Em função dos prazos da Justiça Eleitoral algumas secretarias começam a ter alteração de comando

Em função dos prazos da Justiça Eleitoral algumas secretarias começam a ter alteração de comando
São arrecadados alimentos, água potável e material de higiene e limpeza
Com atuação permanente, equipe de abordagem social busca a inserção nos serviços disponíveis
O serviço é coordenado pela Secretaria de Cidadania e Assistência Social
O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora foi lançado em outubro de 2013 pela Prefeitura de Passo Fundo com o objetivo de acolher crianças e adolescentes em famílias voluntárias, em busca de contribuir na superação da situação vivida pelo acolhido e para promover a reintegração social e a garantia a convivência em ambiente familiar e comunitário.
Coordenado pela Secretaria de Cidadania e Assistência Social, a iniciativa abriu espaço para que os cuidados realizados pelas famílias acolhedoras, considerados essenciais para a formação do caráter da criança e do adolescente que necessita ser retirado de seu lar de origem, tivessem seu lugar de legitimação.
P. L. e S. Essas são as iniciais das crianças que foram acolhidas amorosamente por Izolmar Goulart Padillha, que conta como aprendeu uma nova forma de amar. “Eu quero falar para as pessoas como isso é tão bom e maravilhoso. É um amor diferente, desprendido, que você ama no dia, no minuto, um amor que prepara para o amanhã. Você quer que eles sejam felizes, que voem e alcancem seus sonhos”, afirma Izolmar.
Segundo a secretária adjunta de Cidadania e Assistência Social, Elenir Chapuis, “o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora proporciona para crianças e adolescentes, afastados temporariamente do convívio com a família de origem por medida protetiva, a possibilidade de serem acolhidos por uma outra família como alternativa ao acolhimento institucional. Os acolhidos geralmente são adotados por uma família e algumas vezes retornam para a de origem”.
Izolmar ainda fala que P. e L. já foram adotados e a tem como avó. No momento, ela cuida de S., que vai completar 2 anos. “Às vezes eu perdia o sono e pensava: como esse serzinho maravilhoso que me diz bom dia toda manhã, que pede para dormir comigo na madrugada, como que ele vai embora e, de repente, eu vou ficar sem ele? Tenho 57 anos, meu marido tem 62 anos, e levei todo esse tempo pra aprender, queria que todos aprendessem a amar desprendidamente. Nada é de ninguém, nada é nosso. Só amamos muito e o amor transforma. Devemos preparar as pessoas que nós amamos para serem felizes, mesmo que voem, elas voltam”, finaliza.
O Serviço de Acolhimento existe amparado em lei. A convivência familiar e comunitária enquanto direito de toda criança e adolescente encontra respaldo no Art. 19 da Lei n.º 8.086/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, que afirma que toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária.
Outra participante do serviço é Samantha Maria Leme de Almeida Prado Weber. Ela e sua família conheceram a Família Acolhedora através de uma reportagem no Jornal do Almoço. Como Samantha já havia trabalhado como voluntária em casas de acolhimento em São Paulo, achou que seria uma boa forma de ajudar crianças e adolescentes nos momentos mais difíceis: a separação de seus genitores familiares.
Em sua casa já foram acolhidas seis crianças desde 2015, desde bebê de cinco meses até adolescente de 12 anos. Mesmo que a rotina da casa mude, aos poucos o acolhido passa a integrar e fazer parte daquela família, assim como a família da vida dele. “Essa experiência tem feito de mim e de minha família seres humanos melhores e mais altruístas, buscamos nos colocar no lugar dos acolhidos e desenvolvemos amor por cada uma delas. Muitas pessoas perguntam: mas vocês não sofrem quando eles vão embora? Sim, claro que sofremos, é um pedacinho de nós que vai, mas vê-los bem e felizes nos faz continuar e sempre mantemos contato com as crianças e os adolescentes que acolhemos”, destaca.
Outro ponto é a adoção ter resulto positivo. “Observamos que quando uma criança vai para a família substituta de uma família acolhedora elas vão tranquilas e as chances de dar certo são bem maiores, pois toda uma rotina já foi introduzida na vida delas, a vivência em um lar em família ajuda e faz com que os acolhidos entendam e sintam o quanto é bom ter família. Criamos uma rede de apoio que vai refletir no futuro deles e evitar o ciclo que muitas vezes acaba se reproduzindo como vícios, abandono ou negligência”, pondera.
