Kondo, Ivan Zigg, Jean-Claude Alphen e Mariana Massarani.

A professora da Escola Redentorista Menino Deus de Passo Fundo, Janaina Zilmmer, trouxe a turma do 3º ano para as atividades desta terça-feira. “Eles estão desde o começo do ano envolvidos com as obras da Jornadinha. Esse contato com os escritores é muito importante. A Jornadinha incentiva a leitura, a produção de textos e a leitura do mundo”, ressalta a professora.

A aluna Carol Cristina, de 9 anos, participa pela primeira vez da Jornadinha. “Ontem eu li quatro gibis, mas são dois livros por semana. Eles nos ajudam a falar melhor, a pensar e saber das coisas”, disse a aluna.

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb, patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz, com a parceria cultural do Sesc, financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura. Confira a programação no site www.upf.br/16jornada.

Por: Assessoria de Imprensa UPF
(Fotos: Gelsoli Casagrande e Leonardo Andreoli)



[caption id="attachment_7666" align="alignleft" width="360"]0310_jornadatendaaaFoto: [/caption]

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 3 de outubro de 2017.

Leremos e seremos!

16ª Jornada Nacional de Literatura e 8ª Jornadinha Nacional de Literatura iniciaram em Passo Fundo

“Jornada entre lendas, centauros, poesia... Leremos e seremos!”. As palavras da coordenação geral da 16ª Jornada Nacional de Literatura e da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura deram uma prévia do que será esta edição das Jornadas Literárias, que acontece de 2 a 6 de outubro, na Capital Nacional de Literatura, em Passo Fundo/RS. Uma Jornada “jornalizada”, que pretende integrar, democratizar e ler a igualdade e enfrentar os medos. A abertura da Jornada foi realizada na segunda-feira, 2 de outubro, e contou com a presença de autoridades locais, estaduais, nacionais, escritores e muitos leitores.

“Ler é ser” é o tema da música oficial desta edição da Jornada. A formação de leitores e a democratização da leitura é um dos principais objetivos das Jornadas Literárias. “Ler é ser, mas também é estar em diferentes circunstâncias. A leitura pode ser individual e solitária, mas deve sempre, de alguma forma, compartilhar-se, seja nos espaços formais, como a escola, seja nos espaços informais de convivência. Leremos a igualdade e enfrentaremos os medos em mais uma Jornada Nacional de Literatura. Estaremos entre leitores de todas as idades, transitaremos entre lendas, centauros, poesia... Leremos e seremos!”, declarou uma das coordenadoras da Jornada, professora Fabiane Verardi Burlamaque, durante a solenidade de abertura.

Um dos grandes diferenciais e novidades em 2017 é envolver toda a comunidade, em um processo apelidado e denominado de “jornalização”. O também coordenador da Jornada, professor Miguel Rettenmaier, ressaltou as atividades da Pré-Jornada e da Pré-jornadinha, realizadas de maio a setembro, envolvendo milhares de estudantes, professores e comunidade em geral na cidade e na região, como o Jornalendo, as Estações de Leitura e o aplicativo oficial JornadApp. “A Jornada de 2017 teve novos condicionantes, em um contexto de restrições materiais, em um momento de grande instabilidade política. A Jornada ouviu a sociedade, elaborou diagnósticos, chegou a conclusões e mais uma vez mudou, como sempre em sua história,  dialogando com o contexto”, destacou Rettenmaier.

A grande lona, agora “batizada” de Espaço Suassuna, uma homenagem ao escritor Ariano Suassuna, nestes cinco dias de Festa da Literatura, será ocupada por leitores, escritores, artistas, pesquisadores, editores, livreiros, músicos, atores, professores, alunos, patrocinadores e apoiadores culturais.

