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Além de melhrorar a qualidade de vida, o PAC coloca seus participantes no mercado de trabalho
Com a ideia de buscar a reinserção social e no mercado de trabalho, o Programa Apoiar e Comprometer (PAC), da Prefeitura de Passo Fundo, auxiliou mais de 100 pessoas a mudarem completamente suas vidas e histórias. Aconteceu nessa sexta-feira(11) um almoço festivo com os integrantes emancipados do programa, que cumpriram seu período e agora foram para o mercado de trabalho e conquistaram empregos formais e com direitos trabalhistas.
O prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, na companhia do secretário de Assistência Social e Cidadania, Saul Spinelli, prestigiou o evento. “O que a secretaria faz e o programa é cuidar e melhorar a vida das pessoas, permitindo a reinserção na sociedade, por meio de um trabalho digno e de aprendizagem para enfrentarem as necessidades do mercado. Estão todos de parabéns, conquistaram seus espaços e garantias trabalhistas”, falou Luciano.
Entre os felizes trabalhadores, Gilberto Lautério, com 49 anos e uma família de cinco filhos, agradeceu a chance proporcionada pela ação da Prefeitura. “Minha situação estava complicada, longe da família e desempregado. Achei que não tivesse mais oportunidades. Recebi todo o apoio necessário para me reerguer. Fui encaminhado para um posto de trabalho junto à Secretaria do Meio Ambiente e hoje voltei para casa, tenho meu salário e, agora, sonho com a carteira assinada”, relatou ele, que em breve será encaminhado para uma vaga de emprego formal.
Conforme o secretário Saul, Gilberto foi abordado na praça da Vera Cruz, onde estava morando. “É uma história de muita luta e parceria com o seu Gilberto. Aceitou o desafio e hoje é uma pessoa transformada e com grandes oportunidades”, disse. Conforme explica Saul, essa emancipação significa muitas vezes o retorno ao convívio familiar, a independência financeira e pessoal e a possibilidade de viver com a própria renda.
O programa é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social, que tenham a intenção de entrar para o mercado de trabalho e receber capacitação, inclusive com alfabetização e demais cursos técnicos. Para isso, os integrantes realizam seis horas diárias de serviço e devem comparecer aos cursos de capacitação e palestras da rede. O tempo de permanência no programa é de um ano, com possibilidade de prorrogação por mais um ano.
Foto – Alex Borgmann