Como funciona
O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é uma modalidade de acolhimento diferenciada, baseado na valorização do ambiente familiar para a promoção do cuidado e proteção de crianças e adolescentes. O acolhimento familiar oferece uma alternativa à institucionalização, protege crianças/adolescentes em momentos difíceis, de especial vulnerabilidade, quando precisam ser afastadas de seus familiares devido a ameaças graves ou violação de seus direitos. Esse tipo de serviço possibilita que as crianças/adolescentes vivam em família, junto à comunidade, em caráter transitório até que supere a situação de vulnerabilidade.
Por se tratar de um serviço destinado à proteção de crianças e adolescentes com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, o acolhimento familiar está contemplado entre os Serviços da Proteção Social Especial Alta Complexidade, integrando o Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Devendo portanto garantir a proteção integral desses sujeitos, compreendendo: moradia, alimentação, educação, saúde e demais necessidades inerentes a um desenvolvimento saudável.
Mais informações pelo telefone (54) 3313-0178 ou pelo e-mail semcas@pmpf.rs.gov.br.
(Foto: Divulgação)
Cras promove oficina de educação financeira
Participaram do encontro servidores e usuários da política de assistência social de Passo Fundo
Passo Fundo participou da mobilização nacional em defesa do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Essa mobilização foi convocada pelo colegiado nacional dos gestores de Assistência Social, coincidindo com o encerramento da Conferência Nacional. Participaram do encontro, no Teatro Municipal Múcio de Castro, servidores e usuários da política de assistência social de Passo Fundo.
“Manifestamos a preocupação que todos se unam na defesa do Suas, para que não haja retrocesso no que foi historicamente conquistado. Defender o Suas significa defender as pessoas mais vulneráveis e essas pessoas que o Município precisa atender e dar qualidade de vida”, enfatizou o secretário municipal de Assistência Social, Wilson Lill.
(Foto: Divulgação)
A abordagem social foi realizada na Praça Tochetto, ponto de maior aglomeração
A abordagem social é um dos serviços prestados pela Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Cidadania e Assistência Social, que tem o papel de mapear pessoas em situação de rua, conversar, identificar e fazer a oferta dos serviços da rede. Na noite desta segunda-feira (25) a equipe de acolhimento, com o apoio da Brigada Militar, realizou mais uma ação no ponto de maior aglomeração: a Praça Tochetto.
Na abordagem, cinco pessoas foram para a Casa de Passagem, duas retornaram para suas residências, uma foi encaminhada para o hospital, duas disseram que procurariam o Centro Pop para encaminhamentos e, pelo menos, seis, não aceitaram nenhuma intervenção das equipes de abordagem e saúde. Ainda, os serviços do Centro Pop e da Casa de Passagem podem ser buscados espontaneamente, sem a necessidade da abordagem.
São três os serviços oferecidos; abordagem social, Centro Pop e Casa de Passagem. Tudo começa pela busca ativa da abordagem, que tem o objetivo de fazer com que as pessoas acessem esses outros dois serviços e, após, os encaminhamentos para outras áreas como saúde (99% das pessoas em situação de rua são dependentes de álcool e drogas), além do trabalho realizado para reconstruir o retorno familiar ou vínculos.
Segundo a secretária-adjunta da Semcas, Elenir Chapuis, a maior dificuldade está na adesão aos serviços. “O município tem um olhar sensível para essa questão, com uma boa estrutura. A manutenção das pessoas na rua com oferta de alimentos, cobertor, colchão, entre outras coisas, acaba tornando a adesão mais difícil. O que temos para oferecer é uma alternativa e um novo projeto de vida”, destaca. Elenir ainda fala da redução de danos em casos de resistência: “em situações extremas, em que não conseguimos fazer com que a pessoa acesse nenhum dos serviços, pelo menos tentamos amenizar o frio. Muitas pessoas, infelizmente, não aceitam nem ir ao Centro Pop ou a Casa de Passagem, muito menor aos encaminhamentos que vem depois”.
Na manhã desta terça-feira (26), uma nova abordagem foi feita no local. De lá, uma pessoa foi encaminhada para o hospital, uma para o CAPS AD e uma a Brigada levou para comunidade terapêutica.
No total, Passo Fundo conta com mais de 60 pessoas em situação de rua. Dessas, muitas não são naturais do município. “Passo Fundo é uma cidade polo e de passagem. Muitas pessoas passam por aqui e ficam ou até mesmo vem para cá. O centro Pop, por exemplo, existem cerca de 10 no estado todo, sendo Passo Fundo uma das cidades que tem o serviço”, explica Elenir.
Os serviços
- Casa de Passagem Madre Teresa de Calcutá
Oferece vagas para pessoas em situação de rua ou que estejam de passagem por Passo Fundo e não tenham lugar para ficar. O espaço, que conta com uma equipe profissional e multidisciplinar, é referência para o abrigo dessas pessoas.
- Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – Centro POP
Atua como um serviço especializado para o acompanhamento e o tratamento de pessoas que se encontram em situação de rua por diversas causas, sendo uma importante ferramenta social de reintegração em sociedade.
- Abordagem Social
É um serviço realizado por uma equipe de educadores sociais que identifica famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social em espaços públicos, como trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, uso abusivo de crack e outras drogas. O serviço deve garantir atenção às necessidades imediatas das pessoas atendidas, incluindo-as na rede de serviços socioassistenciais e nas demais políticas públicas, na perspectiva da garantia dos direitos.
Contato
Caso você conheça alguém em situação de rua, faça contato com o setor de Abordagem Social da Secretaria de Cidadania e Assistência Social pelo fone 54-9 9193.9597, disponível 24 horas.
(Foto: Divulgação PMPF)
O Comdica é o órgão normativo deliberativo e controlador da política municipal
Desde a semana passada o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) conta com nova direção. O Comdica é o órgão normativo deliberativo e controlador da política municipal de atendimento a criança e ao adolescente com a função de propor, deliberar e controlar as políticas públicas municipais voltadas para crianças e adolescentes.
A nova composição diretiva é formada por:
Presidente: Salete de Souza
Vice-presidente: Marli Mielkiewicz
1ª secretária: Geneci Vebber
2ª secretária: Izair Salete Borile
1ª tesoureira: Roseli de Fátima da Silva
2º tesoureiro: Sebastião dos Reis
Conselho fiscal
Titulares: Vera Lúcia Samora de Oliveira, Liane Silberschlaq Giareti e Glaucia Gabriela Kissel Brites
Suplentes: Jussara Rodrigues, Thaise Grasiele de Oliveira de Andrade e Maria Anabel Almeida Bonfim
No último ano o Fumdica de Passo Fundo arrecadou cerca de R$ 1 milhão com a campanha
Até o final do ano pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real e pessoas físicas que apresentem declaração de ajuste anual do imposto de renda pelo modelo completo podem destinar recursos ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumdica) na declaração relativa ao exercício de 2020.
No último ano o Fumdica de Passo Fundo arrecadou cerca de R$ 1 milhão com a campanha “Transforme seu Leão em um Leãozinho”, recurso que beneficiou 18 diferentes entidades assistenciais do município. Apesar de expressivo, o valor arrecadado representa menos de 10% do potencial existente no município para a realização de destinações que não geram nenhum ônus para os contribuintes.
Como doar?
No caso de pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real a destinação pode ser integralmente deduzida no ano de 2020 com valores até o limite de 1% do imposto devido apurado. Já para as pessoas físicas que apresentem declaração de ajuste anual do imposto de renda pelo modelo completo (com o aproveitamento das deduções permitidas pela legislação) o limite aproveitável das destinações alcança o percentual de 6% do imposto devido.
Como referido, desde que respeitadas as condições e percentuais estabelecidos, os depósitos realizados em favor do Fumdica podem ser integralmente aproveitados pelos contribuintes, seja para diminuir o valor do imposto a pagar, seja para aumentar o valor do imposto a restituir na apresentação da declaração de ajuste.
Em Passo Fundo, as doações devem ser realizadas através de depósito identificado (nome e CPF ou CNPJ) com crédito ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CNPJ 17.831.372/0001-62) em uma das seguintes contas:
BANRISUL
Agência 0310
Conta 04.130.0270-4
BANCO DO BRASIL
Agência 0092-2
Ag. 28355
Outubro Rosa: entidades se unem pela conscientização sobre o câncer de mama
O Conselho Municipal da Mulher, representado por várias entidades não governamentais e governamentais, e a Coordenadoria da Mulher da Prefeitura de Passo Fundo, em parceria com o Programa Mãos que Ajudam, intensificaram a campanha de conscientização do Outubro Rosa. Cada uma das entidades que se reuniu em seus espaços de trabalho e conversou sobre a prevenção e o cuidado das mulheres no que se refere ao câncer de mama, e também ao cuidado integral de cada uma, no dia 23 de outubro, considerado o DIA D ROSA.
Vários movimentos foram realizados, dentre eles a doação de almofadas de coração e descanso para pacientes em tratamento. A entrega foi feita ao Núcleo de Cuidados Integrativos (NCI) do Instituto do Câncer Hospital São Vicente, materializando essa contribuição e levando um pouco de carinho e conforto aos que encontram-se com dificuldades de saúde. A ação foi bem acolhida pelo setor e o material será encaminhado aos pacientes.
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