Em seu discurso, o reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF), José Carlos Carles de Souza, agradeceu e pediu uma salva de palmas para a idealizadora das Jornadas Literárias, Tania Rösing, que liderou a iniciativa de aproximar escritores e leitores em uma movimentação literária. “Destemida e ousada, ela deixa sua marca na Instituição”, ressaltou o reitor, enfatizando ainda que a Jornada evoluiu e se tornou atrativa, dinâmica e moderna sem se afastar da sua essência, que é a formação de leitores. “Ela foi reestruturada, readequada e adequada ao momento atual”, salientou o reitor.

Na oportunidade, o reitor referendou diversas pessoas que foram fundamentais para a trajetória da Jornada, que neste ano comemora 36 anos de história.

A Jornada será marcada por diversas temáticas de interesse literário, cultural e social. Igualdade de gênero, monstros, medos, imagens e grandes nomes da literatura serão destaques na programação do Palco de Debates da Jornada de Literatura, que tem novos coordenadores nesta edição: escritores Alice Ruiz, Augusto Massi e Felipe Pena, os quais também estiveram presentes na solenidade.

A ideia é fazer com que a Jornada, além de envolver e dialogar com os inscritos na movimentação literária, circule pela cidade. “Com orgulho, podemos dizer: estamos felizes, a Jornada voltou! E ela voltou porque muitos trabalharam para que ela voltasse. É mais uma conquista da nossa cidade, uma obra provavelmente das maiores que já fizemos, de construção coletiva, de todos nós. Nós estamos aqui porque fizemos todos juntos e a muitas mãos”, pontuou o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo.

Citando os poetas Fernando Pessoa e Castro Alves, o deputado estadual Juliano Roso, representando o presidente da Assembleia Legislativa do RS, Edegar Pretto, destacou a participação do professor na construção das Jornadas Literárias. “Que esta Jornada possa valorizar especialmente o professor, que é aquele bendito que semeia livros à mão cheia e manda o povo pensar. ‘O livro, caindo n’alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar’. Viva a Jornada de Literatura de Passo Fundo, viva Passo Fundo!”, disse.

A Jornada também tem como finalidade proporcionar, por meio da literatura e da leitura, formar leitores multimidiais, emancipados e críticos. “Crise, trabalho e superação. Essa Jornada mostra que a comunidade supera dificuldades. Passo Fundo faz a Jornada viver a cultura”, observou o secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS, Victor Hugo Alves da Silva, representando o governador do estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori.

Também estiveram presentes na abertura da Jornada o presidente da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, Patric Cavalcanti; o ex-deputado federal Beto Albuquerque (propositor da lei que reconheceu Passo Fundo como a Capital Nacional da Literatura); os representantes do comitê gestor da Jornada; a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF, Bernadete Maria Dalmolin; e o secretário municipal de cultura, Pedro Almeida; entre outras autoridades e representantes de diversas instituições. Os vice-reitores da UPF Rosani Sgari (Graduação), Leonardo José Gil Barcellos (Pesquisa e Pós-Graduação) e Agenor Dias de Meira Junior (Administrativo), além da presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), Maristela Capachi, diretores de Unidades Acadêmicas e campi, além de representantes de  empresas e instituições que patrocinaram e apoiaram, também participaram.

Na programação da Jornada de 2017, os leitores poderão participar de oficinas, tratar da literatura e do jornalismo na Flicom, de pesquisas de caráter acadêmico no Seminário Internacional e Pesquisa em Leitura, Literatura e Linguagens, e ainda, da literatura do Rio Grande do Sul, no Seminário Literatura Gaúcha: Cena contemporânea. A Jornada ainda oferece um aplicativo, o JornadApp, disponível gratuitamente para os sistemas Android e IOS, com informações sobre a movimentação cultural e com diferentes atividades, além de uma proposta de jogo: O Projeto Transversais: Rotas Leitoras, pelo qual os caminhantes poderão circular pela cidade e acessar desafios em quatro rotas específicas: da igualdade, dos homenageados, das imagens e dos Medos e Monstros.

