Fraldas: um dilema em Passo Fundo
Embora haja dedicação, criatividade e um esforço até comovente dos encarregados de elaborar as fraldas para os portadores de necessidades especiais, a ação dos encarregados na Semas – Secretaria de Assistência Social, nesta tarefa, não atende nem à metade das necessidades da comunidade.
“Usam um equipamento quase artesanal que seguidamente está no conserto” informa a diretora da DAPNE – Divisão dos Portadores de Necessidades Especiais, Jane Corralo. Segundo ela, ao todo no mês de abril foram fabricadas em torno de oito mil fraldas, distribuídas em 1.376 pacotes entre peças GG, G e M. “Se tivéssemos já a nova máquina que urgentemente, a Administração está ultimando só dependendo da autorização da Câmara de Vereadores, a produção seria seguramente o dobro” disse a diretora. Informa também que com a nova máquina, as fraldas para crianças serão fabricadas, o que não está ocorrendo atualmente. A preocupação da Divisão é que com o inverno o consumo de fraldas aumenta, e a requisição da Justiça também tem sido muito freqüente para a DAPNE, já que inexiste outro órgão voltado aos carentes ou a saúde pública que forneçam este material.”
A solução para o problema por enquanto é intermediária, o equipamento que vai ser adquirido custa em torno de seis mil reais, muito menos que o valor da máquina ideal para Passo Fundo que está orçada em torno de trinta e oito mil reais, ";uma iniciativa a ser tomada no futuro”, disse Jane Corralo.