Exposição “Romaria de São Miguel: Memória, Fé e Identidade” valoriza tradição e cultura em Passo Fundo

A exposição “Romaria de São Miguel: Memória, Fé e Identidade”, contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), está aberta à visitação na Galeria de Artes, um espaço público mantido pela Prefeitura de […]

A exposição “Romaria de São Miguel: Memória, Fé e Identidade”, contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), está aberta à visitação na Galeria de Artes, um espaço público mantido pela Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Cultura. As visitas podem ser feitas até domingo, 28 de setembro, sempre nas sextas, sábados e domingos, das 16h às 19h. A mostra, que conta com o apoio do município, tem realização do Grupo Alforria e participação dos artistas Jéssica Ramon Pires, Diogo Zanatta e Roberto Sander.

Para o secretário de Cultura, Rafael Bortoluzzi, a iniciativa reforça o compromisso do município com projetos que preservam e valorizam a memória coletiva.
“A exposição que traz a história da Romaria de São Miguel é fundamental para manter a identidade cultural do evento em si e a memória cultural de Passo Fundo. Essa mostra traduz, por meio da arte e da música, a força da fé e a importância de manter viva a memória desta tradição”, destacou.

A proposta é promover uma imersão sensorial na tradicional romaria, reconhecida não apenas como manifestação religiosa, mas também como patrimônio cultural e afetivo da cidade.

A exposição reúne o olhar de três artistas locais, que traduzem em diferentes linguagens a riqueza simbólica dessa caminhada de fé. Roberto Sander apresenta registros que revelam a dimensão coletiva da romaria, a integração da comunidade e a força da tradição. Diogo Zanatta, por meio da fotografia, retrata instantes de devoção e emoção vividos pelos romeiros. Já Jéssica Ramon Pires, em pinturas acrílicas, cria uma interpretação contemporânea da Via Sacra, ressignificando o percurso como símbolo de fé e perseverança.

Com curadoria de Lindiara Paz, a mostra reafirma a Romaria de São Miguel como um monumento vivo de devoção, cultura e pertencimento comunitário.