O maior espetáculo que esta terra já viu
Um lugar de sentimentos, igualdade, com poesia para todo o lado e repleto de gente que vê o mundo pelas palavras. Um mundo mágico feito de livros onde os sonhos se tornam realidade. Foi esse universo inspirado nas obras dos quatro autores homenageados – Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Moacyr Scliar – que abriu a programação da 16ª Jornada Nacional de Literatura. Criado pela Cia da Cidade, o espetáculo “Jornada de livros e sonhos” também foi apresentado na noite de abertura, após a sessão solene, e encantou o público presente em uma produção que uniu todos os tipos de arte: a literatura, as artes visuais, o teatro, o circo, a dança e a música.

No centro disso tudo esteve Maria, que, ao lado de João Grilo e Chicó, embarca em uma jornada de aventuras até chegar à Jornada de Literatura. No caminho, índios, tigres, centauros, a poesia em pessoa e Nossa Senhora, que dá sua bênção para que a Jornada comece. “Maria representa cada um dos participantes de todos os tempos da Jornada, cada uma dessas pessoas que buscam abrir novas janelas, novos horizontes, por meio da leitura e do conhecimento”, explicou o diretor do espetáculo Piéterson Duderstadt.

Para chegar a esse resultado, foram cerca de dois meses de preparação para criar essa história, que envolveu cerca de 130 artistas, entre bailarinos, artistas circenses, cantores, músicos e atores, além de 35 técnicos vindos não só de Passo Fundo, mas também de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná e de outras cidades do Rio Grande do Sul. A produção contou ainda com mais de 500 peças de figurino e sete músicas, produzidas exclusivamente para esse momento, e com um gigante painel de LED que se transformou em um grande cenário virtual e transportou a plateia a vários ambientes. 

A grande surpresa, no entanto, ficou para o final, com a “presença” dos quatro homenageados, que, por meio de ilusionismo, apareceram no palco para mostrar que “sim, o amor é belo e sublime. E é bom ter sonhos, é bom acreditar neles. E é melhor ainda transformá-los em realidade”, como bem disse Moacyr Scliar.

A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon,  da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb; patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC; e realização do Ministério da Cultura.

(Fotos: Gelsoli Casagrande e Leonardo Andreoli)


[caption id="attachment_7659" align="alignleft" width="360"]0310_jor2Foto: [/caption][caption id="attachment_7660" align="alignleft" width="360"]0310_jor3Foto: [/caption][caption id="attachment_7661" align="alignleft" width="360"]0310_jor4Foto: [/caption][caption id="attachment_7662" align="alignleft" width="360"]0310_jor5Foto: [/caption]

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 3 de outubro de 2017.

Concurso Nacional de Contos e Prêmio Literário

Foram divulgados os vencedores do Concurso e os finalistas do Prêmio

Literatura é empatia, paixão e reconhecimento. A valorização da produção literária e dos escritores é objetivo comum do 14ª Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães e do Prêmio Literário Cidade de Passo Fundo. Na noite dessa segunda-feira (2), durante a abertura da 16ª Jornada Nacional de Literatura, o Espaço Suassuna recebeu os vencedores do Concurso e os finalistas do Prêmio.

Pelo 14º Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, foram vencedores Beatriz Leal Craveiro, de Brasília, e Frederico Dollo Linardi, de Porto Alegre, os melhores entre os 1.274 inscritos. Beatriz, o primeiro lugar, ganhou R$ 5.000,00, o Troféu Roseli Doleski Pretto e um e-reader Kindle. Já Frederico recebeu R$ 3.000,00, o Troféu Roseli Doleski Pretto e um e-reader Kindle. Os trabalhos foram julgados por uma comissão indicada pelas instituições promotoras. Os contos premiados ainda poderão ser editados em antologia organizada pelo Instituto Estadual do Livro, a ser publicada em coedição com a Fundação Universidade de Passo Fundo e a Prefeitura de Passo Fundo.

