Passo Fundo pode ter centro de reabilitação para pessoas com paralisia cerebral

Foi apresentada ao prefeito Luciano Azevedo nesta sexta-feira a proposta de criação de um Centro de Reabilitação para Crianças com Paralisia Cerebral em em Passo Fundo.

Foi apresentada ao prefeito Luciano Azevedo nesta sexta-feira a proposta de criação de um Centro de Reabilitação para Crianças com Paralisia Cerebral em em Passo Fundo. A representante do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Educação Condutiva - Poder e fazer - Andreza Rebechi, em companhia do vereador Aristeu Dalalana, expôs detalhes do projeto e falou sobre o trabalho que seria prestado pela entidade. O iniciativa seria a única no estado do Rio Grande do Sul, pois só a cidade de Itajaí (SC) tem este tipo de instituição.

“Necessitamos de uma infraestrutura para atender a demanda e oferecer recuperação física, mental, psicológica e social, através de um centro de reabilitação dotado de instrumental técnico e de profissionais adequados”, destacou Andreza. O Centro visaria a habilitação e a reabilitação de crianças e adolescentes com sequelas motoras de paralisia cerebral, por meio da Educação Condutiva, que compreende o ser integral, não objetivando apenas melhorar das tarefas motoras e funcionais, mas transformar o desenvolvimento em sua totalidade, incluindo os aspectos emocionais e intelectuais de seus participantes.

Este seria um projeto inovador no atendimento às pessoas com sequelas de paralisia cerebral, pois estabelece uma mudança de perspectiva mecânica para uma concepção de aprendizagem consciente e ativa. A Educação Condutiva busca estimular ao máximo as possibilidades de cada pessoa, alcançando a independência bio-psicossocial. Para isso, o trabalho desenvolve-se num processo contínuo, ativo e resultante da integração das dimensões motora, afetiva e cognitiva, oferecerá as condições de desenvolvimento que lhes oportunize a inclusão social.

“Temos a compreensão de que a possível criação estrutural do Centro de Reabilitação, com profissionais e orientadores adequados, ajudará este grupo a transpor as barreiras da desigualdade e, desta forma, justificará os objetivos de ampliar e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes a uma vida social mais completa e efetiva”, observou o prefeito Luciano Azevedo, que determinou a secretaria de Saúde e a Procuradoria Geral do Município, para realizar estudo da viabilidade da implantação.

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Atualizado em 30 de agosto de 2013.