Nessa semana aconteceu o encerramento do Curso de Capacitação para Coordenadores e Monitores da Secretaria de Cidadania e Assistência Social – Semcas, que trabalham na Casa da Criança, na Casa da Menina Adolescente, na Casa do Menino Adolescente, na Casa da Mulher e no Albergue Municipal. Ao total foram sete módulos oferecidos nessa formação, que terminou com uma explanação sobre “Apadrinhamento Afetivo”, com a vice-presidente da Sociedade de Auxílio à Maternidade e à Infância – Sami, e coordenadora do Centro de Estudo e Proteção a Infância e Adolescência – Cepia, Laura Bordignon.
Nessa semana aconteceu o encerramento do Curso de Capacitação para Coordenadores e Monitores da Secretaria de Cidadania e Assistência Social - Semcas, que trabalham na Casa da Criança, na Casa da Menina Adolescente, na Casa do Menino Adolescente, na Casa da Mulher e no Albergue Municipal. Ao total foram sete módulos oferecidos nessa formação, que terminou com uma explanação sobre “Apadrinhamento Afetivo”, com a vice-presidente da Sociedade de Auxílio à Maternidade e à Infância – Sami, e coordenadora do Centro de Estudo e Proteção a Infância e Adolescência – Cepia, Laura Bordignon.
O secretário de Cidadania e Assistência Social, Ermindo Simonetti, explicou que foi verificado que esses servidores que trabalham nessas casas não tinham passado por um processo de capacitação e formação para desenvolver essas atividades, e como são tarefas delicadas, foram programados esses módulos de estudo. Ele disse ainda que um dos objetivos, fora à capacitação, é a reflexão e a troca de informações. “Essa oportunidade é a hora para conversar sobre o que está dando certo e sobre o que precisa melhorar. Os monitores têm mostrado muita satisfação”, disse Simonetti.
A palestrante Laura Bordignon, também ressaltou sobre a importância dessa formação: “Não podemos enquanto sociedade, poder público ou qualquer organização, exigir dos funcionários o que não é fornecido. Então para que ele tenha condições de desenvolver o trabalho que está sob sua responsabilidade, de uma maneira consciente e com dedicação, temos que oportunizar esses momentos de crescimento coletivo”, disse. Laura acrescentou que a atividade desses monitores exige uma dose excessiva de carinho, dedicação e amor ao próximo. “Não é um simples emprego, é uma atividade de doação, eles convivem com crianças de extrema vulnerabilidade social, que necessitam de um trabalho técnico e de complementação afetiva”, finalizou.
Sobre sua palestra, de “Apadrinhamento Afetivo”, Laura explicou que no município de Passo fundo, no ano de 2002, já esteve funcionando esse programa com apoio do Governo do Estado, e que apesar de terem tido boas experiências, com o passar do tempo ele foi desativado. Agora, em função do grande número de crianças nos abrigos, algumas com pequenas ou remotas possibilidades de retorno para suas famílias de origem, ou de adoção, o programa já foi reestruturado e está no Conselho Municipal do Direito da Criança –Condica, para ser aprovado e aplicado no município.
Na explanação, Laura frisou que essas crianças têm uma expectativa longa dentro do abrigo, e por isso elas precisam ter a possibilidade de convivência com uma família de referência (padrinho ou madrinha), sob o aspecto afetivo. “É importante que as crianças pensem: ‘Eu moro no abrigo, mas tem alguém que gosta de mim’”, disse. Laura Bordignon salientou que esse apadrinhamento afetivo não é o primeiro passo da adoção, e sim objetiva dar uma estrutura afetiva para a criança, para que ela saiba que não está sozinha no mundo,
As atividades do curso de capacitação envolveram dois grupos de servidores, um no turno da manhã e outro durante a tarde.