Foram concluídas com sucesso as obras de perfuração do poço de águas termais do Parque da Roselândia, momento que foi celebrado nesta quinta-feira

Foram concluídas com sucesso as obras de perfuração do poço de águas termais do Parque da Roselândia, momento que foi celebrado nesta quinta-feira por empresários e diversas autoridades do município, lideradas pelo prefeito Airton Dipp. Com extensão de 930 metros, o poço tem uma vazão de aproximadamente 50 mil litros por hora e uma temperatura média de 40º.
“O passo inicial foi dado”, comemorou o prefeito municipal, Airton Lângaro Dipp, ressaltando que o objetivo é transformar aquele região em um ponto de atração turística do município. De acordo com ele, o próximo passo será o encaminhamento da água para análise do Ministério de Minas e Energia, e após sua consumação, em cerca de 60 dias será liberado o alvará de lavra para a exploração comercial.
Sobre a água oferecer condições, Dipp se mostrou tranquilo, pois o poço atingiu o lençol freático Aquífero Guarany, que é responsável por abastecer os balneários da região da Produção e do Alto Médio Uruguai.
Também presente, o diretor da Fundação Zoobotânica Cultural e de Turismo Roselândia (Funzoctur), Antônio Augusto Reveillau, ressaltou que esse é um momento importante para o desenvolvimento do turismo do município de Passo Fundo, pois após a liberação do alvará de lavra, os sócios do futuro empreendimento começam a construir o balneário, que tem previsão de um ano para ficar pronto. Reveillau disse ainda que essa conquista da comunidade, foi um dos desafios de quando assumiu a direção da fundação.
Um dos proprietários do empreendimento, Vilmar Dalmina, da empresa Água Viva Poços Artesianos, ressaltou que tudo ocorreu dentro do esperado: profundidade, vazão e temperatura da água, que segundo ele, tem condições de atender balneários. Ele ainda parabenizou a o trabalho da administração municipal nesse processo, e de seu sócio, Luiz Alberto Alban, da DFA Empreendimentos LTDA.
Na oportunidade, Dipp também salientou que quando foi assinado o protocolo de intenções, existiu a preocupação do Executivo para que o parque fosse público, e não um empreendimento fechado da rede hoteleira. “Com isso ampliamos o acesso para os passo-fundenses e para os turistas”, disse.