Segundo a diretora do Instituto Estadual do Livro (IEL), Patrícia Langlois, o Concurso continua ampliando e reconhecendo, em novas edições, muitos escritores. ";;;Há 31 anos, não contamos com a presença de Josué Guimarães, uma lacuna na literatura produzida no RS, o que lamentamos. Mas, ao mesmo tempo, nos enchemos de alegria ao constatar que suas ações continuam a frutificar estimulando jovens escritores e contistas em formação a tornarem públicos seus escritos neste Concurso, que se transformou em um dos mais prestigiados Brasil, além de inspirar outros";;;, destaca Patrícia.

Voltado para a produção local, o Prêmio Literário Cidade de Passo Fundo recebeu obras de poesia, conto, romance e crônica, as quatro categorias em que autores passo-fundenses se inscreveram. Na ocasião, foram anunciados os três finalistas de cada categoria:

Romance

Agostinho Both – “Aquiles o inconstante”
Odilon Caneda Alvares – “A seita do Diabo”
Odilon Garcez Ayres – “Cavalo de guerra açoriano”

Crônica
Pablo Morenno – “Flor de Guernica”
Marlon Batista Moraes – “Papa Francisco! Crônicas de um pai estreante”
Eduardo Albuquerque – “É para copiar? Tragicomédia da vida escolar”

Poesia
Júlio Perez – “Agreste avena”
Marlene Kremer – “Um eu poético”
Moacir Luís Araldi – “Interlúdios”

Contos
Luciana Lhullier – “No coração da floresta”
Christian David – “Filme proibido”
Marco Aurélio Barbiero – “O compadre Graxaim na batalha dos cafundós”

Os três primeiros lugares de cada categoria serão conhecidos na 31ª Feira do Livro de Passo Fundo, que acontecerá de 3 a 12 de novembro de 2017. A comissão julgadora é composta por membros, escritores e representantes de entidades culturais, sob coordenação da professora Dra. Fabiane Verardi Burlamaque, uma das coordenadoras das Jornadas Literárias.

Para o secretário de Cultura, Pedro Almeida, o Prêmio Literário Cidade de Passo Fundo é uma conquista dos escritores passo-fundenses. “O Prêmio contempla as metas do Plano Municipal de Cultura e tem o objetivo de incentivar e valorizar os escritores locais. Quem ganha sempre é a cultura e a literatura com esse tipo de ação”, destaca ele.

O prêmio será no valor de R$ 5 mil para cada categoria, num total de R$ 20 mil. Em cada categoria, serão selecionadas três obras literárias, e o autor da obra selecionada será contemplado com prêmio em dinheiro nos valores de: 1º lugar – R$ 2.500,00; 2º lugar – R$ 1.500,00; 3º lugar – R$ 1.000,00.

29 anos de histórias
Iniciado em 1988, o Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães homenageia o jornalista e escritor sul-rio-grandense que apoiou a criação e a expansão das Jornadas Literárias de Passo Fundo, que se realizam a cada dois anos desde 1981 e busca também valorizar a criação literária no Brasil. O Concurso é destinado a contistas, com obras publicadas ou não, que apresentem textos inéditos, não publicados inclusive na internet. A promoção é da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Lazer do Rio Grande do Sul (Sedactel/RS), por meio do Instituto Estadual do Livro (IEL), em parceria com a Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Prefeitura de Passo Fundo.

Um marco dos 160 anos
Em 2017, além de ser ano de Jornadas Literárias, Passo Fundo completa 160 anos. Para oferecer uma programação diferenciada, a Prefeitura de Passo Fundo lançou o Prêmio Literário Cidade de Passo Fundo, que busca valorizar e incentivar a produção literária local. Abrangendo as categorias de poesia, conto, romance e crônica, o prêmio é destinado a autores que moram na cidade ou que tenham publicado obras no município.

(Fotos: Gelsoli Casagrande e Leonardo Andreoli)

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 3 de outubro de 2017.

