Município estabelece linha de ação para diminuir déficit habitacional

Município estabelece linha de ação para diminuir déficit habitacional

O Governo Municipal vai trabalhar em duas frentes em relação ao tema das ocupações de áreas, que vêm crescendo no município. Numa delas, a Procuradoria Geral do Município cumprirá a obrigação legal de defender o patrimônio público. Em outra, a Secretaria de Habitação vai acelerar os procedimentos para identificar as famílias, cadastrá-las e buscar recursos e área adequada para implantação de projetos habitacionais.  O secretário de Habitação, João Campos, revelou que recebeu a pasta sem as informações mínimas necessárias. “São milhares de famílias, mas vamos trabalhar para recuperar o tempo perdido pela falta de uma política local para a habitação”, afirmou.

O levantamento socioeconômico das famílias em ocupações irregulares no município foi iniciado nesta semana. João Campos conferiu pessoalmente, nesta quinta-feira, a situação nos bairros Leonardo Ilha e São José. “Estamos fazendo um levantamento para identificar quais famílias já estão cadastradas na Secretaria de Habitação e, ao mesmo tempo, orientando as que não estão a se inscreverem o quanto antes”, disse.

De acordo com o secretário, a intenção é ampliar o número de famílias atendidas pelos programas habitacionais, mas os critérios devem ser respeitados para não cometer injustiça com as famílias já cadastradas.  Muitas dessas famílias, observou o secretário, há anos residem em áreas de risco ou em situações precárias.

Para enfrentar a falta de moradia, João Campos informou que a Secretaria está identificando novas áreas no município que possam abrigar conjuntos habitacionais. A ideia é realizar parcerias da Prefeitura com a Caixa Econômica Federal e construtoras, a exemplo do que ocorre no Bairro Donária. Ele lembra que naquele local estão sendo construídos blocos habitacionais que devem beneficiar cerca de 120 famílias.

CRITÉRIOS – Entre os critérios para fazer parte do cadastro da Secretaria de Habitação estão: residir em áreas de risco, famílias em que a mulher é responsável pelo sustento familiar e famílias com renda máxima de até R$ 1.395,00.

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Atualizado em 10 de janeiro de 2013.