Entidades apoiam decreto de fechamento do comércio

CDL, Acisa e Sindilojas comentam a medida, necessária diante do cenário do coronavírus

Após o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, ter decretado, nessa quinta-feira (19), o fechamento do comércio e de outros espaços que concentram aglomeração de pessoas, as entidades de classe se manifestaram em favor da medida. Elas entendem que a ação é necessária diante do cenário do novo coronavírus.

O presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Sérgio Giacomini, destaca que é importante as empresas levarem em consideração que, com o fechamento, o Município busca proteger a população do contágio. “A CDL entende que estão sendo tomadas decisões baseadas em dados e experiências já vividas por outras nações e que não há estrutura para enfrentar o avanço dessa epidemia que, sem prevenção, é exponencial”, enfatiza.

Falando sobre os impactos econômicos provados pelas mudanças que visam prevenir e enfrentar o Covid-19 em todo o país, Giacomini pondera que, neste momento, a maior preocupação deve ser com as pessoas. “É natural estarmos todos apreensivos em relação ao impacto econômico que teremos em nossas empresas, que, sem dúvidas, será grande. Não podemos ainda prever a dimensão e as consequências. Mas devemos considerar que a vida é o bem maior que temos”, enfatiza.

No mesmo sentido, o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acisa), Evandro Silva, manifesta apoio ao decreto. “Ele é assertivo neste momento para que se diminua imediatamente a circulação de pessoas e os efeitos do Covid-19 em nosso município”, analisa.

Para o presidente do Sindolojas, Jefferson Kura, a medida de fechamento do comércio e de outros espaços com aglomeração é rígida, mas necessária para preservar a saúde de toda a população. “É uma atitude correta, e a Prefeitura tem o nosso apoio. Essa é uma situação de calamidade e que exige decisões”, diz. Kura afirma, ainda, que o Sindilojas preconiza que os empresários sigam as recomendações do município, que são vão ao encontro de providências tomadas em inúmeros outros locais do mundo. “Pedimos sensatez na relação das empresas com os seus funcionários nesse momento difícil para todos”, orienta.

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Atualizado em 20 de março de 2020.