Utilização se tornou obrigatória a partir de decreto municipal publicado nesse domingo (19)
Assim como muitas cidades do Brasil, Passo Fundo tornou obrigatório o uso de máscaras como recuso para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. A medida segue orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, que recomendam a utilização mesmo por pessoas sem sintomas de Covid-19.
O decreto municipal torna imprescindível o uso de máscara não profissional, que pode ser descartável ou reutilizável, para todas as pessoas em deslocamento pelas ruas, nos espaços públicos e em todos os estabelecimentos com funcionamento autorizado. Em caso de necessidade, ela poderá ser substituída por qualquer outro instrumento que proteja o nariz e a boca.
A fiscalização será feita por uma força-tarefa, que inclui a Secretaria de Segurança Pública e instituições de segurança, como a Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. O secretário da pasta, João Darci Gonçalves, considera que a ação conjunta irá assegurar o cumprimento pela população. “O uso da máscara é um dos meios de contenção do vírus. O trabalho com os órgãos de segurança trará um pouco mais de segurança na vida de todos nós”, justifica.
Uso obrigatório para salvar vidas
Estudos realizados apontam que grande parte das infecções provocadas pelo coronavírus ocorreu a partir da transmissão por pessoas sem sintomas. Pelo fato de as máscaras funcionarem como barreiras físicas que impedem que partículas se espalhem no ar, a sua utilização tem deixado de ser uma orientação para ser uma determinação em muitas cidades.
A secretária da Saúde, Carla Beatrice Gonçalves, afirma que o uso por parte de toda a população tem se mostrado positivo e efetivo na redução da velocidade de transmissão. “E essa menor velocidade de transmissão é importante para que consigamos atender todas as pessoas que necessitem”, declara.
A determinação do Município, conforme ela, é necessária para que menos casos sejam registrados simultaneamente. “É uma determinação para que consigamos ampliar a proteção das pessoas e garantir que menos pessoas fiquem doentes e que consigamos salvar mais vidas”, defende.