A arte em suas diversas formas

Sete exposições de artes visuais têm visitação aberta a toda a comunidade

Fotografias, gravuras, pinturas, colagens e vários outros tipos de artes plásticas podem ser conferidos por toda a comunidade durante a 16ª Jornada e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura, que acontecem de 2 a 6 de outubro no Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF), em Passo Fundo, RS. No total, são sete exposições montadas no Espaço Moacyr Scliar que apresentam obras de artistas convidados e também do acervo do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS).

A organizadora das exposições, professora e coordenadora do curso de Artes Visuais da UPF, Mariane Loch Sbeghen, destaca que os visitantes poderão conferir diferentes técnicas. Uma das peculiaridades é a exposição de obras de Carlos Scliar, primo do homenageado Moacyr Scliar, e de Mariana Valente, neta de Clarice Lispector. Além disso, estão expostas obras de Ruth Schneider e de fotógrafos de Passo Fundo, como forma de marcar o aniversário de 160 anos do município. Além do Espaço Moacyr Scliar, exposições estão espalhadas em outros pontos do Campus e da cidade.

O reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza, enfatizou que o espaço das exposições foi organizado para acolher a todos os visitantes. O prefeito Luciano Azevedo destacou que a UPF renova o seu compromisso com a comunidade e convidou a todos para aproveitar cada uma das obras expostas durante a Jornada.

Participaram da abertura das exposições o vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF, Leonardo José Gil Barcellos, a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Dalmolin, o vice-prefeito João Pedro Nunes, o secretário de Cultura Pedro Almeida e o ex-deputado e propositor da lei que oficializou Passo Fundo como Capital Nacional da Literatura, Beto Albuquerque.

Confira a programação completa:

Período: 2 a 6 de outubro
- DOZE LENDAS BRASILEIRAS
Colagens de Mariana Valente

- PASSO FUNDO PELOS NOSSOS OLHOS
Ester Basso
Diogo Zanatta
Fabiana Beltrami
Paulo Rogerio Magro
Fotografias - Acervo: MARVS
- CARLOS SCLIAR, na coleção de Paulo Dalacorte

Gravuras
- RUTH SCHNEIDEDER - Faces do Imaginário
Pinturas-Acervo: MAVRS

- ENCONTRANDO  MOACYR SCLIAR - Vida e Obra
Vídeo - Jornalismo FAC

- SEIS IMAGENS
Ilustrações de Rafael Coutinho

- MONSTROS DO CINEMA - exposição interativa

Daniel Kondo
Augusto Massi
Exposição no Hall do Centro de Eventos

- LABIRINTO DOS HOMENAGEADOS

Painéis em pintura acrílica dos acadêmicos do Curso de Artes Visuais - L

Exposições em outros locais
ESTAÇÕES DA LEITURA - Registros

Local: Centro Administrativo da UPF
Local: Biblioteca  Central da UPF

Exposição  Pré-Jornada/Pré-jornadinha

Escolas municipais, estaduais, particulares e acadêmicos do curso de Artes Visuais

ESTAÇÕES DA LEITURA - Registros

Local Estação da Arte - Gare de Passo Fundo

Caminho das Artes
Trabalho dos acadêmicos do curso de Artes Visuais - B
Pinturas em lonas - material alternativo

Jornada
A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são promovidas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, da Ambev, da Companhia Zaffari & Bourbon, da Ipiranga, da Panvel, da SulGás, da Triway e da TechDEC; com o apoio cultural da BSBIOS, do Sesi e da Coleurb; patrocínio promocional da Capes, da Fapergs, da Italac e da Oniz; com a parceria cultural do Sesc; financiamento do Governo do Estado – Secretaria da Cultura – Pró-cultura RS LIC e realização do Ministério da Cultura.
 
Por: Assessoria de ImprensaUPF
(Fotos: Gelsoli Casagrande)

Publicado em: Sem categoria

Atualizado em 3 de outubro de 2017.