Autor: mosite

Nesta terça-feira, o secretário de Habitação, Clademir Daron, o superintendente regional da Caixa Econômica, Ruben Valter Grams, o gerente geral de Passo Fundo, Leandro Lazarotto e o arquiteto Marcelo Toldo, visitaram o loteamento, para vistoriar as obras das casas populares do loteamento Parque do Sol. No próximo mês, mais 36 casas populares serão entregues pela Prefeitura. O programa foi desenvolvido entre governo municipal e governo Federal, através da Caixa Econômica. Ao todo, serão construídas 100 casas populares no loteamento, a serem entregues em três fases.

Segundo o arquiteto Marcelo Toldo, o novo sistema construtivo de concreto leve estruturado, tem como princípio básico a utilização de concreto para moldagem “in loco” de todas as paredes de uma só vez, a partir do enchimento de formas que já contém, em seu interior, todos os elementos instalados de água, esgoto, esquadrias e eletricidade, armaduras e outros embutidos.

O secretário de Habitação disse que este é um projeto pioneiro, que traz mais agilidade, sendo que está sendo construída uma casa por dia, com a facilidade do empreendimento, e com isso, “se inicia uma nova fase na qualidade das casas populares no município, que trará conforto aos moradores, com uma temperatura agradável, pelo material usado, e com segurança quando houver chuvas fortes e vendavais”, concluiu.

As casas começaram a ser construídas no mês passado, e em poucos dias serão entregues às 36 famílias, que se inscreveram na secretaria de Habitação de Passo Fundo.

A Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef realizou um encontro com os representantes dos municípios que estão recebendo obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nesta quinta-feira. Representando o município de Passo Fundo, o secretário de Habitação, Clademir Daron acompanhou a divulgação e demonstração dos valores investidos pelo Governo Federal em todo o estado. O encontro também contou com a presença dos Ministros, Tarso Genro da Justiça  e dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento.
   
A Chefe da Casa Civil apontou inúmeras obras do Programa no Rio Grande do Sul, e disse que esse é o primeiro estado que a comitiva está visitando, objetivando dar transparência ao processo. Entre outros projetos, Dilma fez uma proposta aos empresários que investem nas construções para ampliar a jornada de trabalho, já que o maior objetivo é acelerar o crescimento, afirmou.

O PAC está completando dois anos de construções no estado, e na oportunidade, foi apresentado o balanço geral dos investimentos. Conforme os dados apresentados, as obras deverão estar concluídas em 2010.
No estado, 21% das obras já estão completas, e Passo Fundo teve um investimento total de R$ 2.360,00 milhões advindos do Governo Federal.

Durante o encontro também foram assinados os primeiros contratos do programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”, implantado em Porto Alegre, que também tem inscrições na secretaria de habitação de Passo Fundo, convênio que foi assinado na última semana entre Caixa Econômica Federal e Prefeitura municipal, pelo prefeito, Airton Dipp.

Entre as obras do PAC estão a construção de rodovias, o Porto de Rio Grande, duplicação de eixos estratégicos consolidados e pavimentações.

Segundo o secretário Daron, “os investimentos são importantes para Passo Fundo, pois eles vêm para atender grandes demandas na habitação, e as obras estão em andamento desde o ano passado, ajudando muitas famílias”. 

A prefeitura de Passo Fundo quer construir nos próximos meses, mais 1320 habitações populares no município. Isso vai ser possível dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, cuja adesão foi assinada ontem (15) na Caixa Econômica Federal, pelo prefeito Airton Dipp e o superintendente da CEF, Ruben Valter Grams.

O prefeito Airton Dipp mostrou-se satisfeito com mais essa oportunidade de a administração levar moradia a quem precisa. Ele destacou que a economia local vai ser movimentada, além “de atender uma importante demanda social através de moradias para famílias de baixa renda.” Dipp anunciou que inicialmente serão 1320 unidades, uma vez que o atual programa não tem número máximo de habilitações. Serão 320 apartamentos no bairro Planaltina, no antigo programa PAR, mais mil residências, em áreas que a prefeitura está adquirindo e repassando à Caixa Federal,  que vai ser a responsável, junto com as construtoras, pela entrega desses imóveis.

