A Secretaria de Assistência Social de Passo Fundo está atendendo em horário especial os beneficiários do bolsa-família que ainda não procuraram a prefeitura para recadastrar seus dados e garantir a manutenção do benefício. Em Passo Fundo, 1620 pessoas tiveram o pagamento suspenso pelo Ministério da Assistência Social, por não terem atualizado os dados cadastrais.
A Secretaria de Assistência Social de Passo Fundo está atendendo em horário especial os beneficiários do bolsa-família que ainda não procuraram a prefeitura para recadastrar seus dados e garantir a manutenção do benefício. Em Passo Fundo, 1620 pessoas tiveram o pagamento suspenso pelo Ministério da Assistência Social, por não terem atualizado os dados cadastrais. Nova chance está sendo dada a estas pessoas, que poderão procurar a Secretaria de Assistência Social até o dia 31 de dezembro. De acordo com a assistente social Elenara Muneron, coordenadora do programa na Semcas, quem não fizer a atualização de dados poderá perder definitivamente o direito ao repasse feito pelo governo federal.
Conforme os registros da Semcas, hoje, 7.812 pessoas são contempladas com o programa e destas, mais de duas mil não tem atualizado os dados conforme estabelecem as regras do programa. Quem teve o benefício cortado ou que ainda não procurou a Semcas para atualizar os dados, precisa regularizar a situação. Para isto, basta levar até a secretaria os seguintes documentos: carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF, título de eleitor, comprovante de renda e de residência, além do atestado de frequência dos filhos na escola.
Para garantir a permanência no programa, também é preciso se enquadrar nas regras impostas pelo Ministério da Assistência Social, como ter renda mensal de até R$ 140,00 por pessoa. Para permanecer no programa é preciso freqüência escolar mínima de 85% para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos e mínima de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos. Ter acompanhamento do calendário vacinal e do crescimento e desenvolvimento para crianças menores de 7 anos; e pré-natal das gestantes e acompanhamento das nutrizes na faixa etária de 14 a 44 anos. Também é exigido freqüência mínima de 85% da carga horária relativa aos serviços sócio-educativos para crianças e adolescentes de até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil.
No estado do Rio Grande do Sul, mais de 55 mil benefícios tiveram o pagamento suspenso. Isso envolve mais de 460 mil famílias. A Secretaria de Assistência Social atende os beneficiários do Bolsa-família de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, sem fechar ao meio dia.