Agasalhos achados em Aterro Sanitário não são da Prefeitura Municipal

Na tarde desta quarta-feira, (12) o secretário de Cidadania e Assistência Social, Adriano José da Silva, concedeu entrevista coletiva para esclarecer os fatos sobre uma denúncia de que agasalhos que serviriam para doação, que teriam sido colocados no Aterro Sanitário. Primeiramente, Adriano deixou claro que essas roupas não são provenientes da Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcas), nem de campanhas do agasalho e nem peças de descarte.
Ele contou que esteve visitando o local onde estavam as peças e realmente encontrou roupas usadas e novas, juntamente com ternos de camisetas de times de futebol e uniformes de empresas do município. “As peças novas estavam inclusive etiquetadas e com preço e código de barras”, disse. Mediante isso, o secretário Adriano  registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil para que esses fatos possam ser apurados, em função das roupas novas poderem ser provenientes de furto. Ele disse ainda que uma sindicância interna já foi aberta em conjunto com a Secretaria de Meio ambiente, responsável pela manutenção do Aterro Sanitário.
“Estamos tranqüilos e queremos que essa situação se resolva o mais rápido possível, com transparência e lisura em todo esse processo. Estamos a disposição do Ministério Público e de toda imprensa para sanar as dúvidas pendentes”,reforçou  Adriano da Silva.
Sobre a Campanha do Agasalho de 2010 da Prefeitura Municipal, Adriano exaltou que ela continua normalmente, com a secretaria recebendo doações, inclusive com um novo local para os agasalhos serem guardados. “Temos em estoque atualmente cerca de 4 mil peças. Sendo que no ano de 2009, de janeiro a dezembro, recebemos cerca de 118 mil peças de roupas para doação, destas,  sobraram cerca de 34 mil peças, que foram doadas neste ano o montante de 30 mil”, explicou.
Com o slogan “Aqueça um coração e alimente uma vida”, a Campanha do Agasalho deste ano tem a meta de recolher cerca de 120 mil peças de calçados e roupas, além de alimentos.
“Todas as doações são feitas com base num cadastro sócio-econômico mantido na secretaria, em que as pessoas retiram as roupas de acordo com a necessidade. Temos um controle total e rígido”, disse Adriano.