Esse é um projeto do governo federal, que visa incentivar a economia dos estados e municípios, bem como gerar empregos na construção civil para pessoas que perderam postos de trabalho por causa da crise mundial, destacou o superintendente da Caixa, Ruben Grams. Ele detalhou, num exemplo, que uma casa de R$ 43 mil, onde a pessoa tenha que pagar prestação de R$ 50,00 durante dez anos, no final ela terá pago R$ 10 mil, entrando o governo federal com um subsídio de R$ 37 mil reais.

Também estavam presentes, o secretário municipal da Habitação, José Clademir Daron e o gerente geral da CEF, agência General Canabarro, Leandro Lazzarotto.

INSCRIÇÕES

O programa contempla principalmente pessoas com renda de 0 a 3 salários mínimos, que terão amplo subsídio do governo federal. Essas já podem procurar a secretaria de Habitação, junto ao antigo quartel do Exército, para se inscrever. O secretário José Clademir Daron, explicou, também, que já existe uma lista de espera de 5400 pessoas, mas que todos os interessados podem comparecer e se cadastrar, porque depois a Caixa Federal vai analisar a situação de cada um.

A prestação do imóvel será de 10% da renda familiar, com um valor mínimo de 50 reais para a mensalidade. Se uma família, por exemplo, tem renda de R$ 800,00, vai pagar R$ 80,00 durante dez anos. Para essa faixa salarial de 0 a 3 salários, não há taxas de inscrição. O programa também beneficia pessoas com renda superior aos 3 salários, sendo que essas poderão procurar as agências da CEF, imobiliárias e construtoras credenciadas. As prestações só começam a ser pagas após a entrega do imóvel.


LOCAIS

Além das 320 unidades no bairro Planaltina a prefeitura já adquiriu áreas que estão sendo repassadas à Caixa Federal, na Vila Donária, para a construção de  80 casas; no bairro Bom Jesus, para 100 casas e no São Luiz Gonzaga, para mais 120 moradias. Outros locais estão sendo analisados para que o município consiga habilitar no mínimo mais mil casas populares, assegurou o secretário Daron.

A Prefeitura Municipal de Passo Fundo, através da Secretaria de Habitação, realizou a entrega oficial de vinte casas populares na Vila Donária, nesta quarta-feira. O projeto “Operações Coletivas”, que tem parceria entre os governos Municipal, Estadual e Federal, tornou realidade o sonho da casa própria para muitas famílias carentes. Com recursos que equivalem a R$ 327 mil, as vinte casas  construídas na região tiveram R$ 30 mil do Governo do Estado, R$ 120 mil da Prefeitura Municipal, juntamente com os lotes doados, e R$ 177 mil advindos do Governo Federal através de recursos do FGTS, com ajuda, sempre indispensável nos programas habitacionais, da Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão dos recursos federais, acompanhamento e fiscalização das obras.

Na oportunidade, o prefeito municipal, Airton Dipp, falou que a atual administração está superando o déficit habitacional que havia antes com “habitações de qualidade e dimensões apropriadas para abrigar as famílias, realizando investimentos que dão qualidade de vida e atendem os anseios dos moradores”, afirmou.

Os novos moradores estão satisfeitos com o programa, como a moradora Cláudia Schaffer Pinheiro, que abriu as portas da sua nova casa para mostrar os aposentos aos presentes no evento. “Estou muito feliz, pois nunca tive moradia própria, sempre fiquei de casa em casa, agora estou realizada”, comentou. A moradora Andréia Maria Lucas, que tem 4 filhos, falou à todos da alegria que sente em poder dizer que mora na sua própria casa: “Vocês não imaginam a felicidade que sinto, a casa ficou bem como eu queria, sem eu nem pedir, eles construíram uma casa perfeita pra minha família, concluiu a feliz moradora. O secretário de Habitação, Clademir Daron, acrescentou: “Hoje se realiza um sonho para mais 20 famílias, e ficamos contentes em contribuir com isso”.

Na próxima semana serão entregues mais 30 casas no Parque Recreio, e em 60 dias o Parque do Sol receberá mais 100 moradias.

A secretaria de Habitação está desenvolvendo o “Plano Local de Habitação de Interesse Social de Passo Fundo”. Para isso, o secretário, Clademir Daron, realizou uma série de reuniões ao longo do mês de março, para esclarecimento sobre o programa à população. Nesta quinta-feira, foram realizadas reuniões para os agentes comunitários de saúde e todos os presidentes de bairro de Passo Fundo.

O Plano consiste na elaboração de formulários com questionamentos entregues à comunidade. Todos os municípios brasileiros deverão apresentar ao Governo Federal o planejamento para resolver problemas habitacionais, e assim, solicitar as verbas federais disponibilizadas para este fim. A elaboração do Plano é condição para que, a partir de 2010, os municípios consigam acessar verbas federais para habitação junto à Caixa Econômica Federal.

De acordo com o secretário Daron, atualmente no Brasil, a Política Habitacional se inscreve dentro de uma concepção de desenvolvimento integrado em que “a habitação não é apenas a casa em que moramos, incorpora também o direito que todos temos aos benefícios de uma cidade – direito à infra-estrutura, saneamento ambiental, transporte coletivo, equipamentos e serviços mais variados”, concluiu. Dentro desta perspectiva, a Administração Municipal de Passo Fundo contratou, através de licitação, a Latus Consultoria para  prestar assessoria nesta tarefa de estudar as características desta cidade e apontar suas necessidades habitacionais.

O questionamento compreende as seguintes perguntas:
1. No seu entender, quais são os maiores problemas habitacionais de Passo Fundo?
2. Quais os maiores problemas habitacionais no bairro em que você mora?
3. Que soluções você daria para estas questões?

Com estas perguntas, a comunidade ajuda a administração municipal a dar início a obras importantes em todos os bairros, melhorando assim, a qualidade de vida de seus moradores.

Uma nova tecnologia, que atualmente é apenas utilizada em São Paulo, está sendo aplicada na construção de 100 casas populares no Parque Morada do Sol, em Passo Fundo. O sistema que usa o concreto como matéria-prima principal, foi conhecido nesta segunda-feira pelo prefeito Airton Dipp.

A tecnologia, que pela primeira vez, é utilizada em Passo Fundo, está sendo usada pela Giacomini Engenharia, empresa vencedora da licitação para a realização dessa obra. Segundo foi explicado ao prefeito Airton Dipp, o sistema monta casas em concreto, utilizando inicialmente estrutura metálica para a montagem. Tudo isso, explicou o engenheiro Ulisses Galileu Giacomini ao prefeito e ao secretário de Habitação, Clademir Daron, barateia o custo final da obra, mantendo a qualidade do empreendimento que terá duração para muitos e muitos anos. Elas possuem inclusive isolamento térmico, completou.

O prefeito Dipp acompanhou a montagem de uma casa e ficou satisfeito com o método, dizendo que “em termos de qualidade o futuro morador terá uma grande tranqüilidade”. Como os trabalhadores ainda estão se adaptando à nova  tecnologia,  o ritmo de construção deve aumentar à medida em que eles tiverem conhecimento pleno do sistema. Segundo o secretário Daron, a previsão é que a empresa consiga, até, construir uma casa por dia.


CASAS

Cada uma das 100 casas  mede 40 m2 , possuindo 2 quartos, sala-cozinha e banheiro. A estimativa é que até maio estejam todas concluídas. Irão morar nas casas populares, 30 famílias que atualmente residem em área de risco no bairro São Bento, às margens de um riacho. Eles irão para lá atendendo um acordo feito pelo município com a justiça. Os demais, são pessoas que estavam inscritas nos programas habitacionais da prefeitura municipal.

A construção das casas está sendo feita em parceira pela administração municipal com o governo federal, sendo que os moradores também irão contribuir para o pagamento. Os valores serão calculados de acordo com a renda de cada um, explicou Daron, acrescentando que esse dinheiro irá para o fundo municipal da habitação a fim de auxiliar na construção de outras habitações populares.